quinta-feira, 26 de março de 2015

19 apps para iOS que todo DJ deve testar ou, pelo menos, conhecer


Se você é DJ com certeza já de deu conta que nos últimos anos tem aparecido uma boa quantidade de aplicações para transformas iPads ou iPhones em um completo sistema de gravação, ou em uma ferramenta auxiliar que irá completar o seu setup de DJ. Grande parte dessas apps não passam de meras curiosidades para realizar experimentos sonoros não chegando nem perto de ser realmente algo profissional. Mas, com o tempo, isso tem mudado, tanto pela potência dos dispositivos, que a cada lançamento são velozes e poderosos, como também pela estabilidade e funcionalidade das aplicações que vão surgindo no mercado, chegando ao ponto de hoje em dia querermos incorporar um iPad no setup. A possibilidade de poder empregar interfaces de áudio e controladores MIDI da classe compliant, assim como alguns controladores e interfaces específicas de determinados fabricantes que chegaram a acordos com a Apple, têm elevado exponencialmente o interesse por usar os pequenos dispositivos da Apple, especialmente por aficionados, que com pouco investimento passam a ser sentir DJs. O interesse vai mais além de usar o iPad como substituto do computador e portanto como dispositivo del ordenador y por tanto como dispositivo que executa a reprodução das músicas, já que também podemos empregar o iPad como um completo controlador tátil para qualquer software software que tenhamos rodando no computador, como dispositivo para gravar as sessões ou como groovebox para acompanhar as mixagens.


É totalmente certo que um iPad não é um dispositivo que inicialmente foi especificamente projeto para DJs, mas os computadores também não eram e agora eles exercem um papel importante, chegando ao ponto de ser indispensáveis.



Antes de começar a testar as apps temos que observar algumas questões técnicas. Se vamos testar as apps temos que observar como usar o hardware MIDI ou de áudio com o dispositivo iOS. Podemos utilizar interfaces de áudio USB ou controladores MIDI que sejam class compliant, habitualmente esta classe de dispositivos são reconhecidos porque não necessitam drivers para funcionar com um computador. Se você não estiver certo se o seu dispositivo é ou não class compliant, consulte o seu manual ou o site do fabricante. Para conectar esse dispositivos será necessário o adaptador Camera Connection Kit – que daqui por diante chamaremos de CCK para abreviar –, comercializado pela Apple por 29€ que irá transformar a porta Lightning do dispositivo iOS em uma porta USB.



Mesmo com o CCK alguns dispositivos class compliant que são alimentados totalmente pela porta USB podem dar mensagens de erros quando conectados; isto se deve ao fato de que não recebem alimentação suficiente, o que pode ser solucionado. Devemos usar um hub USB alimentado, conectar o hub ao dispositivo iOS utilizando o CCK, e depois conectar a interface ou o controlador MIDI no hub. Este método também serve para conectar vários controladores MIDI, ou um controlador MIDI e uma interface de áudio externa simultaneamente. Também existem alguns dispositivos controladores que podem empregar modos especiais de consumo de energia reduzido quando usados com iOS – costumam ser controladores com muita iluminação – , e implica pressionar alguma combinação de botões enquanto se conecta o aparato, consulte o manual para certificar se o seu controlador possui algum destes modos de uso. Lembre-se que quando usamos o CCK, ainda que estejamos empregando um USB alimentado, o dispositivo iOS estará usando a sua bateria e não tomará energia do hub. Sendo assim, se for fazer algo "ao vivo", certifique-se de ter carga suficiente na bateria.

Existem também alguns dispositivos controladores que mesmo não sendo class compliant funcionam com iOS graças a acordos de seus fabricantes com a Apple. Esses dispositivos somente costumam ser 100% compatíveis com determinadas aplicações, normalmente desenvolvidas pela mesma empresa que fez o hardware – e costumam utilizar cabos próprios. Dois exemplos muito conhecidos são o Kontrol Z1 e o Kontrol S2 MK2 da Native Instruments, que apesar de sua interface de áudio poder ser usada com qualquer aplicações, suas funções de controle estão restritas ao Traktor DJ. De forma curiosa estes aparatos permitem a carga da bateria enquanto são usados. 


Também é importante destacar que para poder aproveitar algumas das apps é necessário o uso do Audiobus, uma app de roteamento de áudio entre aplicações vendido na App Store, e cuja capacidade pode ser aumentada com uma expansão de roteamento. 

Algumas aplicações são para iOS, todas foram testadas com no iPad. Algumas têm versão específica para iPhone e outra para iPad enquanto que outras são universais. Já outras estão disponíveis para Android, nesse caso, os links para downloads são indicados para a dita plataforma.

Apps para Mixar

A grande maioria das apps para mixar em iOS são adaptações de softwares criados originalmente para computadores, uma ou outra foi desenvolvida exclusivamente para iOS. As apps que são mostradas as seguir permitem realizar no mínimo as funções básicas que um DJ precisa: poder carregar pelo menos duas músicas, poder controlar sua velocidade de reprodução – tempo –, controlar seus níveis de mixagem, equalização e preview. Vejamos as melhores apps neste campo.

Traktor DJ

A Native Instruments criou com o Traktor uma marca de êxito entre os DJs profissionais e aficionados, e exportar esta marca para ao território iOS foi outro êxito para a empressa alemã. Traktor DJ foi eleita como uma das apps para iOS do ano 2013, numerosas publicações elogiaram a app pelo seu uso simplres, sua boa adaptação à interface tátil – grandes botões e faders, controle de efeitos tipo Kaoss Pad– , seus fantásticos resultados, possibilidade de gravar sessões, integração com os playlists do iTunes... Vendeu de montão e além disso, a Native Instruments acordou com a Apple que seu hardware Kontrol Z1, Kontrol S2 MK2 e Kontrol S4 MK2 fosse compatível com iOS e a app através de um cabo de 30 pinos – devemos usar um adaptador na Lightning em dispositivos iOS atuais – . A app também permite usar hardware de áudio class compliant e realizar a mixagem em um mixer externo, ainda que não permita usar nenhum controlador MIDI que não seja um dos três nomeados da NI. O rendimento da app é muito bom mesmo em dispositivos mai antigos como o iPad 2 ou o iPad Mini da primeira geração. Na ulima grande atualização da app foram adicionadas funções ao modo freeze que podem ser obtidas através de campra in-app.


Apesar de todas as grandes qualidades da app, temos que lembrar algumas questões com as quais nem todo mundo está contente. Por padrão, as canções são sincronizadas automaticamente entre eleas e não é possível controlar o tempo individualmente a não ser que tenhamos um Kontrol S2 MK2 ou S4 MK2, e ainda que no final das contas uma das tarefas de um DJ seja acompassar canções, pra muita gente este trabalho não é bem feito. A retirada do sincronismo de metadatos da biblioteca musical com o Traktor Pro também não foi bem recebida pelos usuários, e a implementação com o Audiobus é incompleta, já que quando é usada em combinação com este sistema de roteamente de áudio entre apps, se perde toralmente a possibilidade de preview. O hardware Z1, S2 e S4 é incompatível com Audiobus. Apesar desses problemas, o Traktor DJ merece ser testado e conhecido.
Para adquirir o Traktor DJ vá na App Store

Djay 2

A versão para iOS do Djay é uma adaptação direta do software para OSX. A versão para OSX tinha funções simples, porém eficazes, isso sem falar no preço muito baixo o que fez sucesso entre os DJs aficcionados. A app imitava de forma fotorrealista um setup básico de dois pratos e um mixer, e empregava como biblioteca o iTunes, de fato na app não se pode editar metadatos ou playlists, isso deve ser feito no iTunes. Essas características foram mantidas na versão para iOS, com a possibilidade de ver as formas de onda com mais detalhe e o advento de um sampler simples. Completam o pacote de funções interessantes a detecção e alteração automática de tonalidade para a mixagem harmônica e a possibilidade de compartilhar informação de hotcues com a versão para computador através do iCloud.


A app pode ser controlada através de controladores com interface de áudio incorporada que são conectadas com o CCK, mas não permite mapear qualquer controlador, somente podemos usar uma lista de 12 controladores, dos quais podemos dizer que o iDJ Pro e o Mixdeck Quad da Numark, junto com o Beatpad da Reloop e o Spin 2 da Vestax são os úniccos que podem ter certa seriedade. Este seja talvez o ponto fraco do programa, ter uma compatibilidade baixo com controladores, algo que não melhora com o fato de que não permite configurar o roteamento do áudio para realizar uma mixagem externa. No entanto, possui uma carta na manga que faz recuperar alguns pontos perdidos: a sua integração com o Audiobus é muito boa e podemos rotear o sinal master através de outras apps de efeitos, enquanto conservamos intacta o preview, algo que não conseguimos fazer com o Traktor DJ.
A última característica que foi adicionada na app foi a capacidade de carregar música do Spotify caso se possua uma conta premium, e além diss empregar o sistema de recomendação musical Match. Apesar disso, quando usamos o Spotify é desativada a função de gravação de sessões e se bloqueia o uso do Audiobus, e não podemos mais empregar música armazenada localmente na app do Spotify, somente podemos acessar o catálogo online.
Para adquirir o Djay 2 vá na App Store. Também está disponível para sistema Android.

DJ Player

Desenvolvida pelo húngaro Gábor Szántó e sua pequena empresa iMect, a DJ Player é provavelmente a app para mixar mais completa que existe. Suas funcionalidades quase podem replicar as de um software para computador como o Serato DJ, e empregando para isso dispositivos de muito menos capacidade de potência. A chave para isso, segundo Szántó, foi desenvolver o DJ Player sem empregar as bibliotecas que a Apple entrega aos desenvolvedores , e realizando todo o trabalho de programação desde o zero. O resultado é uma app que permite mixar em 4 decks, efeitos, hotcues e hotloops, sincronismo automático com beatgrids, gravação de sessões, carregar música do Deezer – com uma conta premium – e do Dropbox, empregar qualquer interface de áudio ou controlador MIDI class compliant que possa ser conectado com CCK, e controlar Vinyl de código de tempo em modo relativo. Tudo isso feito com uma fabulosa latência de 3ms em iPads relativamente antigos.


Com respeito ao suporte de controladores, existem 17 já mapeados – ultimamente foi adicionado o Reloop Neon e o Akai AMX – que podem ser usados diretamente depois de serem conectaods, e podemos mapear qualquer outro controlador graas a um sistema próprio de mapeamento. A mixagem pode ser feita internamento ou podemos rotear o áudio de cada reprodutor virtual através da interface de áudio que estivermos utilizando em um mixer externo.
A app pode ser baixada e testada gratuitamente na App Store, para uso completo e algumas funções adicionais você irá pagar perto de 10 dólares.

Cross DJ

A Mixvibes criou todo um ecosistema em torno da marca Cross, convertendo-a em um sistema para mixar disponível nada menos que no Windows, OSX, Linux, iOS e Android. A versão móvel para iOS consegue ser algo parecido com a versão para computador, já que suas funções são muito inferiores, mas o rendimento é muito bom.
A interface interface é espartana mesmo que bem adaptada ao território tátil, com controles grandes, de projeto simples e fáceis de identificar. Conta com sincronismo automático por beatgrids editáveis, 8 hotcues, loops automáticos, looproll, identificação de tonalidade, quantização ajustável… e uma integração bastante boa com a biblioteca do iTunes. Possui um rendimento francamente bom e analiza muito rápido as canções, todo isso unido à sua interface, dá praticidade a essa app.

O software suporta qualquer interface de áudio que seja conectada via CCK, e temos opção de realizar internamente a mixagem ou rotear o áudio de cada deck para um mixer externo. Com respeito ao controle MIDI, a app suporta 11 controladores premapeados de gama media-baixa, onde os únicos a serem destacados são o Spin 2 e o Mixtrack Pro 2. Não há como mapear outros controladores que não sejam da lista oficial.

Uma boa característica é que se pode carregar música diretamente do Soundcloud, e não é necessário ter uma conta para isso.

Para adquirir vá na App Store.


Aplicações de controle

O iPad pode se transformado em uma superfície de controle para software de DJs graças a algumas aplicações. Existem tanto aplicações desenvolvidas para controlar um software concreto, como aplicações que permitem desenhar nossa própria superfície de controle.


Touch OSC

Provavelmente é a app mais popular e uma das mais simples de usar. Com pouco dinheiro e uma leva curva de aprendizagem podemos desenhar superfícies funcionais de controle empregando controles bem simples. Existem inúmeros templates criados por muitos usuários para todo tipo de software para DJs. O desenho dos modelos deve ser feito em um computador empregando uma ferramenta feita em Java, que certamente necessita de uma versão antiga para funcionar – pelo menos em OSX.


Recentemente a própria aplicação foi atualizada e agora além das mensagens OSC e MIDI convencionais, é permitido enviar sysex – ainda que isto não seja de muita utilidade para DJs –, e atalhos de teclado, com os quais podemos emular um teclado virtual em Touch OSC por si necessitamos fazer buscas de canções em nosso software e o teclado do computador está muito longe. A app pode enviar mensagens inalambricamente e de forma cabeada empregando alguma das muitas interfaces MIDI que o iOS suporta.
Atualmente a versão para Android é praticamente igual a do iOS apesar de que durante bastante tempo houve limitações.
Está disponível na App Store e no Google Play.


Lemur

O Lemur começou sendo um dispositivo autônomo com tela tátil fabricado pela Jazzmutant, que executava um software de controle tátil francamente avançado. Com o aumento da popularidade dos tablets atuais, foi questão de tempo que esses tablets rodassem software parecido com o Lemur e o produto ficaria fora do mercado. Mas isso não fez o Lemur desaparecer, já que a empresa Liine chegou a um acordo e adaptou o software da Jazzmutant para rodar primeiro em dispositivos iOS e posteriormente em Android.


O Lemur permite desenhar templates de controle que pode ir de uma enorme simplicidade a um extensa complexidade. Conta com bastantes elementos de controle cuja funcionalidade e aspecto podem ser personalizados ao máximo, além de incluir atualmente elementos de controle que servem para a criação de sequenciadores – muito útil com Remix Decks ou com qualquer outro tipo de sampler integrado com software para DJs – e um novo elemento chamado Canvas que serve para os mais atrevidos programarem seus próprios controles.
A aplicação permite desenvolver templates desde um software para computador ou desde a própria aplicação Lemur, esta última opção funciona bem para desenvolver templates simples.

Disponível para compra na App Store e para Android no Google Play.



Serato Remote

Sabendo que muita gente estava usando apps como o Touch OSC ou Lemur para controlar Scratch Live e Serato DJ, os neozelandeses da Serato decidiram desenvolver sua própria aplicação específica de controle tátil para seu software.

O Remote permite controlar o movimento pela biblioteca de canções e o carregamento das mesmas, as funções de Play e Sync, hotcues e hotloops, loops automáticos e loop rolls, efeitos, o modo slicer, o sampler… assim como visualizar a forma de onda geral das canções na reprodução e informação das mesmas. Funciona muito bem, sua configuração é realmente simples, e quando usamos cabo a latência é quase inexistente.
Toda interface guarda um desenho similar ao software Serato, espartano e geométrico, porém efetivo. Todos os controles são de tamanho grande, tornando quase impossível clicar em um lugar errado na tela, e estão dispostos ao longo de várias paginas.
Os únicos defeitos talvez seja o fato de ate o momento não permitir needlesearch empregando a tela tátil e a representação da forma de onda, algo que de fato fazemos inconscientemente quando usamos a aplicação pensando que ela pode, e que mesmo possuindo controles para se deslocar pela biblioteca musical, esta não pode ser vista na tela do iPad.


Disponível para compra na App Store


Cross DJ RMT

Assim como a Serato, a Mixvibes decidiu a bastante tempo desenvolver uma aplicação de controle remoto para seu software, porém com um enfoque diferente. Cross DJ RMT emula, tanto no aspecto como em funções que controla, o controlador U-Mix Control Pro 2 que fabrica Mixvibes, ou dito de outra forma, apresenta a interface clássica de um controlador DJ.


Possui controles completos para mixagem e efeitos, transporte para dois decks, seis hotcues por deck, loops automáticos, jogs com função pitchbend, scratch e busca. Uma função fantástica de navegação que possibilita visualizar a biblioteca musical do Cross em um iPad e navegar por ela tatilmente. Podemos visualizar toda a interface com o iPad na horizontal, ou vê-la em três partes com um aumento considerável do tamanho dos controles colocando o iPad na posição vertical – portrait –.
Disponível para compra na App Store


Aplicações “groovebox”

Muitos DJs, especialmente em gêneros como o Techno ou House, se atrevem a incluir uma bateria eletrônica ou um groovebox em seus setups para adicionar bases alternativas ou incluir sequências sintéticas adicionais em suas mixes. Caso possua um iPad, você então tem um groovebox com qual poderá usar a sua criatividade nas sessões, e estas são algumas aplicações com as quais você poderá improvisar ritmos de forma simples e objetiva.


Auxy: Beat Studio

Auxy é uma ferramenta muito simples para criar sequências formadas por quatro pistas, uma de bateria eletrônica, outra de baixo e duas de sintetizador. Sua interface é muito simples e intuitiva, dispomos de uma grade sobre a qual criamos as sequências da cada pista desenhado as notas em um editor tipo piano roll. Depois, pressionando em cada sequência já criada, a disparamos. Cada pista tem cinco sons – ou kits, no caso da bateria eletrônica – para escolher um par de parâmetros modificáveis e um controle de volume. 



Podemos escolher a escala em que introduzimos as notas e o andamento (tempo), gravamos disparando sequências e alterando parâmetros para depois compartilhar a gravação por e-mail, dropbox, audiocopy…
O melhor de tudo é que o Auxy faz tudo muito bem para o simples que é a aplicação, e não nada difícil improvisar sequências simples de percussão, baixo e synth. E acima de tudo, é grátis.

Disponível na App Store.


Rebirth RB-338

Isso mesmo, é o Rebirth. Aquele programa da Propellerheads que nos deixou maravilhados faz uns 18 anos emulando as baterias eletrônicas clássicas TR-808, TR-909 e TB-303. Ele continua existindo, e segue vivo em iOS, e funciona muito bem. Se você gosta de techno então você gosta do Rebirth, e se quer fazer como Jeff Mills e colocar uns ritmos demolidores de TR-909 em seu set ou colar algumas sequências de Acid que derretam a pista de dança, seria uma boa ideia preparar essas sequências em casa com o Rebirth. Funciona e soa exatamente como a aplicação original, com as mesmas virtudes e defeitos, e suporta alguns dos famosos “mods” para Rebirth que modificavam o seu aspecto e sons.


Dispõe de um modo especial de disparo de sequências que aproveita melhor a tela tátil e tem capacidade para ser sincronizado com sinais externos de clock MIDI. Seu único defeito, e muitos usuários pedem, até suplicam, é que não implementa a possibilidade de mapear nenhum controlador MIDI com o qual se possa manipular os knobs dos dispositivos que emula. Outra coisa é que quando usado em um iPad Mini a interface fica com os controles muito pequenos e consequentemente se torna difícil de operar.


Disponível na App Store

DM1

Se somente precisamos de uma bateria eletrônica para nossos sets, o DM1 é a solução. Esta app simples é uma bateria eletrônica com nove sons por kit, sequenciador por passos com patterns de 16 ou 32 passos, seção de mixagem, dois módulos de efeitos controlados por pads X/Y, 99 kits diferentes que emulam quase qualquer bateria eletrônica ou set de sons percussivos, possibilidade de criar kits de usuário com sons tomados da biblioteca do iTunes, Dropbox, Audiopaste ou carregá-los do computador com File Sharing – o que além de sons percussivos nos dá a possibilidade de sequenciar qualquer tipo de som – , e um modo “song” onde podemos programar uma ordem de reprodução para os patterns que vamos criando. Podemos inclusive automatizar os efeitos.


Possui uma implementação MIDI decente, que nos permite através do CCK conectar um teclado ou um controlador de pads para disparar os sons do DM1, e também enviar e receber MIDI e clock MIDI de/para dispositivos externos ou outra app. A tudo isso devemos somar a compatibilidade com Audiobus, o que nos brinda uma app que se dá muito bem com outras. O design fotorrealista da interface, e sua boa distribuição de controles e funções ajuda a melhorar ainda mais o programa. E ainda por cima, é muito fácil de usar.

Disponível na App Store




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