Se você é DJ com certeza já de deu conta que nos últimos anos tem aparecido uma boa quantidade de aplicações para transformas iPads ou iPhones em um completo sistema de gravação, ou em uma ferramenta auxiliar que irá completar o seu setup de DJ. Grande parte dessas apps não passam de meras curiosidades para realizar experimentos sonoros não chegando nem perto de ser realmente algo profissional. Mas, com o tempo, isso tem mudado, tanto pela potência dos dispositivos, que a cada lançamento são velozes e poderosos, como também pela estabilidade e funcionalidade das aplicações que vão surgindo no mercado, chegando ao ponto de hoje em dia querermos incorporar um iPad no setup. A possibilidade de poder empregar interfaces de áudio e controladores MIDI da classe compliant, assim como alguns controladores e interfaces específicas de determinados fabricantes que chegaram a acordos com a Apple, têm elevado exponencialmente o interesse por usar os pequenos dispositivos da Apple, especialmente por aficionados, que com pouco investimento passam a ser sentir DJs. O interesse vai mais além de usar o iPad como substituto do computador e portanto como dispositivo del ordenador y por tanto como dispositivo que executa a reprodução das músicas, já que também podemos empregar o iPad como um completo controlador tátil para qualquer software software que tenhamos rodando no computador, como dispositivo para gravar as sessões ou como groovebox para acompanhar as mixagens.
É totalmente certo que um iPad não é um dispositivo que inicialmente foi especificamente projeto para DJs, mas os computadores também não eram e agora eles exercem um papel importante, chegando ao ponto de ser indispensáveis.
Antes de começar a testar as apps temos que observar algumas questões técnicas. Se vamos testar as apps temos que observar como usar o hardware MIDI ou de áudio com o dispositivo iOS. Podemos utilizar interfaces de áudio USB ou controladores MIDI que sejam class compliant, habitualmente esta classe de dispositivos são reconhecidos porque não necessitam drivers para funcionar com um computador. Se você não estiver certo se o seu dispositivo é ou não class compliant, consulte o seu manual ou o site do fabricante. Para conectar esse dispositivos será necessário o adaptador Camera Connection Kit – que daqui por diante chamaremos de CCK para abreviar –, comercializado pela Apple por 29€ que irá transformar a porta Lightning do dispositivo iOS em uma porta USB.
Mesmo com o CCK alguns dispositivos class compliant que são alimentados totalmente pela porta USB podem dar mensagens de erros quando conectados; isto se deve ao fato de que não recebem alimentação suficiente, o que pode ser solucionado. Devemos usar um hub USB alimentado, conectar o hub ao dispositivo iOS utilizando o CCK, e depois conectar a interface ou o controlador MIDI no hub. Este método também serve para conectar vários controladores MIDI, ou um controlador MIDI e uma interface de áudio externa simultaneamente. Também existem alguns dispositivos controladores que podem empregar modos especiais de consumo de energia reduzido quando usados com iOS – costumam ser controladores com muita iluminação – , e implica pressionar alguma combinação de botões enquanto se conecta o aparato, consulte o manual para certificar se o seu controlador possui algum destes modos de uso. Lembre-se que quando usamos o CCK, ainda que estejamos empregando um USB alimentado, o dispositivo iOS estará usando a sua bateria e não tomará energia do hub. Sendo assim, se for fazer algo "ao vivo", certifique-se de ter carga suficiente na bateria.
Existem também alguns dispositivos controladores que mesmo não sendo class compliant funcionam com iOS graças a acordos de seus fabricantes com a Apple. Esses dispositivos somente costumam ser 100% compatíveis com determinadas aplicações, normalmente desenvolvidas pela mesma empresa que fez o hardware – e costumam utilizar cabos próprios. Dois exemplos muito conhecidos são o Kontrol Z1 e o Kontrol S2 MK2 da Native Instruments, que apesar de sua interface de áudio poder ser usada com qualquer aplicações, suas funções de controle estão restritas ao Traktor DJ. De forma curiosa estes aparatos permitem a carga da bateria enquanto são usados.
Também é importante destacar que para poder aproveitar algumas das apps é necessário o uso do Audiobus, uma app de roteamento de áudio entre aplicações vendido na App Store, e cuja capacidade pode ser aumentada com uma expansão de roteamento.
Algumas aplicações são para iOS, todas foram testadas com no iPad. Algumas têm versão específica para iPhone e outra para iPad enquanto que outras são universais. Já outras estão disponíveis para Android, nesse caso, os links para downloads são indicados para a dita plataforma.
Apps para Mixar
A grande maioria das apps para mixar em iOS são adaptações de softwares criados originalmente para computadores, uma ou outra foi desenvolvida exclusivamente para iOS. As apps que são mostradas as seguir permitem realizar no mínimo as funções básicas que um DJ precisa: poder carregar pelo menos duas músicas, poder controlar sua velocidade de reprodução – tempo –, controlar seus níveis de mixagem, equalização e preview. Vejamos as melhores apps neste campo.
Traktor DJ
A Native Instruments criou com o Traktor uma marca de êxito entre os
DJs profissionais e aficionados, e exportar esta marca para ao
território iOS foi outro êxito para a empressa alemã. Traktor DJ
foi eleita como uma das apps para iOS do ano 2013, numerosas
publicações elogiaram a app pelo seu uso simplres, sua boa
adaptação à interface tátil – grandes botões e faders,
controle de efeitos tipo Kaoss Pad– , seus fantásticos resultados,
possibilidade de gravar sessões, integração com os playlists do
iTunes... Vendeu de montão e além disso, a Native Instruments
acordou com a Apple que seu hardware Kontrol Z1, Kontrol S2 MK2 e
Kontrol S4 MK2 fosse compatível com iOS e a app através de um cabo
de 30 pinos – devemos usar um adaptador na Lightning em
dispositivos iOS atuais – . A app também permite usar hardware de
áudio class compliant e realizar a mixagem em um mixer externo,
ainda que não permita usar nenhum controlador MIDI que não seja um
dos três nomeados da NI. O rendimento da app é muito bom mesmo em
dispositivos mai antigos como o iPad 2 ou o iPad Mini da primeira
geração. Na ulima grande atualização da app foram adicionadas
funções ao modo freeze que podem ser obtidas através de campra
in-app.
Apesar de todas as grandes qualidades da app, temos que lembrar
algumas questões com as quais nem todo mundo está contente. Por
padrão, as canções são sincronizadas automaticamente entre eleas
e não é possível controlar o tempo individualmente a não ser que
tenhamos um Kontrol S2 MK2 ou S4 MK2, e ainda que no final das contas
uma das tarefas de um DJ seja acompassar canções, pra muita gente
este trabalho não é bem feito. A retirada do sincronismo de
metadatos da biblioteca musical com o Traktor Pro também não foi
bem recebida pelos usuários, e a implementação com o Audiobus é
incompleta, já que quando é usada em combinação com este sistema
de roteamente de áudio entre apps, se perde toralmente a
possibilidade de preview. O hardware Z1, S2 e S4 é incompatível com
Audiobus. Apesar desses problemas, o Traktor DJ merece ser testado e
conhecido.
Para
adquirir o Traktor DJ vá na App
Store
Djay 2
A versão para iOS do Djay é uma adaptação direta do software para
OSX. A versão para OSX tinha funções simples, porém eficazes,
isso sem falar no preço muito baixo o que fez sucesso entre os DJs
aficcionados. A app imitava de forma fotorrealista um setup básico
de dois pratos e um mixer, e empregava como biblioteca o iTunes, de
fato na app não se pode editar metadatos ou playlists, isso deve ser
feito no iTunes. Essas características foram mantidas na versão
para iOS, com a possibilidade de ver as formas de onda com mais
detalhe e o advento de um sampler simples. Completam o pacote de
funções interessantes a detecção e alteração automática de
tonalidade para a mixagem harmônica e a possibilidade de
compartilhar informação de hotcues com a versão para computador
através do iCloud.
A app pode ser controlada através de controladores com interface de
áudio incorporada que são conectadas com o CCK, mas não permite
mapear qualquer controlador, somente podemos usar uma lista de 12
controladores, dos quais podemos dizer que o iDJ Pro e o Mixdeck Quad
da Numark, junto com o Beatpad da Reloop e o Spin 2 da Vestax são os
úniccos que podem ter certa seriedade. Este seja talvez o ponto
fraco do programa, ter uma compatibilidade baixo com controladores,
algo que não melhora com o fato de que não permite configurar o
roteamento do áudio para realizar uma mixagem externa. No entanto,
possui uma carta na manga que faz recuperar alguns pontos perdidos: a
sua integração com o Audiobus é muito boa e podemos rotear o sinal
master através de outras apps de efeitos, enquanto conservamos
intacta o preview, algo que não conseguimos fazer com o Traktor DJ.
A última característica que foi adicionada na app foi a capacidade
de carregar música do Spotify caso se possua uma conta premium, e
além diss empregar o sistema de recomendação musical Match. Apesar
disso, quando usamos o Spotify é desativada a função de gravação
de sessões e se bloqueia o uso do Audiobus, e não podemos mais
empregar música armazenada localmente na app do Spotify, somente
podemos acessar o catálogo online.
DJ Player
Desenvolvida pelo húngaro Gábor Szántó e sua pequena empresa
iMect, a DJ Player é provavelmente a app para mixar mais completa
que existe. Suas funcionalidades quase podem replicar as de um
software para computador como o Serato DJ, e empregando para isso
dispositivos de muito menos capacidade de potência. A chave para
isso, segundo Szántó, foi desenvolver o DJ Player sem empregar as
bibliotecas que a Apple entrega aos desenvolvedores , e realizando
todo o trabalho de programação desde o zero. O resultado é uma app
que permite mixar em 4 decks, efeitos, hotcues e hotloops,
sincronismo automático com beatgrids, gravação de sessões,
carregar música do Deezer – com uma conta premium – e do
Dropbox, empregar qualquer interface de áudio ou controlador MIDI
class compliant que possa ser conectado com CCK, e controlar Vinyl de
código de tempo em modo relativo. Tudo isso feito com uma fabulosa
latência de 3ms em iPads relativamente antigos.
Com respeito ao suporte de controladores, existem 17 já mapeados –
ultimamente foi adicionado o Reloop Neon e o Akai AMX – que podem
ser usados diretamente depois de serem conectaods, e podemos mapear
qualquer outro controlador graas a um sistema próprio de mapeamento.
A mixagem pode ser feita internamento ou podemos rotear o áudio de
cada reprodutor virtual através da interface de áudio que
estivermos utilizando em um mixer externo.
A
app
pode
ser baixada e testada gratuitamente na App
Store,
para
uso completo e algumas funções adicionais você irá pagar perto de
10 dólares.
Cross DJ
A Mixvibes criou todo um ecosistema em torno da marca Cross,
convertendo-a em um sistema para mixar disponível nada menos que no
Windows, OSX, Linux, iOS e Android. A versão móvel para iOS
consegue ser algo parecido com a versão para computador, já que
suas funções são muito inferiores, mas o rendimento é muito bom.
A interface interface é espartana mesmo que bem adaptada ao
território tátil, com controles grandes, de projeto simples e
fáceis de identificar. Conta com sincronismo automático por
beatgrids editáveis, 8 hotcues, loops automáticos, looproll,
identificação de tonalidade, quantização ajustável… e uma
integração bastante boa com a biblioteca do iTunes. Possui um
rendimento francamente bom e analiza muito rápido as canções, todo
isso unido à sua interface, dá praticidade a essa app.
O software suporta qualquer interface de áudio que seja conectada
via CCK, e temos opção de realizar internamente a mixagem ou rotear
o áudio de cada deck para um mixer externo. Com respeito ao controle
MIDI, a app suporta 11 controladores premapeados de gama media-baixa,
onde os únicos a serem destacados são o Spin 2 e o Mixtrack Pro 2.
Não há como mapear outros controladores que não sejam da lista
oficial.
Uma boa característica é que se pode carregar música diretamente do Soundcloud, e não é necessário ter uma conta para isso.
Para adquirir vá na App Store.
Aplicações de controle
O
iPad pode se transformado em uma superfície de controle para
software de DJs graças a algumas aplicações. Existem tanto
aplicações desenvolvidas para controlar um software concreto, como
aplicações que permitem desenhar nossa própria superfície de
controle.
Touch OSC
Provavelmente
é a app mais popular e uma das mais simples de usar. Com pouco
dinheiro e uma leva curva de aprendizagem podemos desenhar
superfícies funcionais de controle empregando controles bem simples.
Existem inúmeros templates criados por muitos usuários para todo
tipo de software para DJs. O desenho dos modelos deve ser feito em um
computador empregando uma ferramenta feita em Java, que certamente
necessita de uma versão antiga para funcionar – pelo menos em OSX.
Recentemente
a própria aplicação foi atualizada e agora além das mensagens OSC
e MIDI convencionais, é permitido enviar sysex – ainda que isto
não seja de muita utilidade para DJs –, e atalhos de teclado, com
os quais podemos emular um teclado virtual em Touch OSC por si
necessitamos fazer buscas de canções em nosso software e o teclado
do computador está muito longe. A app pode enviar mensagens
inalambricamente e de forma cabeada empregando alguma das muitas
interfaces MIDI que o iOS suporta.
Atualmente
a versão para Android é praticamente igual a do iOS apesar de que
durante bastante tempo houve limitações.
Lemur
O
Lemur começou sendo um dispositivo autônomo com tela tátil
fabricado pela Jazzmutant, que executava um software de controle
tátil francamente avançado. Com o aumento da popularidade dos
tablets atuais, foi questão de tempo que esses tablets rodassem
software parecido com o Lemur e o produto ficaria fora do mercado.
Mas isso não fez o Lemur desaparecer, já que a empresa Liine chegou
a um acordo e adaptou o software da Jazzmutant para rodar primeiro em
dispositivos iOS e posteriormente em Android.
O
Lemur permite desenhar templates de controle que pode ir de uma
enorme simplicidade a um extensa complexidade. Conta com bastantes
elementos de controle cuja funcionalidade e aspecto podem ser
personalizados ao máximo, além de incluir atualmente elementos de
controle que servem para a criação de sequenciadores – muito útil
com Remix Decks ou com qualquer outro tipo de sampler integrado com
software para DJs – e um novo elemento chamado Canvas que serve
para os mais atrevidos programarem seus próprios controles.
A
aplicação permite desenvolver templates desde um software para
computador ou desde a própria aplicação Lemur, esta última opção
funciona bem para desenvolver templates simples.
Serato Remote
Sabendo
que muita gente estava usando apps como o Touch OSC ou Lemur para
controlar Scratch Live e Serato DJ, os neozelandeses da Serato
decidiram desenvolver sua própria aplicação específica de
controle tátil para seu software.
O
Remote permite controlar o movimento pela biblioteca de canções e o
carregamento das mesmas, as funções de Play e Sync, hotcues e
hotloops, loops automáticos e loop rolls, efeitos, o modo slicer, o
sampler… assim como visualizar a forma de onda geral das canções
na reprodução e informação das mesmas. Funciona muito bem, sua
configuração é realmente simples, e quando usamos cabo a latência
é quase inexistente.
Toda
interface guarda um desenho similar ao software Serato, espartano e
geométrico, porém efetivo. Todos os controles são de tamanho
grande, tornando quase impossível clicar em um lugar errado na tela,
e estão dispostos ao longo de várias paginas.
Os
únicos defeitos talvez seja o fato de ate o momento não permitir
needlesearch empregando a tela tátil e a representação da forma de
onda,
algo que de fato
fazemos inconscientemente quando usamos a aplicação pensando que
ela pode,
e
que mesmo possuindo controles para se deslocar pela biblioteca
musical, esta não pode ser vista na tela do iPad.
Disponível
para compra na App
Store
Cross DJ RMT
Assim
como a Serato, a Mixvibes decidiu a bastante tempo desenvolver uma
aplicação de controle remoto para seu software, porém com um
enfoque diferente. Cross DJ RMT emula, tanto no aspecto como em
funções que controla, o controlador U-Mix Control Pro 2 que fabrica
Mixvibes, ou dito de outra forma, apresenta a interface clássica de
um controlador DJ.
Possui
controles completos para mixagem e efeitos, transporte para dois
decks, seis hotcues por deck, loops automáticos, jogs com função
pitchbend, scratch e busca. Uma função fantástica de navegação
que possibilita visualizar a biblioteca musical do Cross em um iPad e
navegar por ela tatilmente. Podemos visualizar toda a interface com o
iPad na horizontal, ou vê-la em três partes com um aumento
considerável do tamanho dos controles colocando o iPad na posição
vertical – portrait –.
Disponível
para compra na App
Store
Aplicações “groovebox”
Muitos
DJs, especialmente em gêneros como o Techno
ou House,
se atrevem a incluir uma bateria eletrônica ou um groovebox em seus
setups para adicionar bases alternativas ou incluir sequências
sintéticas adicionais em suas mixes. Caso possua um iPad, você
então tem um groovebox com qual poderá usar a sua criatividade nas
sessões, e estas são algumas aplicações com as quais você poderá
improvisar ritmos de forma simples e objetiva.
Auxy: Beat Studio
Auxy
é uma ferramenta muito simples para criar sequências formadas por
quatro pistas, uma de bateria eletrônica, outra de baixo e duas de
sintetizador. Sua interface é muito simples e intuitiva, dispomos de
uma grade sobre a qual criamos as sequências da cada pista desenhado
as notas em um editor tipo piano
roll. Depois, pressionando em cada sequência já criada,
a disparamos. Cada pista tem cinco sons – ou kits, no caso da
bateria eletrônica – para escolher um par de parâmetros
modificáveis e um controle de volume.
Podemos escolher a escala em
que introduzimos as notas e o andamento (tempo), gravamos disparando
sequências e alterando parâmetros para depois compartilhar a
gravação por e-mail, dropbox, audiocopy…
O
melhor de tudo é que o Auxy faz tudo muito bem para o simples que é
a aplicação, e não nada difícil improvisar sequências simples de
percussão, baixo e synth. E acima de tudo, é grátis.
Rebirth RB-338
Isso
mesmo, é o Rebirth. Aquele programa da Propellerheads que nos deixou
maravilhados faz uns 18 anos emulando as baterias eletrônicas
clássicas TR-808, TR-909 e TB-303. Ele continua existindo, e segue
vivo em iOS, e funciona muito bem. Se você gosta de techno então
você gosta do Rebirth, e se quer fazer como Jeff Mills e colocar uns
ritmos demolidores de TR-909 em seu set ou colar algumas sequências
de Acid que derretam a pista de dança, seria uma boa ideia preparar
essas sequências em casa com o Rebirth. Funciona e soa exatamente
como a aplicação original, com as mesmas virtudes e defeitos, e
suporta alguns dos famosos “mods” para Rebirth que modificavam o
seu aspecto e sons.
Dispõe
de um modo especial de disparo de sequências que aproveita melhor a
tela tátil e tem capacidade para ser sincronizado com sinais
externos de clock MIDI. Seu único defeito, e muitos usuários pedem,
até suplicam, é que não implementa a possibilidade de mapear
nenhum controlador MIDI com o qual se possa manipular os knobs dos
dispositivos que emula. Outra coisa é que quando usado em um iPad
Mini a interface fica com os controles muito pequenos e
consequentemente se torna difícil de operar.
Disponível
na App
Store
DM1
Se
somente precisamos de uma bateria eletrônica para nossos sets, o DM1
é a solução. Esta app simples é uma bateria eletrônica com nove
sons por kit, sequenciador por passos com patterns de 16 ou 32
passos, seção de mixagem, dois módulos de efeitos controlados por
pads X/Y, 99 kits diferentes que emulam quase qualquer bateria
eletrônica ou set de sons percussivos, possibilidade de criar kits
de usuário com sons tomados da biblioteca do iTunes, Dropbox,
Audiopaste ou carregá-los do computador com File Sharing – o que
além de sons percussivos nos dá a possibilidade de sequenciar
qualquer tipo de som – , e um modo “song” onde podemos
programar uma ordem de reprodução para os patterns que vamos
criando. Podemos inclusive automatizar os efeitos.
Possui
uma implementação MIDI decente, que nos permite através do CCK
conectar um teclado ou um controlador de pads para disparar os sons
do DM1, e também enviar e receber MIDI e clock MIDI de/para
dispositivos externos ou outra app. A tudo isso devemos somar a
compatibilidade com Audiobus, o que nos brinda uma app que se dá
muito bem com outras. O design fotorrealista da interface, e sua boa
distribuição de controles e funções ajuda a melhorar ainda mais o
programa. E ainda por cima, é muito fácil de usar.
Disponível
na App
Store
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