segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Revista Musicaudio - Como utilizar o MV2 da Waves



Excelente compressor para tratar baterias gravadas com um ou dois microfones....





terça-feira, 24 de outubro de 2017

Dez dicas para obter muito mais da série Waves CLA Signature

A série CLA (Chris Lord-Alge) da Waves é provavelmente um dos pacotes de plugins mais impressionantes. E, apesar da simplicidade e facilidade de usar, existem alguns segredinhos que podemos colocar em prática para conseguir melhores resultados.

Entre a sua vasta gama de plug-ins, a Waves tem uma série de pacotes na categoria designada "Signature Series". Todas essas coleções foram projetadas com a ajuda de um engenheiro ou produtor bem conhecido - dessa vez iremos ver a Série de Assinaturas CLA (Chris Lord-Alge). Cada um dos plug-ins do pacote contém o equivalente a um rack de mixers e efeitos, com presets e controles simplificados para permitir que o usuário não só rapidamente e facilmente alcance o "som" preferido do Chris, mas também consiga personalizar esse som com um conjunto direto de opções. Os plug-ins podem parecer simples - e realmente são simples de usar -, mas há muitas coisas boas, e muita variedade, escondidas nos controles. Aqui daremos algumas dicas e sugestões para ajudá-lo a tirar o máximo proveito desses plugins.

Os plug-ins da série Signature Waves CLA (Chris Lord-Alge) (no sentido horário, da parte superior esquerda): CLA Drums; CLA Bass; Guitarras CLA; CLA Vocals; CLA Desconectado; Efeitos CLA.

1. Pense diferente

Uma das primeiras coisas que você pode notar com esses plug-ins é que os controles não são calibrados com os ajustes usuais - dBs, Hertz, milissegundos, etc. - a rotulagem é descritiva: bark, spank, push, bite, sub, top. Isso é de propósito - esses plug-ins querem que você use o lado direito do seu cérebro, ao invés de confiar em configurações familiares. Não pense "isso pode precisar de 3 dB de reforço em 50 Hz, ou uma proporção de 4: 1", ao invés disso, confie nos seus ouvidos para encontrar os melhores sons. Nas posições padrão do fader (± 0), você obtém a(s) configuração(s) preferida(s) do Chris para cada controle (exceto as EQ) - você pode personalizar com três opções (descritivas) para cada fader e marcar a força de cada efeito para testar.

2. CLA Drums: Escolha o preset “errado”  

O plug-in Drum tem um botão que seleciona diferentes valores predefinidos para as três opções de cada fader, para seis peças diferentes: kick, snare, toms, hi-hat, overheads e cowbell (ou percussão e pratos em geral). Mas não fique achando que você tem que ficar preso a isso - seja corajoso e tente o ajuste de bateria "errado", tal como escolher a posição do kick para uma trilha de caixa. Os diferentes valores predefinidos, embora projetados para uma determinada peça, fornecem um resultados inesperados quando mal combinados, e é justamente assim que os sons excelentes acontecem.

3. CLA Drums: Compress & Gate

O CLA Drums tem dois faders de dinâmica: Compress e Gate. Enquanto básico em operação, há uma quantidade surpreendente de variedades nos sons, especialmente entre as três opções de compressão. Os engenheiros sempre usaram compressão e gate para descobrir uma grande variedade de sons de um único kit de bateria: tudo da bateria de estilo R & B, para rock e etc. Apesar dos controles simples, também podemos fazer isso aqui. As configurações do Compress fader's Push (dbx160 / SSL), Spank (1176) e Wall (limitando) alteram de bateria encorpadas para ataques mais fortes e podemos ajustar a afinação com o fader do Gate por um bit de controle sobre os envelopes da bateria.

Exemplo de áudio 1-CLA Drums: Dry; depois processado (com instâncias separadas para cada peça):

https://macprovid.vo.llnwd.net/o43/hub/media/1001/10909/cp_Audio_Example_1.mp3 

4. CLA Bass: Double-team the low end

O plug-in CLA Bass tem duas maneiras de abordar o low end (estilo Pultec) o Bass EQ fader e o Sub fader. O Bass oferece escolha de freqüências: Sub, Lower e Upper, selecionando intervalos progressivamente mais altos, enquanto o Sub aumenta apenas os graves mais profundos. Se você usar o sub fader para sintonizar a profundidade e o encorpamento (ao invés da configuração Sub do fader baixo), você liberará o fader de baixo para adicionar pegada "punch" - um favorito para baixo, disponível aqui a partir da opção "Upper". Equilibrar a tonalidade corretamente entre esses dois aspectos principais do baixo pode realmente ajudar a encaixar o baixo na mixagem.

Exemplo de áudio 2-CLA Bass: Dry; então processado:

https://macprovid.vo.llnwd.net/o43/hub/media/1001/10909/cp_Audio_Example_2.mp3

5. CLA Guitars: Amp up

CLA Guitars é realmente um plug-in muito mais versátil do que pode parecer à primeira vista. Isso graças à opção Re-Amplify. Em cima do EQ (API / SSL), compressão (LA3A) e efeitos (que incluem um bom doubler estéreo), o Re-Amplify é constuído de um amplificador completo, com quatro níveis de overdrive e simulação de alto-falante. Isso faz com que o plug-in seja uma escolha perfeita para o bombeamento rápido de uma gravação de guitarra elétrica ou de uma gravação DI'd, mas também pode adicionar algo a mais em outros instrumentos, como pianos elétricos, onde ele pode dar apenas a borda direita para, digamos, um Rhodes ou Wurli excessivamente seco e limpo.

Exemplo de áudio 3-CLA Guitarras: 1) Seco; 2) processado: Re-Amplify OFF; 3) processado: Re-Amplify ON:
 

https://macprovid.vo.llnwd.net/o43/hub/media/1001/10909/cp_Audio_Example_3.mp3

6. CLA Vocals: Dobre os sentimentos (e não apenas os vocais)

Embora seja oficialmente projetado para Vocais, essa equalização clássica com modelagem SSL e uma deliciosa compressão de estilo 1176 também benefica a maioria das trilhas de instrumento acústicos. Os vocais do CLA podem transmitir uma boa presença sutil para vozes solo e uma sensação de profundidade e corpo nos vocais de fundo (graças ao seu reverb spreader/doubler estéreo). De fato, se utilizarmos as três variações de estéreo/duplicação (Stereo, Wide, Spreader) em diferentes partes vocais, podemos fazer com que essas partes preencham bem o som L-R. O processamento mais suave aqui (comparado aos outros plug-ins da série) oferece esses mesmo benefícios em violões acústicos, pianos ou qualquer trilha acústica onde um pouco de aprimoramento sutil seja exatamento o que queremos.

Exemplo de áudio 4-CLA Vocals: 1) No vocal: seco; depois processado; 2) Guitarra acústica: seca; então processado:
  
https://macprovid.vo.llnwd.net/o43/hub/media/1001/10909/cp_Audio_Example_4.mp3

continua amanhã...
 
 

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Produzindo Música com Ableton Live - Parte 020

Este é o vigesimo e último video da nossa serire dedicada do Ableton Live, Produzindo Música com Ableton Live… neste video o assunto é Uso de instrumentos ao vivo….veremos rack de instrumentos, seleção de faixa de notas e vamos aprender como mapear troca de instrumentos….. mais informações você encontra em www.musicaudio.net.



terça-feira, 17 de outubro de 2017

Produzindo Música com Ableton Live - Parte 019

Este é o décimo nono vídeo da nossa série dedicada ao Ableton Live. Produzindo Música com Ableton Live. Neste vídeo iremos conhecer os recursos que o Ableton Live têm para performances ao vivo. Iremos ver como controlar o Ableton Live através de MIDI, veremos as preferências MIDI, mapeamento de controles, lista de mapeamentos, as mensagens MIDI, o suporte nativo de como usar um controlador dedicado. Mais informações em www.musicaudio.net.



quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Produzindo Música com Ableton Live - Parte 018

Décimo oitavo vídeo da nossa série dedicada ao Ableton Live, Produzindo Música com Ableton Live. Neste vídeo o assunto é Masterização. Aprenderemos o seu conceito, veremos a compressão multibanda, a equalização final, limiter, aprenderemos a exportar a música, o projeto, e aprenderemos a salvar nosso trabalho no iTunes. Mais informações em www.musicaudio.net



segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Produzindo Música com Ableton Live - Parte 017

Este é o décimo sétimo vídeo da nossa dedicada ao Ableton Live, Produzindo música com Ableton Live. Neste vídeo continuaremos com o assunto Mixage. Veremos compressão, Side Chain, Noise Gate, como agrupar para mixar e veremos também a tão famosa compressão paralela. Mais informações em www.musicaudio.net



sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Produzindo Música com Ableton Live - Parte 014

Décimo quarto vídeo da nossa série dedicada ao Ableton Live. Produzindo Música com Ableton Live. Neste vídeo o assunto é roteamento de sinal… veremos como enviar sinal de uma trilha para várias, como agrupar trilhas, veremos como enviar sinal de uma trilha para várias, veremos também os canais de envio e retorno e aprenderemos como rotear para fora do Live.

Produzindo Música com Ableton Live - Parte 013

Décimo terceiro vídeo da série dedicada ao Ableton Live. Neste vídeo o assunto é Sampling. São mostradas as técnicas de extração de loops, warpeamento de samples longos, fatiamento em um trilha MIDI e como salvar um preset de fatiamento.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Produzindo Música com Ableton Live - Parte 09

















Nono vídeo da série que é dedicada a produzir música com o software Ableton Live. Neste vídeo é mostrado como trabalhar com instrumentos vietuais, aplicar efeitos de envio e trilhas de retorno.




sexta-feira, 15 de setembro de 2017

PRODUZINDO MÚSICA COM ABLETON LIVE - PARTE 8

Oitavo vídeo de uma série de 20. Neste vídeo iremos ver a operação a Bateria Eletrônica. Veremos os Impulsos, clipes MIDI, como editar MIDI e como usar o teclado do computador como um controlador MIDI.


Veja também o manual Ableton Live 10 em português:



segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Produzindo Música com Ableton Live - Parte 07

Sétimo vídeo da série Produzindo Música com Ableton Live. Neste vídeo o assunto abordado é Gravação de áudio. Como configurar e gravar.


quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Produzindo Música com Ableton Live - Parte 06

Sexto vídeo da série Produzindo Música com Ableton Live. Neste vídeo o assunto abordado é Edição de áudio.


Produzindo Música com Ableton Live - Parte 05

Quinto vídeo de uma série constituído de 20 vídeos que mostram como produzir música com a a DAW Ableton Live. Neste vídeo veremos a função Warp.


segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Masterização de áudio digital em computador - Curso Completo









Muita gente, muita gente mesmo, pergunta se o processo de masterização ainda é necessário. A maioria das pessoas não sabe o que é o processo de masterização. Para responder definitivamente essas perguntas e sanar todas as dúvidas sobre o processo de masterização de áudio, estamos disponibilizando em nosso canal youtube um curso completo sobre masterização. O original é em alemão e foi legendado em português por Germano Lins.



sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Produzindo Música com Ableton Live - Parte 03

Terceiro vídeo de uma série constituído de 20 vídeos que mostram como produzir música com a a DAW Ableton Live. Neste vídeo são mostrados como configurar o tempo do projeto, como criar trilhas, a natureza dos arquivos, as seções de trilha, como criar cenas, como salvar o projeto, como compilar arquivos e como gravar de uma vista a outra.



quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Seis diferentes frequências e como determiná-las

Por mais que a gente estude e pratique não conseguimos saber tudo sobre equalização. Eu quero muito saber como os engenheiros de mixagem profissionais equalizam uma determinada voz ou bateria, de forma a conseguir aquela "pegada", aquele "punch",  aquele "corpo",  aquele "brilho" tão proeminente nas mixagens que fazem.

Bom, uma coisa eu já sei. Todo engenheiro de mixagem profissional domina o espectro de frequências. Têm ele decoradinho em suas mentes. E sendo assim eles sabem muito bem o que fazer com o equalizador para melhorar a sonoridade de algum instrumento ou voz. É essa qualidade que separam os engenheiros profissionais dos novatos ou curiosos.

Um engenheiro de áudio profissional quando ouve um determinado som ou instrumento logo pensa: "Acho que tá precisando um corte de 1 ou 2 dB ali por 300 Hz para melhorar esse som". Ou então, está precisando um reforço por volta de 2 kHz.

Se você já chegou nesse patamar, orgulhe-se de si próprio. Você está ouvindo e entendendo o que pouquíssima gente entende. E realmente isso é motivo pra se orgulhar.

Na engenharia de áudio existem coisas que são recorrentes como determinadas frequências que costumam aparecer mais do que outras. Se você souber encontrar as seis frequências a seguir, você será bem mais rápido e eficiente na solução desse problema.

Frequência 1 – Corpo e Clareza/Confusão

Instrumentos e sons que residem nas frequências mais baixas tendem a aparecer mais. As frequências média graves podem encorpar o som, mas em contrapartida podem deixar as coisas não muito claras e definidas. A região em torno de 200 é um bom lugar para verificar se existem confusões indesejadas, os chamados boomies nas mixagens.

Vamos ouvir esse contrabaixo que possui um reforço em torno de 215 Hz, resultando em um som muito encorpado que pode parecer legal por si só, mas definitivamente irá desordenar o espectro de baixo alcance.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

5 Técnicas de compressão e como utilizá-las


A compressão é um assunto complicado para muitos, e não existe uma "receita de bolo" ou um ajuste genérico que sirva para todas as situações. A compressão funciona de uma forma bem subjetiva, talvez por isso seja tão difícil de entender e dominar suas técnicas. No entanto, a seguir irei apresentar 5 técnicas de compressão que funcionam muito bem em várias situações.

 

'Técnica 1 - Adequando o vocal

Às vezes, não queremos realmente comprimir a voz. Mas em uma determinada voz encontramos alguns picos nas frases que ficam um pouquinho além da conta. A utilização da compressão de forma a trazer a voz um pouco à frente irá fazer com que tudo fique mais junto, mais colado. Mas qual tipo de compressão e como ajustar os parâmetros do compressor para alcançar esse objetivo?

Vamos ouvir um pequeno exemplo de uma faixa com apenas piano e voz. Quando estamos trabalhando com poucos elementos fica ainda mais importante encaixar esses elementos uns com os outros de forma que soem como uma única unidade.


 

'Existem apenas alguns picos na voz que sobressaem um pouco. A parte que diz .."Running from our fears..." está bem fora, ao invés de fazer parte de um conjunto. Temos de ter cuidado ao aplicar compressão nesse material. O correto aqui é utilizar a compressão para diminuir esses picos ao invés de usá-los como limiar para aumentar volume.


vocalsmooth.png 

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Youtube ultrapassa rádio como meio preferido dos adolescentes para ouvir música

Atenção produtores! Como aqui no Brasil as coisas costumam acontecer 1 ou 2 anos depois que acontecem lá, fica tranquilo se preparar para a mudança!!!

Um novo estudo concluiu que o Youtube é, atualmente, o meio favorito dos adolescentes americanos para ouvir música, ultrapssando os CDs e mesmo as rádios.

A pesquisa, realizada pela Nielsen, confirma que cerca de dois terços dos três mil adolescentes perguntados usa o Youtube para ouvir música, mesmo não sendo este uma plataforma dedicada, especificamente, para ouvir música, como o são as rádios ou serviços como o Spotify (estes últimos não incluídos na votação).

64% dos adolescente garantiram usarem o Youtube para ouvir música, enquanto apenas 56% disseram ainda servir-se da rádio para o efeito.

A título de curiosidade, Rihanna bateu, recentemente, o recorde de Nicki Minaj com o vídeo Vevo mais visto no Youtube durante
um período de 24 horas, com o videoclip de Where Have You Been All My Life visto por 4,9 milhões de vezes, num só dia.

Por 
Sara Novais

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

400 samples de Soul e Funk gratuitos

Aqui temos 400 samples de Soul e Funk. Este set de samples está dividido em 5 andamentos diferentes (90, 100, 110, 112 e 120bpm), dentro de cada um temos à disposição samples de baixo, guitarra e ritmos.

Todos os samples estão no formato WAV e poderão ser importados diretamente para o seu programa de produção/edição áudio ou sample preferido. Os arquivos são gratuitos e sem direitos associados, ou seja, podem ser utilizados livremente.

Baixe os samples aqui:

Samples gratuitos para download!


Sons bitcrushed são como apertar aqueles plásticos de protecção com bolhas de ar – quando se começa, não se consegue parar.

Felizmente, o processo de "esmagar" áudio deixa-nos com mais do que uma folha de plástico sem ar.  Esta coleção foi criada passando sons através do pedal BugBrand BabyBugCrusher v1 e Malgorithm bit crusher.



O que precisamos de saber:
  • Os samples bitcrushed estão divididos em três pastas contendo batidas, loops e batidas de percussão.
  • Todos os samples estão em formato WAV, assim podem ser importados diretamente para o seu programa de edição de áudio ou sampler.
  • Devido ao fato de não possuírem royalties você está livre para usar esses samples em sua música da forma que bem entender.
  • Os samples bitcrushed são fornecidos em arquivo de nome bitcrushed-samples.zip com 121 MB, somente é necessário extraí-los antes de poder usá-los.
Divirta-se!

Baixe os samples aqui.



Samples de arpeggio gratuitos para produtores

Já se foi o tempo em que precisávamos praticar arpeggios. Hoje em dia é mais fácil tocar uma nota ou um acorde e deixar o sintetizador fazer o resto do trabalho.

O que nos leva à coleção de arpeggios criados com uma série de sintetizadores.




O que é necessário saber:
  • Os samples estão divididos em pastas, cada uma delas está identificada para dar uma ideia do seu conteúdo.
  • Todos os samples estão em formato WAV 16-bit para que possam ser importados diretamente no seu programa de produção de áudio ou sintetizador favorito.
  • Devido a não possuírem royalties, fique a vontade para utilizar esses samples na sua música da forma que bem entender.
  • Os samples de arpeggio são fornecidos em um arquivo chamado arpeggio-samples.zip que tem 182 MB, somente sendo necessário extraí-los antes de poder utilizá-los.
Divirta-se!

Baixe os samples aqui.








terça-feira, 8 de agosto de 2017

Dicas & Truques na captação e gravação de instrumentos musicais (parte 16)

Amplificadores - Algumas Noções

Quando alguém fala em “amplificadores” refere-se normalmente a amplificadores de potência.

Alguns destes aparelhos possuem um pré-amplificador que condiciona o sinal para um nível adequado. Os amplificadores podem também ter controles de tonalidade, balanço (esquerda/direita) e outros recursos adicionais. Alguns têm saídas para 4 altofalantes duplicando assim o canal stereo. Outros ainda, implementam no seu interior decodificadores para AC3 (sistemas 5.1) ou mesmo para sistemas 7.1, tendo saídas para várias caixas acústicas.

No caso dos amplificadores de instrumentos - “combo amplifiers”- a grande maioria é mono e possui um pré-amplificador para ajuste do nível do sinal e da equalização. Alguns destes amplificadores (normalmente de guitarra) possuem válvulas, pois alguns músicos guitarristas preferem um tipo de distorção característica que só a válvula pode oferecer.


segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Dicas & Truques na captação e gravação de instrumentos musicais (parte 15)

Como ligar um compressor?

Ligar um compressor é um processo simples que envolve um cabo de ligação. Este é um cabo de configuração Y com 1⁄4 TRS, que se divide em dois conectores 1⁄4. Um dos conectores é RS e outro TS (TRS é a sigla para TIP-RING-SLEEVE onde o TIP é o envio de sinal e o RING é o retorno. Desta forma o conector TRS permite ao sinal mover-se de um lado para outro, pois o conector TS permite ao sinal ser transmitido do compressor para a mesa de mistura e o RS o retorno do sinal da mesa de mistura para o compressor). O cabo TRS é ligado a um dos canais da mesa de mistura por um jack, o TS para o “send” compressor e o RS para o “return” do compressor. Vai assim criar um loop onde o sinal original sai da mesa de mistura para o compressor, onde se passa o processo de compressão e por último enviado de volta para a mesa mistura.

O uso da compressão, é um pouco uma questão pessoal. Para um sinal que seja gravado inicialmente com distorção, não haverá um compressor do mundo capaz de eliminar por completo esta mesma. Algumas pessoas pensam que ao gravar, mesmo que o sinal atinja alguns picos, poderão comprimir estes mesmos à posteriori, mas terão que perceber que quando se introduz um sinal distorcido numa gravação o dano já foi feito no som naquele sinal. O canal já está saturado com a distorção e nenhuma quantidade de compressão poderá transformar o som como se este tivesse sido comprimido durante a gravação. Esta é a razão pela qual se deve usar o compressor durante a gravação e não após esta estar efetuada. É preciso considerar que mesmo os canais finalizados necessitam de um pouco de compressão mesmo que já se tenha usado o compressor para cada canal individualmente. Isto é provocado pelo somatório de todos os canais, que, depois de juntos como um todo, elevam o sinal a níveis não desejados.



domingo, 6 de agosto de 2017

Dicas & Truques na captação e gravação de instrumentos musicais (parte 14)

Uma introdução aos compressores de áudio

A compressão é o efeito de áudio menos compreendido e mais confuso que existe. É facilmente perceptível que o seu uso é obrigatório, apenas ao observar os gráficos dos níveis de volume da nossa mesa de mixagem, mas o que faz cada botão e como funciona um compressor? Aqui tentarei responder responder a estas perguntas assim como o “quando” e “como” usar a compressão.

Primeiro vamos começar explicando os princípios básicos dos intervalos dinâmicos numa gravação. Primeiro temos o ruído base. Este é o som de menor volume, de nível mais baixo, onde se encontram os “hiss” e a interferência elétrica “hum”residual. Em seguida temos o nível nominal, que será o mais
apropriado para gravar o sinal emitido com o objetivo de minimizar a distorção e sobrepor-se ao ruído base. A relação entre o ruído base e o nível nominal é chamada de relação sinal-ruído. Depois temos o nível máximo, que começa quando o seu sinal de emissão o atinge e é aqui que a distorção
começa. Este é o nível máximo dentro dos intervalos dinâmicos.

A distorção deve ser definitivamente evitada, a não ser que você tenha experiência nas técnicas de saturação (por vezes os engenheiros de som tentam distorcer ligeiramente o sinal até um certo limiar para conseguir obter um som mais “cheio” e com mais “força” – imitando os mais antigos gravadores de fita analógica -, mas por outro lado se você tentar fazer este processo em formato digital talvez não consiga obter bons resultados).

A diferença entre o nível nominal e o nível máximo irá ser o seu espaço de manobra. Esta é a sua zona de segurança e onde irá registar alguns picos extraviados sem atingir o nível máximo. Para finalizar este tema, ao espaço entre o ruído base e o nível máximo damos o nome de intervalo dinâmico.

sábado, 5 de agosto de 2017

Revista Eletrônica MUSICAUDIO - A nova versão 10.3.2 do Logic Pro X

Dicas & Truques na captação e gravação de instrumentos musicais (parte 13)

Como funcionam os microfones

Existem dois grandes tipos de microfones: dinâmicos e de condensador. Os do tipo dinâmico consistem em um diafragma fino que se encontra encaixado numa bobina de alumínio imersa em um forte campo magnético. Quando o som atinge o diafragma, este move-se para dentro e para fora resultando no movimento da bobina, esta, por sua vez, ao movimentar-se dentro do campo magnético fixo, vai criar uma voltagem nos terminais da bobina que está diretamente ligado à condição de pressão do ar no diafragma.



Os microfones que usam um condensador consistem numa placa, fixada muito próximo do diafragma. Entre a placa e o condensador é mantida uma carga elétrica polarizada, para que, quando o diafragma se mova sob influência das ondas sonoras, a voltagem entre este e a placa varie da mesma forma.


Neste momento, na maioria dos microfones de condensador, a polarização é obtida por um eletrodo e uma camada pré-polarizada localizada na placa ou atrás do próprio diafragma. Os microfones profissionais usam geralmente polarização externa.

Todos os microfones do tipo condensador possuem um pré-amplificador localizado perto do diafragma - necessário para converter a alta impedância do elemento capacitivo variável para um valor mais baixo para que o sinal possa ser facilmente transmitido sem perdas significativas através de um cabo comum.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Dicas & Truques na captação e gravação de instrumentos musicais (parte 12)

Materização / Pós-produção

Muitas pessoas não compreendem em que se baseia o processo de masterização ou pós-produção e pensam que se trata de uma etapa menos importante e um gasto desnecessário. Após perderem meses de trabalho num projecto, têm dificuldades em assimilar como é que alguém pode melhorar o seu trabalho final. Normalmente a masterização só é efectuada após todo o trabalho de mistura ter sido completado e antes de o CD ser fabricado, ou seja é a última etapa “criativa” do projeto e a primeira etapa no processo de fabrico.

Todos os lançamentos de uma grande editora são masterizados para preparar a música para ser difundida nas rádios e para ser vendida ao público.

A razão? Um bom engenheiro de som pode colocar o trabalho em perspetiva, equilibrando subtilmente a harmonia entre as várias pistas, mantendo uma visão do trabalho como um todo.

No estúdio, o artista grava uma música de cada vez, o que pode resultar em níveis e equalizações diferentes em cada uma. O engenheiro de som procura uniformizar o projeto com o uso hábil da equalização, compressão e outros recursos de forma a manter a consistência de uma música para outra assim como para garantir o resultado desejado num aparelho de áudio comum.

Esse processo permite também ao engenheiro aumentar a qualidade do trabalho num todo, de forma a a deixá-lo tão bom quanto as gravações das melhores gravadoras.

A masterização também pode ser útil para corrigir problemas como “pops”, desfasamento e ruído em geral, mas a principal vantagem da pós-produção é a avaliação imparcial de um profissional que assim pode determinar se a qualidade do trabalho está boa ou não.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Dicas & Truques na captação e gravação de instrumentos musicais (parte 11)

Captar e gravar uma bateria

Utilizar samples de bateria ou uma bateria digital nas suas gravações, pode ser mais barato e mais rápido do que usar uma bateria real, mas ainda se notam bastantes diferenças quando gravamos um baterista tocando bem uma bateria real.

Para efetuar uma boa gravação deste instrumento é necessário utilizar arte e engenharia se quiser capturar um som fidedigno, sem se fazer notar os sons e ruídos indesejados. Além disso, um dos fatores importantíssimos é a qualidade e experiência do músico. Por mais bom material e condições que se tenha, nada consegue combater a falta de jeito e inexperiência de um baterista.

A melhor solução é instalar a bateria num ambiente acústico controlado, especialmente configurado para esse efeito, com um bom isolamento, embora possa ser muito útil o baterista poder ver o resto da banda. As opiniões sobre o ambiente acústico ideal diferem: alguns podem querer ter um chão de madeira e paredes de pedra para dar vida ao som, enquanto que outros podem querer ter o chão com carpetes e materiais absorventes para "secar" o som. A melhor acústica vai depender claramente do estilo musical em que se deseja enquadrar a bateria, mas talvez seja melhor preferir um ambiente "neutro", pois irá permitir a criação de diferentes acústicas para obter uma grande variedade de sons sem ter a necessidade de recolocar a bateria e os microfones.


quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Dicas & Truques na captação e gravação de instrumentos musicais (parte 10)

Como gravar vozes

“Um bom ponto de partida para esta técnica é o um 
posicionamento a cerca de 30cm da boca.”

O método mais comum para gravar uma voz humana, qualquer que seja a sua finalidade, é o método da colocação do microfone em frente à boca da pessoa com relativa proximidade. Produtores e
Engenheiros de som referem-se a esta técnica como "in your face" e possui muitas vantagens: som mais íntimo, boa articulação das consoantes, som “up front” ou “leading” e aquele “calor”
proveniente da proximidade. Porém, este método pode trazer algumas desvantagens como: a necessidade de aplicar “de-ess” (métodos automáticos para eliminar os tão indesejados esss’s), a falta de profundidade e a falta de ambiente acústico.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Dicas & Truques na captação e gravação de instrumentos musicais (parte 9)


Usar distorção na gravação de um baixo

Alguns dos melhores sons de baixo provêm dos amplificadores valvulados e, como todos os guitarristas e baixistas sabem, os amplificadores de válvulas distorcem duma maneira muito musical quando são puxados ao máximo.
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Um grande número de processadores de estúdio moderno incluem equipamentos a válvulas ou emuladores, com diferentes graus de sucesso, consoante a qualidade do material.

Podemos até arranjar boxes DI a válvulas, como a "Ridge Farm Gás Cooker". Ao utilizar uma destas podemos ainda dar mais potência ao som do baixo sem o tornar obviamente distorcido. Claro que, se quisermos obter o som do baixo "Stranglers", um set apropriado de pedais overdrive pode oferecer bons resultados.

domingo, 30 de julho de 2017

Dicas & Truques na captação e gravação de instrumentos musicais (parte 8)

Como gravar um baixo elétrico

Apesar da maioria dos sintetizadores modernos já virem com bons efeitos para baixos incluídos, não existe nada comparável ao instrumento verdadeiro, desde que seja bem tocado, e que se saiba como gravá-lo. 
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O baixo tem um papel proeminente em diferentes gêneros musicais. O Dub Reggae não chegaria muito longe sem o baixo, assim como muitos gêneros com bastante ritmo, como estilos latinos ou os provenientes da América do Sul. Mesmo até fora destes estilos, o baixo é uma peça fundamental para a sonoridade e para o "feelling" de uma música. Um baixo bem tocado e bem gravado é vital para qualquer seção rítmica, e vale a pena o esforço, de forma a obter o som correto.

Um bom som para um baixo começa com um instrumento razoavelmente bom e bem tocado. Após este ponto de partida, temos de decidir se queremos ligar o microfone a um amplificador de baixo ou adotar um dos métodos de ligação direta - DI - possíveis, ou poderá ainda combinar estes dois - uma
abordagem comum de alguns engenheiros de som.

O método mais simples é ligar o baixo a uma box DI, mas, a não ser que o instrumento possua pickups ativos, não o poderemos ligar a um input de uma mesa de mixagem e estar à espera de bons resultados - haverá uma discrepância grande de impedâncias.

O método para fazer este processo corretamente é utilizar uma box DI com uma impedância de input de, pelo menos, 500k (ômega) e de preferência mais alta do que 1M (ômega). Usualmente, todas as boxes DI ativas que apresentam um input para instrumentos preenchem estes requisitos.

Com o instrumento adequado e uma boa técnica por parte do baixista, esta abordagem mais simples pode produzir bons resultados, mas, à medida que os outros instrumentos são adicionados à mixagem, o som do baixo tenderá a perder potência, e o tom obtido não é o mesmo do que se estivéssemos utilizando um amplificador, pois os amplificadores para guitarras e baixos não possuem uma resposta de frequência linear.

Os equalizadores das mesas mais simples não são capazes de emular corretamente um amplificador de guitarra, por isso, um processador "outboard" será uma melhor aposta.

Colocar um equalizador de gráfico ou paramétrico de qualidade, após a box DI, poderá melhorar muito o resultado final.

A maioria dos músicos sabe que adicionar um "boost" de 80Hz irá "engordar" a linha das frequências "baixas" do baixo, mas, se ouvir atentamente os sons durante uma gravação, provavelmente irá descobrir que também irá atingir bastante os alcances médios e mais baixos - a maioria dos aparelhos de som hi-fi domésticos não consegue reproduzir esses níveis de frequências.

A solução é experimentar com o equalizador dentro da região compreendida entre os 120Hz e os 350Hz, já que é aqui que o "som verdadeiro" é definido.
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Outra técnica que podemos utilizar envolve combinar o equalizador com um simulador de colunas, como o "Palmer Junction Box". Os simuladores de colunas são desenhados para duplicar o rolloff das altas-frequências ou colunas reais, por isso podemos continuar a utilizar o equalizador para dar forma às frequências baixas e médias, para de seguida permitir ao simulador de colunas tratar dos níveis superiores.

Usar compressão na gravação de um baixo

A maioria dos engenheiros de som utilizam sempre algum nível de compressão nos baixos, o que é válido por muitas razões.

Se o baixista utilizar uma técnica baseada em slapping ou pulling, o parâmetro de ataque das notas poderá ser muito elevado, por isso, se não o comprimir ou o limitar, correrá o risco de sobrecarregar o som final, ou terá de definir o nível da gravação tão baixo que o corpo principal do som proveniente do instrumento será demasiado pequeno.

A melhor forma de tratar este tipo de técnica é utilizar um compressor que possua um limitador separado, pois o método tradicional, para manter o parâmetro de ataque num som comprimido, é definir o parâmetro de ataque do compressor para alguns décimos de milissegundos, de forma a deixar passar sem compressão o impulso inicial. O tempo de "release" é geralmente definido para cerca de um quarto de segundo, mas isto irá variar de modelo para modelo, por isso vá experimentando. Utilizar definições automáticas para o parâmetro de ataque e para o "release" também pode produzir bons resultados, pois estas definições podem adaptar-se às diferentes dinâmicas e aos diferentes estilos de tocar de cada artista, dentro da mesma música.

Permitir que as variações mais abruptas possam passar inalteradas devido ao compressor pode produzir um bom som, mas são essas mesmas variações (ou a falta delas) as causadoras dos problemas de sobrecarga nas gravações, por isso, ter um limitador independente após o compressor é
extremamente útil. O "threshold" do limitador deve estar definido logo abaixo do nível máximo da gravação (perto do limiar de distorção) para que este entre em efeito só nos picos mais altos.

Mesmo que o baixo seja tocado de uma forma mais tradicional, a compressão continua a ser útil, já que equilibra o nível de diferentes notas e, igualmente importante: aumenta a energia média do som, isto é, faz com que o som pareça mais alto ao mesmo nível dos picos.

Pode ainda reduzir ligeiramente o parâmetro de ataque do compressor para acentuar o começo de uma nota, mas esteja atento aos níveis da gravação.

Uma dica útil para o caso de não possuir um compressor com um limitador separado é utilizar um compressor de canal duplo e pôr a saída do canal 1 na saída do canal 2. Defina o canal 1 para fazer a compressão normalmente, mas ponha o canal 2 para limitar, utilizando uma relação mais alta e
combinando-o com um parâmetro de ataque muito rápido e o tempo de "release" mais rápido que conseguir utilizar.

Ajuste o "threshold" do canal 2 para que o ganho na redução só ocorra quando o nível do som esteja a poucos dBs de atingir a região de sobrecarga nos medidores do gravador. Claro que aqueles que ainda utilizam fitas analógicas podem dar-se ao luxo de não serem tão "formais" em relação aos níveis - de fato, um pouco de saturação na fita pode fazer maravilhas ao som do baixo.

(continua na próxima postagem)


quinta-feira, 27 de julho de 2017

Dicas & Truques na captação e gravação de instrumentos musicais (parte 7)

Utilizar mais de um microfone


Até este momento, descreveu-se como efetuar gravacoes com apenas um microfone e, em grnde parte das situações, será suficiente, mesmo que o violão tenha um papel preponderante na mixagem. No entanto, há também técnicas de gravação multi-mic que lhe podem ser úteis. Muito do segredo em gravar consiste em juntar todas as fontes do som, como a produzida pelo corpo, cordas, orifício e braço do violão. Outra abordagem é utilizar um microfone diferente para cada elemento individual do som. Estes elementos são posteriormente misturados para obter o resultado pretendido - uma espécie de equalização natural.


O maior desafio, quando estiver a utilizar esta técnica, é garantir que todos os diferentes sinais estejam sincronizados durante a mistura. Se existirem atrasos entre os sinais, o resultado final ficará comprometido. Alguns engenheiros de som resolvem este problema colocando todos os microfones à mesma distância do orifício frontal, o que poderá resultar. Outro método é gravar cada canal em separado e depois juntá-los durante a mixagem. 

Muitos dos violões acústicos incorporam mecanismos de captação do som através de pickups. Embora possa parecer tentador, simplificar a tarefa de gravação, apenas gravando este sinal DI, pode gerar um resultado desapontador comparado com o conseguido através do uso correto de microfones. Um pick-up, no entanto, apenas capta as vibrações das cordas, embora estas também sejam influenciadas pela vibração do instrumento. Se um microfone estiver bem posicionado, captará as vibrações de todas as partes do instrumento, combinando-o com o reflexo das ondas sonoras do ambiente acústico. O resultado será um som muito mais natural. Dito isto, é importante dizer que as gravações de música pop não exigem precisão e que se pode obter um som que se enquadre bem numa mixagem combinando o sinal DI com o sinal captado pelos microfones.

terça-feira, 25 de julho de 2017

Dicas & Truques na captação e gravação de instrumentos musicais (parte 6)

A escolha dos microfones

Os grandes estúdios profissionais têm uma vasta variedade de microfones à disposição, mas nos home studios a escolha é muito mais limitada, por isso a escolha terá de ser muito cuidadosa. O primeiro fator que terá de considerar que são muito poucos os microfones dinâmicos, capazes de manter a qualidade do violão. O Sennheiser 441 será uma boa escolha devido à sua resposta limitada. As altas-frequências são vitais para o som dos violões e, provavelmente, será melhor usar um microfone de condensador para obter os melhores resultados, já que estes são muito mais sensíveis e captam melhor as altas-frequências.

“O som da guitarra é o resultado das 
vibrações de todo o instrumento e das 
reflexões do som do ambiente acústico 
em que este se encontra inserido”

A qualidade do microfone a usar vai depender um pouco do seu orçamento. Não é que os microfones mais baratos não consigam captar o som com bons resultados, mas tenha consciência que estes modelos, que são alimentados, por vezes, por pequenas pilhas, podem ter menor sensibilidade do que aqueles que usam “phantom-power” – alguns são até mais sensíveis do que um bom microfone dinâmico.

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Dicas & Truques na captação e gravação de instrumentos musicais (parte 5)

Como gravar guitarras elétricas

Uma técnica muito usada e que normalmente resulta muito bem quando se capta uma guitarra é dobrar o som da mesma. Este método consiste em gravar o mesmo trecho duas vezes (com pequenas variações), dando a impressão de um som mais "cheio". Evite ligar a guitarra ou amplificador diretamente na linha e use, de preferência, um microfone (ou mais) para a captação, principalmente para sons com distorção, de modo a captar diferentes áreas do amplificador. Se tiver possibilidade, tente captar o amplificador com um microfone à frente e outro atrás, para capturar a ressonância da caixa do amplificador e, consequentemente, dar mais "força" ao som. Recomenda-se o uso de microfones dinâmicos devido à sua característica de resistir a altos níveis de pressão sonora (SPL), embora muitos microfones a condensador possam também ser usados. Um dos mais
usados é do tipo cardióide (duro, exemplo: Shure SM-57). Tente equilibrar bem o volume do amplificador - se estiver muito alto, arrisca-se a uma distorção à entrada da mesa, e, muito baixo, apanhará o som ambiente (e, consequentemente, ruído). Mantenha o microfone mais ou menos a 20 cm do amplificador, um bocado afastado do centro (para o lado).

Como gravar violões

Nesta seção darei algumas dicas úteis para se conseguir gravar violões o melhor possível.

Os avanços tecnológicos nestes últimos anos trouxeram-nos uma enorme variedade de equipamentos para utilização na captação e gravação de sons de uma guitarra elétrica, mesmo para aqueles com menor capacidade financeira. Fabricantes como a Digitech, Line6, Roland ou a Yamaha conseguiram criar equipamentos que permitem a qualquer músico fazer a gravação da sua guitarra elétrica, sem ser necessário ligar um único microfone.

No entanto, o mesmo já não se pode dizer em relação aos violões que não dispõem de pick-up embutido. O som destes pode ser modelado fisicamente de forma virtual, mas com um sucesso limitado - funcionará, por exemplo, em concertos ao vivo, mas não será suficiente para as exigências de uma gravação de estúdio. Conseguimos também resultados interessantes usando um sampler MIDI associado a uma programação inteligente, apesar deste método raramente oferecer uma qualidade e versatilidade totalmente satisfatória.

É por esta razão que a esmagadora maioria dos músicos amadores ainda tem de ligar um microfone à sua guitarra acústica se quiser utilizá-la numa música, mesmo quando consegue criar artificialmente todo o resto da canção. Gravar uma guitarra eléctrica é um processo complexo, no entanto há um grande número de técnicas de gravação e de uso de microfones disponíveis que lhe poderão oferecer bons resultados.


Preparação para a gravação

Isto pode parecer-lhe um pouco óbvio, mas é verdadeiramente importante que a guitarra lhe soe o mais possível com o som final que deseja, antes sequer de pensar ligar-lhe um microfone. Trate
do essencial primeiro: esta é a guitarra ideal para o seu trabalho? Se não for, peça uma emprestada ou então pense em investir numa nova. Há muitos engenheiros de som que adquirem guitarras para conseguir obter um som específico, mesmo não sendo eles próprios guitarristas. Não exclua, por isso, essa hipótese, se a sonoridade da guitarra for muito importante para si.

Escolha um tipo espessura de corda apropriado para o instrumento e para o tipo de som que procura, verifique também se a guitarra está bem configurada, para que o som não tenha interferências. Existem muitos tipos diferentes de cordas de aço - cada uma produz sons subtilmente diferentes.

As mais utilizadas são as de bronze e de níquel. Um instrumento com espessuras mais leves de cordas (entre 11 e 50) será, por norma, mais fácil de tocar, mas produzirá um som mais “leve”. Por outro lado, um set de cordas mais pesadas (ou “duras”) pode, por vezes, produzir um som que poderá falhar em tons mais altos. A melhor escolha será, à partida, o set mais “duro” de cordas, que ainda são suficientemente confortáveis ao tocar.

Uma afinação inicial pode variar com o decorrer das gravações, por isso deverá usar um afinador eléctrico entre cada take.  

Se o guitarrista estiver a utilizar uma palheta, vale sempre a pena experimentar diferentes espessuras. Dependendo do tipo de cordas que está a usar, poderá obter sons bem diferentes uns dos outros. Não tenha receio de perder meia hora ou o que for necessário para obter o som mais apropriado da fonte, já que o tempo gasto nesta fase tem o potencial de lhe facilitar a gravação e mistura nas fases seguintes.

Outro fator a ter em conta é que o som proveniente da guitarra é, em grande parte, dependente do ambiente em que esta é gravada. O reverb é um problema comum quando a gravação é feita num pequeno homestudio.

Utilizar um bom ambiente acústico irá, à partida, produzir melhores resultados, mesmo que queira adicionar mais reverb à posteriori. Obviamente não irá querer exagerar neste efeito, já que, em demasia, irá tornar o som exageradamente cheio e confuso, mas geralmente este não será um problema se estiver a utilizar um pequeno estúdio.  

Para obter uma sonoridade que se assemelhe a um ambiente ao vivo, experimente colocar a guitarra de forma a que esta esteja virada contra uma superfície refletora. Tipos de chão, portas e mobília podem pode ser úteis para obter a melhor sonorização possível (ver secção Sala de captação do som). Se o seu chão tiver carpete e esta estiver a afetar o som, pode sempre colocar uma superfície dura como madeira ou de fibra por debaixo do instrumento. Pode mesmo valer a pena usar extensões de cabos para outra sala com melhor acústica, no caso do som da sala ou estúdio simplesmente não estar ao seu gosto.

Se está disposto a começar a gravação com o instrumento e com a acústica desejada, ouça com atenção cada etapa, até chegar ao ponto em que a guitarra lhe soe mesmo bem. Se conseguir fazer isto, então a tarefa mais importante foi atingida, está agora pronto para escolher um microfone.  

(continua na próxima postagem)
 












sexta-feira, 21 de julho de 2017

Dicas & Truques na captação e gravação de instrumentos musicais (parte 4)

Tratamento acústico

Uma vez construídas as paredes e o teto do estúdio (nas dimensões otimizadas e dentro dos critérios adequados de isolamento), é necessário fazer um tratamento interno das superfícies, procurando-se as condições ideais para a aplicação que se deseja.

Antes de se definir qual o tipo de material a ser usado no tratamento acústico, é importante conhecer o coeficiente de redução de ruído (NRC). Trata-se de um valor numérico de classificação que permite quantificar a capacidade de um determinado material em absorver o som. Esse coeficiente, em geral, aplica-se mais a materiais macios, como espuma acústica, lã-de-vidro, carpete, etc, embora também possa ser aplicado a materiais "duros", como tijolo e massa de reboco. O NRC de um material é a
média de absorção de várias frequências centrais entre 125 Hz e 4 kHz. Quanto maior for o coeficiente, melhor será absorção do material. A tabela abaixo mostra alguns exemplos de materiais:

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Dicas & Truques na captação e gravação de instrumentos musicais (parte 3)

Isolamento acústico

Cada tipo de material possui uma característica própria, no que se refere a isolamento acústico, dependente da sua densidade e também da sua espessura. O parâmetro chamado de classe de transmissão sonora (STC) é um valor numérico de classificação que mostra a redução da transferência do som através de um determinado material, ou combinação de materiais. Essa classificação geralmente aplica-se a materiais duros, como o tijolo, o concreto ou o reboco de parede, entre outros. É verdade que qualquer material bloqueia uma porção da transmissão do som, mas, efetivamente, os materiais de alta densidade são melhores nesse aspeto do que os materiais leves. A solução mais comum para reduzir a transferência do som de um ambiente para outro é o uso de parede dupla, com um espaço entre elas, que pode ter apenas ar ou um material mais absorvente (ex: lã-de-vidro). Quanto maior for o coeficiente, melhor será o isolamento. A tabela abaixo mostra alguns exemplos de materiais:

domingo, 16 de julho de 2017

Dicas & Truques na captação e gravação de instrumentos musicais (parte2)

A importância da acústica na sua sala de captação.

A sala de gravação é um dos parâmetros mais importantes de uma gravação acústica de estúdio. Todos os sons gravados acusticamente numa dada sala adquirem as características próprias desta sala. As características dos sons variam com o tamanho, a composição, a forma da sala e com a localização da fonte sonora e do ouvinte. Uma forma simples e bastante eficaz de testar uma sala é a de sampelar (gravar) um simples bater de palmas:

sábado, 15 de julho de 2017

Dicas & Truques na captação e gravação de instrumentos musicais (parte1)

Sala de captação de som 

Germano Lins
para musicaudio.net

É comum pessoas quererem transformar uma sala ou quarto de sua casa em um estúdio e achar que, para isso, basta forrar as paredes com carpete, cortiça, espuma ou até mesmo embalagens de ovos, e pronto, já se tem um estúdio.  Não é assim que ¨a banda toca¨. Infelizmente, nem todo mundo compreende que as soluções acústicas podem até ser simples, mas é necessário conhecer os fenômenos acústicos, de modo a encontrar as formas mais adequadas de resolver os problemas que sempre aparecem.

O objetivo deste artigo é apresentar conceitos básicos e mostrar novas formas de melhorar a acústica de uma sala ou quarto para que nele funcione um estúdio.


domingo, 25 de junho de 2017

COMO GRAVAR UMA MÚSICA DE FORMA PROFISSIONAL SEM GASTAR MUITO - PARTE 04...

Quarto vídeo de uma série dedicada a mostrar um passo a passo de como gravar áudio profissionalmente sem gastar muito em um home studio. Neste vídeo é mostrado como gravar uma guitarra elétrica e um violão. Mais informações em nosso site www.musicaudio.net.



quarta-feira, 21 de junho de 2017

Áudio Profissional no Linux - Parte 03

Terceiro vídeo de uma śerie dedicada ao trabalho de áudio profissional em sistema operacional Linux. Neste terceiro vídeo é mostrado como gravar na DAW Ardour 5. Mais informações em nosso site www.musicaudio.net.



segunda-feira, 19 de junho de 2017

NastyDLA mkII - Grátis

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NastyDLA mkII – Dispositivo Chorus Echo Clássico com simulação de fita magnética analógica.

  • Efeitos clássicos de Delay e Chorus
  • Coloração do sinal de áudio
  • Simulação de saturação de fita magnética
A versão mkII deste plug-in é um redesenho técnico geral e possui algoritmos de saturação para sonoridade aprimorada. Basicamente, o NastyDLA mkII mantém a característica do som original, mas introduz o estágio de entrada modelada por esta tecnologia nova e também recria o o algoritmo de compressão de fita para uma melhor performance de distorção. Em geral, a geração de distorção parece ser mais analógica e a percepção de largura e profundidade é significativamente melhorada.