Nosso objetivo aqui é ajudá-lo a descobrir qual é o próximo passo. E isso será feito com o auxílio de 33 itens que você poderá eventualmente acrescentar ao seu estúdio, seja ele pequeno ou grande, iniciante ou avançado.
Mas primeiro, vamos determinar exatamente em qual nível você está agora.
Os 4 ESTÁGIOS de Crescimento
Desde o primeiro dia de funcionamento os estúdios passam por 4 etapas fundamentais de evolução:- Estúdio de Quarto – geralmente é um setup que fica próximo à cabeceira da cama, e é o mínimo que você precisa para gravar músicas utilizando um computador.
- Home Studio Dedicado – normalmente fica numa sala da sua casa, utilizada apenas para gravações. Nela, há móveis de estúdio e tratamento acústico.
- Estúdio Semi-Profissional – pode ser tanto em casa ou num local diferente, e normalmente inclui o equipamento necessário para gravar vários músicos simultaneamente.
- Estúdio Profissional – comumente fica numa instalação comercial e contém todas as ferramentas necessárias para a produção de resultados profissionais da forma mais eficiente possível.
Agora iremos mostrar exatamente o que você precisa em cada um desses 4 estágios.
Acompanhe isso na ordem para não perder nenhum detalhe.
Caso você tenha mantido contato com os outros 5 capítulos anteriores, o conteúdo dos estágios 1 e 2 lhe soará bem familiar.
Acompanhe isso na ordem para não perder nenhum detalhe.
Caso você tenha mantido contato com os outros 5 capítulos anteriores, o conteúdo dos estágios 1 e 2 lhe soará bem familiar.
ESTÁGIO 1: O Estúdio de "Quarto"
Tudo além disso provavelmente irá servir apenas para confundir.
Se você ainda não tem onde gravar e produzir, um simples estúdio de quarto é o primeiro objetivo que você deve almejar.
E para um setup assim, você vai precisar destes 9 itens:
E embora você possa utilizar qualquer computador velho para começar, será necessário depois investir no melhor que puder comprar.
Porque as DAW’s atuais são muito pesadas para rodar em computadores antigos. E para usar todos os recursos que elas oferecem, você precisará de um computador muito potente e rápido. Então, quando você estiver pronto (com dinheiro no bolso) para fazer um upgrade, leia o artigo:
- Computadores e Laptops para Produção Musical
- Macbook Pro – (Americanas/Buscapé)
2. Digital Audio Workstation
Digital Audio Workstation é o software primordial utilizado para gravar, editar e mixar músicas no computador. Originalmente projetados para copiar o visual e a essência das mesas de mixagem analógicas da era pré-digital, o visual desses softwares permaneceu basicamente o mesmo desde então.
O Pro Tools, que há muito tempo tem sido a DAW mais famosa, é ótimo para estúdios de todos os níveis, mas não é a única opção.
Dependendo do seu orçamento e estilo musical, a melhor DAW para você pode estar entre as outras opções.
Para saber mais sobre cada uma, confira este artigo:
Assim que você tiver escolhido um software DAW, a próxima coisa que você vai precisar é de uma interface de áudio que tem como objetivo principal fornecer todas as conexões necessárias para transmitir os sinais das suas músicas:
Provavelmente, o seu maior problema será o fato de todas as suas músicas soarem como se tivessem sido gravadas em um quarto!
E depois de pesquisar para descobrir o que há de errado, sem dúvidas, você vai concluir que, agora, precisa de um espaço dedicado para o seu estúdio, onde você possa cultivar tanto um ambiente criativo para melhorar o seu fluxo de trabalho quanto um ambiente acústico que permita que você grave sons pelo menos decentes.
Quando chegar a hora, você vai precisar de 8 itens principais:
1. Mesa/Estação de Trabalho Em praticamente qualquer home studio, independentemente do tamanho ou objetivo, sem sombra de dúvidas, o ponto central da sala será a mesa.
Portanto, faz sentido que ela seja o primeiro item a ser acrescentado à sua nova sala.
Mas você não precisa exagerar aqui. Porque no começo, qualquer mesa que você tiver em casa pode funcionar.
Então, você não precisa gastar uma fortuna numa mesa de mixagem personalizada se você não quiser.
No entanto, a verdade é que, em algum momento, você vai querer algo melhor. E se tal dia for hoje, veja as mesas que recomendamos:
2. Cadeiras de Estúdio Assim com acontece com a mesa/escrivaninha, embora seja legal ter uma cadeira de estúdio de ponta, não é uma necessidade imperiosa. Na verdade, qualquer cadeira dobrável servirá.
Digamos assim, por algum tempo.
Porém, uma vez que os home studios têm uma forma curiosa de consumir sua vida inteira, é bem possível que, em algum momento, você vai passar mais horas sentado naquela cadeira do que na sua cama. Por isso, um pouco de conforto e suporte para as costas pode ser uma boa ideia.
Então, para saber quais são as cadeiras e assentos que recomendamos, veja:
O Pro Tools, que há muito tempo tem sido a DAW mais famosa, é ótimo para estúdios de todos os níveis, mas não é a única opção.
Dependendo do seu orçamento e estilo musical, a melhor DAW para você pode estar entre as outras opções.
Para saber mais sobre cada uma, confira este artigo:
- Softwares DAW
Exemplo Clássico:
3. Interface de Áudio
Assim que você tiver escolhido um software DAW, a próxima coisa que você vai precisar é de uma interface de áudio que tem como objetivo principal fornecer todas as conexões necessárias para transmitir os sinais das suas músicas:
- Para dentro do computador ao gravar, e…
- Para fora do computador durante a reprodução.
Originalmente, isso era praticamente tudo que elas faziam, mas as interfaces modernas de hoje em dia incorporaram outras funcionalidades. Elas servem para/como:
- conversão digital
- pré-amplificação de microfones
- direct box
- amplificação de fones de ouvido
- gestão de monitores
Nos estúdios profissionais esses itens normalmente existem como unidades autônomas de alta qualidade, ficando organizados nos compartimentos de um rack. Porém, nos home studios, as interfaces multifuncionais de baixo custo podem ser uma ótima forma de você economizar dinheiro e ainda obter exatamente o que precisa.
Para saber quais as recomendadas, veja:
- Interfaces de Áudio
Exemplo Clássico:
Sendo, de longe, os itens mais antigos desta lista, os microfones existem desde muito antes dos estúdios de gravação existirem. Mesmo assim, ironicamente, em todos esses anos, muito pouco a respeito deles mudou. E muitos dos modelos que eram top de linha há meio século ainda estão entre os melhores da indústria. Mas isso não quer dizer que o assunto seja simples, porque é bem o oposto.
Os estúdios de gravação geralmente possuem inúmeros microfones, sendo que cada um é utilizado para:
Os estúdios de gravação geralmente possuem inúmeros microfones, sendo que cada um é utilizado para:
- obter timbres diferentes
- de instrumentos diferentes
- em situações diferentes
Para saber tudo o que é necessário sobre microfones, veja:
Exemplos Clássicos:
- Microfones para Estúdios
- Microfone Dinâmico
- Shure SM57 – (Americanas/Buscapé)
- Condensador de Diafragma Grande
- Rode NT1A – (Americanas/Submarino)
5. Fones de Ouvido
Ao contrário da maioria dos equipamentos de estúdio, os fones de ouvido são itens com que todos nós estamos completamente familiarizados. Pelo menos, é isso o que a maioria das pessoas acha. Mas a verdade é que, embora você talvez tenha um excelente par de fones de ouvido, os profissionais do áudio costumam utilizar 2 tipos especiais de fones de estúdio para 2 tarefas bem específicas:
Exemplo Clássico:
- fones de ouvido fechados
- fones de ouvido abertos
- Fones de Ouvido
Exemplo Clássico:
6. Monitores de Estúdio
No mundo da indústria fonográfica, eles são chamados de monitores de estúdio ou monitores near-field. E embora eles sejam parecidos com os bons e velhos alto-falantes, eles são bem diferentes.
Ao contrário dos alto-falantes comerciais, que normalmente acentuam certas faixas de frequências para melhorar a experiência sonora para determinadas audiências, os monitores de estúdio são projetados com o objetivo contrário de fornecerem uma resposta de frequência perfeitamente plana, para que os engenheiros possam ouvir a mixagem como ela realmente é, incluindo suas falhas e etc, e realizar os ajustes necessários.
Os estúdios profissionais geralmente contam com monitores que custam mais de R$ 20.000,00. Mas felizmente, para os mortais, existem diversas opções bem acessíveis.
Para ver quais são os modelos recomendados, veja:
Ao contrário dos alto-falantes comerciais, que normalmente acentuam certas faixas de frequências para melhorar a experiência sonora para determinadas audiências, os monitores de estúdio são projetados com o objetivo contrário de fornecerem uma resposta de frequência perfeitamente plana, para que os engenheiros possam ouvir a mixagem como ela realmente é, incluindo suas falhas e etc, e realizar os ajustes necessários.
Os estúdios profissionais geralmente contam com monitores que custam mais de R$ 20.000,00. Mas felizmente, para os mortais, existem diversas opções bem acessíveis.
Para ver quais são os modelos recomendados, veja:
- Monitores
7. Cabos
Em um estúdio profissional típico você provavelmente vai encontrar centenas de cabos com dúzias de conectores dos quais você provavelmente nunca viu ou ouviu falar. E vai chegar a hora em que você terá mais cabos do que poderá contar.
A boa notícia é que no começo, você só precisará de 3:
A boa notícia é que no começo, você só precisará de 3:
- Um XLR para conectar o microfone na interface de áudio
- Outros dois para conectar a interface nos monitores. Se você precisa de ajuda para encontrá-los, veja:
- Cabos XLR
- Mogami Silver – (Amazon)
- Cabos de Áudio
8. Pedestais para Microfones
O mesmo conceito dos cabos de estúdio se aplica aos pedestais para microfones. Eventualmente, você vai acabar tendo muitos. Mas por enquanto, você só vai precisar de 1 ou 2.
Embora, talvez, você ache que todos os pedestais sejam praticamente iguais, na verdade, eles são de muitos formatos e tamanhos diferentes, e são projetados para tarefas específicas.
Para saber mais sobre cada tipo e para que eles servem, veja:
Embora, talvez, você ache que todos os pedestais sejam praticamente iguais, na verdade, eles são de muitos formatos e tamanhos diferentes, e são projetados para tarefas específicas.
Para saber mais sobre cada tipo e para que eles servem, veja:
- Pedestais para microfones
- DR Pro Boom – (Amazon)
9. Pop Filter
Apesar do fato dos pop filters não serem, de forma alguma, “essenciais” para os estúdios de quarto, por alguma razão, todos os novatos parecem querer um.
E muito provavelmente eles nem sabem para que servem.
Um fato peculiar a respeito das nossas bocas é que elas expelem fortes explosões de ar sempre que pronunciamos as letras “p” e “b”. Em conversas normais, a gente nem percebe.
Mas ao cantar na frente de um microfone, essa explosão de ar é ouvida na forma de um “baque” de baixa frequência, conhecido como popping (puff), que é tanto desagradável para os ouvidos quanto inaceitável nas gravações.
Os pop filters são projetados para resolverem esse problema interrompendo a explosão de ar antes dela atingir o diafragma do microfone.
Se você estiver interessado em testar um, estes são os modelos recomendados:
Assim que você tiver entendido tudo que foi tratado até aqui, você deverá estar totalmente equipado para gravar áudio no seu pequeno estúdio de quarto.
Muitas pessoas ficam mais do que satisfeitas em permanecer nesse estágio. Mas tem gente que quer ir mais além e melhor.
Neste caso, será hora de passar para o…
E muito provavelmente eles nem sabem para que servem.
Um fato peculiar a respeito das nossas bocas é que elas expelem fortes explosões de ar sempre que pronunciamos as letras “p” e “b”. Em conversas normais, a gente nem percebe.
Mas ao cantar na frente de um microfone, essa explosão de ar é ouvida na forma de um “baque” de baixa frequência, conhecido como popping (puff), que é tanto desagradável para os ouvidos quanto inaceitável nas gravações.
Os pop filters são projetados para resolverem esse problema interrompendo a explosão de ar antes dela atingir o diafragma do microfone.
Se você estiver interessado em testar um, estes são os modelos recomendados:
- Pop Filters
- Stedman Proscreen XL – (Amazon)
Assim que você tiver entendido tudo que foi tratado até aqui, você deverá estar totalmente equipado para gravar áudio no seu pequeno estúdio de quarto.
Muitas pessoas ficam mais do que satisfeitas em permanecer nesse estágio. Mas tem gente que quer ir mais além e melhor.
Neste caso, será hora de passar para o…
ESTÁGIO 2: O Home Studio Dedicado
Depois de passar alguns meses gravando músicas em um simples estúdio de quarto você provavelmente vai começar a perceber que algumas coisas lhe tiram do sério. Além do fato do seu local de trabalho estar superlotado.Provavelmente, o seu maior problema será o fato de todas as suas músicas soarem como se tivessem sido gravadas em um quarto!
E depois de pesquisar para descobrir o que há de errado, sem dúvidas, você vai concluir que, agora, precisa de um espaço dedicado para o seu estúdio, onde você possa cultivar tanto um ambiente criativo para melhorar o seu fluxo de trabalho quanto um ambiente acústico que permita que você grave sons pelo menos decentes.
Quando chegar a hora, você vai precisar de 8 itens principais:
- Mesa/Estação de Trabalho
- Cadeiras de Estúdio
- Armadilhas de Grave
- Painéis Acústicos
- Difusores
- Filtros de Reflexão
- Pads de Isolamento para Monitores
- Pedestais para Monitores de Estúdio
Portanto, faz sentido que ela seja o primeiro item a ser acrescentado à sua nova sala.
Mas você não precisa exagerar aqui. Porque no começo, qualquer mesa que você tiver em casa pode funcionar.
Então, você não precisa gastar uma fortuna numa mesa de mixagem personalizada se você não quiser.
No entanto, a verdade é que, em algum momento, você vai querer algo melhor. E se tal dia for hoje, veja as mesas que recomendamos:
- Mesas e Escrivaninhas para Mixagem
Digamos assim, por algum tempo.
Porém, uma vez que os home studios têm uma forma curiosa de consumir sua vida inteira, é bem possível que, em algum momento, você vai passar mais horas sentado naquela cadeira do que na sua cama. Por isso, um pouco de conforto e suporte para as costas pode ser uma boa ideia.
Então, para saber quais são as cadeiras e assentos que recomendamos, veja:
- Assentos para Home Studios
3. Armadilhas de Graves (bass traps)
O fato é que, sem tratamento acústico na sua sala as chances de você gravar sons de qualidade são quase nulas. E o primeiro tipo de tratamento acústico que você deve pensar em acrescentar são as armadilhas de graves. A razão pela qual elas vêm em primeiro lugar é que, ao contrário dos outros tipos de espuma acústica, as armadilhas de grave oferecem absorção de banda larga em todo o espectro de frequências, e são particularmente boas em absorver frequências mais baixas, as quais causam a maioria dos problemas em qualquer estúdio, especialmente em salas menores.
E já que são o item mais importante, faz sentido dar a elas uma prioridade.
Para saber mais a respeito das armadilhas de graves e dos modelos que recomendamos, veja:
- Armadilhas de Graves (Bass traps)
4. Painéis Acústicos
Embora eles não absorvam as frequências graves tão bem, os painéis acústicos são ótimos em absorver frequências médias e altas. Porém, e mais importante, eles são particularmente bons em dominar as ondas estacionárias que têm uma tendência de causar grandes problemas acústicos em ambientes com paredes paralelas, onde as reflexões sonoras quicam para frente e para trás no mesmo lugar.
Nas salas tipicamente cúbicas dos home studios, as ondas estacionárias são especialmente problemáticas, motivo pelo qual os painéis acústicos são uma necessidade.
Para ver quais são os modelos recomendados e como instalá-los, veja:
Nas salas tipicamente cúbicas dos home studios, as ondas estacionárias são especialmente problemáticas, motivo pelo qual os painéis acústicos são uma necessidade.
Para ver quais são os modelos recomendados e como instalá-los, veja:
- Painéis Acústicos
- Auralex Studiofoam – (Amazon)
5. Difusores
O item final que você deve adicionar na sua sala são os difusores. Nos estúdios profissionais de alto orçamento e salas grandes, a difusão é um elemento importante de qualquer estratégia de tratamento acústico, porque ela cria uma ambiência natural sem remover muito da “vivacidade” do ambiente.
Os difusores fazem isso dispersando a energia sonora que existe na sala, permitindo que todas as frequências se dispersem aleatoriamente ao invés de ficarem acumuladas anormalmente em certos lugares. Porém, o senso comum afirma que a difusão é significativamente menos eficaz em salas menores.
E já que os difusores podem ser bem caros, a maioria dos home studios opta por não utilizá-los. Entretanto, a escolha fica por sua conta.
Exemplo Clássico:
Os difusores fazem isso dispersando a energia sonora que existe na sala, permitindo que todas as frequências se dispersem aleatoriamente ao invés de ficarem acumuladas anormalmente em certos lugares. Porém, o senso comum afirma que a difusão é significativamente menos eficaz em salas menores.
E já que os difusores podem ser bem caros, a maioria dos home studios opta por não utilizá-los. Entretanto, a escolha fica por sua conta.
Exemplo Clássico:
6. Filtros de Reflexão
Embora o tratamento acústico “real” seja sempre o mais ideal, geralmente costuma sair caro demais para os orçamentos dos estúdios pequenos. Neste caso, o filtro de reflexão oferece uma alternativa viável.
Destinado principalmente para gravação de vocais, este dispositivo poupa os consumidores do incômodo de tratar acusticamente um estúdio inteiro, capturando as reflexões sonoras antes delas entrarem na sala.
Embora sejam notavelmente menos eficazes do que o tratamento acústico “apropriado”, são melhores do que nada, e podem ser ideais até mesmo para simples estúdios de quarto onde apenas vocais são gravados.
Para saber quais são os recomendados, veja:
Destinado principalmente para gravação de vocais, este dispositivo poupa os consumidores do incômodo de tratar acusticamente um estúdio inteiro, capturando as reflexões sonoras antes delas entrarem na sala.
Embora sejam notavelmente menos eficazes do que o tratamento acústico “apropriado”, são melhores do que nada, e podem ser ideais até mesmo para simples estúdios de quarto onde apenas vocais são gravados.
Para saber quais são os recomendados, veja:
- Filtros de Reflexão
7. Pads de Isolamento para Monitores
Assim que você tiver resolvido a questão do tratamento acústico, você ainda vai poder melhorar a qualidade do som do seu estúdio com pads de isolamento para monitores.
Ao colocar os monitores do estúdio diretamente sobre a mesa, as vibrações sonoras são transferidas pela superfície da mesa, o que diminui a precisão dos próprios monitores e pode até criar ressonâncias novas e imprevisíveis de quaisquer outros objetos que recebam essas vibrações.
Os pads de isolamento para monitores resolvem esse problema criando uma camada amortecedora de isolamento acústico entre os monitores e a mesa, impedindo quaisquer vibrações de serem transferidas.
Além disso, alguns modelos oferecem até opções adicionais de posicionamento para os monitores, permitindo que você os incline em vários ângulos.
Para ver os recomendados, veja:
Os pads de isolamento para monitores resolvem esse problema criando uma camada amortecedora de isolamento acústico entre os monitores e a mesa, impedindo quaisquer vibrações de serem transferidas.
Além disso, alguns modelos oferecem até opções adicionais de posicionamento para os monitores, permitindo que você os incline em vários ângulos.
Para ver os recomendados, veja:
- Pads de isolamento para monitores
- Auralex Mopads – (Amazon)
8. Pedestais para Monitores de Estúdio
Para melhorar ainda mais o posicionamento dos monitores, você pode utilizar pedestais para os monitores, porque ao invés de limitar seu posicionamento à superfície da mesa, com os pedestais, a distância, a altura e o ângulo são completamente ajustáveis, então você poderá posicioná-los da forma que bem entender.
E eles ajudam muito, porque para que os monitores soem o mais fiel possível, eles precisam estar em lugares muito específicos em relação aos seus ouvidos.
Para ver uma lista dos pedestais recomendados, veja:
E se você planeja trabalhar sozinho no seu estúdio, isso pode ser tudo o que você precisa.
E eles ajudam muito, porque para que os monitores soem o mais fiel possível, eles precisam estar em lugares muito específicos em relação aos seus ouvidos.
Para ver uma lista dos pedestais recomendados, veja:
- Pedestais para Monitores de Estúdio Exemplo Clássico:
- Ultimate Support MS90 – (Amazon) Isso conclui o Estágio 2.
E se você planeja trabalhar sozinho no seu estúdio, isso pode ser tudo o que você precisa.
Mas vai chegar o dia em que você vai querer gravar outras pessoas, e, possivelmente, até cobrar pelos seus serviços. Quando isso acontecer, será hora de você fazer um upgrade para o …
O maior problema com o estúdio que acabou de ser montado é que oferece apenas uma quantidade limitada de canais de entrada.
Isso significa que será muito difícil de gravar mais do que uma pessoa por vez, e você certamente não tem como gravar bateria acústica, já que o processo requer pelo menos 8 microfones, dependendo do tamanho do kit da bateria.
Um estúdio desse calibre pode ser o suficiente para você e, talvez, mais uma pessoa, mas para qualquer coisa além disso você precisará de novos equipamentos.
O outro problema com o seu estúdio atual é a velocidade/eficiência, se você costuma realizar muitas gravações ou deseja cobrar dos seus clientes por hora, você deve conseguir trabalhar de maneira relativamente eficaz em termos de tempo. Porém, sem certas ferramentas, fica mais difícil.
Então, se você estiver pronto, vamos começar com uma nova rodada de equipamentos:
Agora, vamos tratar de cada um de forma mais detalhada…
Isso porque antes deste passo, os equipamentos simples que você vinha usando conseguiam gravar apenas uma pequena quantidade de trilhas simultâneas.
E se você quiser gravar bandas (o que a maioria das pessoas geralmente faz), você precisará de mais canais.
A vantagem dos “sistemas de rack” está no fato deles permitirem que você misture os seus equipamentos e personalize/adeque o roteamento e fluxo de sinal na forma em que você desejar.
Desta forma, ele poderá fazer sempre exatamente o que você precisa que ele faça.
É claro que o primeiro passo para montar qualquer rack é comprar um case. Então, confira este artigo para saber quais os recomendados:
E como um enorme benefício colateral, ele também filtra a energia através de várias técnicas, tais como:
Isso também aumenta a vida útil dos equipamentos e permite que a performance deles sempre seja a melhor possível.
Para ver os recomendados, veja:
Agora que você deu conta do rack e da energia elétrica para os equipamentos, você estará finalmente pronto para começar a utilizar os canais de entrada dos quais falamos anteriormente.
Para isso, você acrescentará um pré-amplificador de microfones multicanal ao seu setup.
Outra variação comum desse dispositivo é o pré-amplificador de microfone de canal único, que os estúdios geralmente usam com os vocais ou qualquer outra trilha de uma mix.
Para saber quais modelos recomendados, tanto de pré-amplificadores individuais quanto multicanais, confira:
Assim que você tiver vários canais de entrada para trabalhar a próxima coisa que você vai precisar é de mais alguns canais de saída, para que, quando você trabalhar com vários músicos, cada um deles possa se monitorar enquanto toca.
Já que a maioria das interfaces tem apenas 1 ou 2 saídas para fones de ouvido, você precisará de um amplificador de fones de ouvido se quiser mais.
Amplificadores de fone de ouvido comuns oferecem saídas estéreo para até 8 fones. Amplificadores de fones de ouvido modernos podem transmitir vários canais de áudio para os mixers pessoais de cada músico, permitindo que eles controlem individualmente exatamente o que desejam ouvir, sem afetar o que os outros ouvem.
E nos estúdios que podem adquiri-los, essa funcionalidade adicional pode tornar todo o processo de gravação mais fácil para os envolvidos. Aliás essa é uma das características que ajudam a fazer do seu home studio um sucesso.
Para saber quais os recomendados, confira:
A razão disso é porque:
Às vezes, nos estúdios mais modernos, os engenheiros precisam comparar como suas mixagens soam em vários dispositivos diferentes.
Dessa forma, quando o trabalho deles é ouvido em alto-falantes mais baratos eles podem ter certeza de que tudo esteja soando tão bem quanto soa no estúdio.
Para essa tarefa, utiliza-se uma ferramenta conhecida como centro de comando para monitores de estúdio, que permite que os engenheiros alternem entre diferentes alto-falantes usando apenas um botão.
Se e quando você precisar disso no seu estúdio, confira este artigo para ver os recomendados:
Exemplo Clássico:
ESTÁGIO 3: O Estúdio "Semi-profissional"
O maior problema com o estúdio que acabou de ser montado é que oferece apenas uma quantidade limitada de canais de entrada.
Isso significa que será muito difícil de gravar mais do que uma pessoa por vez, e você certamente não tem como gravar bateria acústica, já que o processo requer pelo menos 8 microfones, dependendo do tamanho do kit da bateria.
Um estúdio desse calibre pode ser o suficiente para você e, talvez, mais uma pessoa, mas para qualquer coisa além disso você precisará de novos equipamentos.
O outro problema com o seu estúdio atual é a velocidade/eficiência, se você costuma realizar muitas gravações ou deseja cobrar dos seus clientes por hora, você deve conseguir trabalhar de maneira relativamente eficaz em termos de tempo. Porém, sem certas ferramentas, fica mais difícil.
Então, se você estiver pronto, vamos começar com uma nova rodada de equipamentos:
- Rack de Estúdio
- Condicionador de Energia
- Pré-amplificador de Microfone
- Amplificador de Fones de Ouvido
- Centro de Comando
- Instrumentos Virtuais
- Controlador MIDI
- Kit de Bateria Eletrônica
- Superfície de Controle
- Software/Plugins
- Cabo Cobra
- Fonte de Alimentação Ininterrupta
- Direct Box
1. Rack de Estúdio
O último “grande marco” na evolução do seu home studio é a inevitável adição de um primeiro setup do rack.Isso porque antes deste passo, os equipamentos simples que você vinha usando conseguiam gravar apenas uma pequena quantidade de trilhas simultâneas.
E se você quiser gravar bandas (o que a maioria das pessoas geralmente faz), você precisará de mais canais.
A vantagem dos “sistemas de rack” está no fato deles permitirem que você misture os seus equipamentos e personalize/adeque o roteamento e fluxo de sinal na forma em que você desejar.
Desta forma, ele poderá fazer sempre exatamente o que você precisa que ele faça.
É claro que o primeiro passo para montar qualquer rack é comprar um case. Então, confira este artigo para saber quais os recomendados:
- Racks de Estúdio
- Raxxess Economy Rack – (Amazon)
2. Condicionador de Energia
Embora o setup de cada rack seja único, o único item comum em praticamente todos eles é o condicionador de energia. Porque ao invés de ter meia dúzia de cabos de força saindo de cada unidade pela parte traseira do rack, o condicionador de energia consolida a energia para o rack inteiro, utilizando um único cabo.E como um enorme benefício colateral, ele também filtra a energia através de várias técnicas, tais como:
- proteção contra picos de energia
- regulação de voltagem
- filtragem de ruído
Isso também aumenta a vida útil dos equipamentos e permite que a performance deles sempre seja a melhor possível.
Para ver os recomendados, veja:
- Condicionadores de Energia para Proteção de Equipamentos Exemplo Clássico:
- Furman M-8×2 – (Amazon)
3. Pré-amplificador de Microfones
Para isso, você acrescentará um pré-amplificador de microfones multicanal ao seu setup.
Outra variação comum desse dispositivo é o pré-amplificador de microfone de canal único, que os estúdios geralmente usam com os vocais ou qualquer outra trilha de uma mix.
Para saber quais modelos recomendados, tanto de pré-amplificadores individuais quanto multicanais, confira:
- Pré-Amplificadores de Microfone
- Presonus Digimax D8 – (Amazon)
4. Amplificador para Fones de Ouvido
Já que a maioria das interfaces tem apenas 1 ou 2 saídas para fones de ouvido, você precisará de um amplificador de fones de ouvido se quiser mais.
Amplificadores de fone de ouvido comuns oferecem saídas estéreo para até 8 fones. Amplificadores de fones de ouvido modernos podem transmitir vários canais de áudio para os mixers pessoais de cada músico, permitindo que eles controlem individualmente exatamente o que desejam ouvir, sem afetar o que os outros ouvem.
E nos estúdios que podem adquiri-los, essa funcionalidade adicional pode tornar todo o processo de gravação mais fácil para os envolvidos. Aliás essa é uma das características que ajudam a fazer do seu home studio um sucesso.
Para saber quais os recomendados, confira:
- Amplificadores de Fones de Ouvido
5. Centro de Comando para Monitores de Estúdio
Agora que você tem vários canais de saída para os fones de ouvido serão necessárias algumas algumas saídas extras para vários monitores de estúdio.A razão disso é porque:
Às vezes, nos estúdios mais modernos, os engenheiros precisam comparar como suas mixagens soam em vários dispositivos diferentes.
Dessa forma, quando o trabalho deles é ouvido em alto-falantes mais baratos eles podem ter certeza de que tudo esteja soando tão bem quanto soa no estúdio.
Para essa tarefa, utiliza-se uma ferramenta conhecida como centro de comando para monitores de estúdio, que permite que os engenheiros alternem entre diferentes alto-falantes usando apenas um botão.
Se e quando você precisar disso no seu estúdio, confira este artigo para ver os recomendados:
- Centros de Comando para Monitores de Estúdio
Exemplo Clássico:
- Mackie Big Knob – (Americanas/Buscapé)
6. Instrumentos Virtuais
Se na maioria das vezes você grava sozinho, então você já sabe o quão difícil pode ser fazer o papel de “multi-instrumentista“.
Você precisa pelo arranhar em uma variedade de instrumentos diferentes, e também possuir cada um deles.
Você precisa pelo arranhar em uma variedade de instrumentos diferentes, e também possuir cada um deles.
O que, para a maioria de nós, simplesmente não é viável, afinal as gravações em home studios já são caras o suficiente sem precisarmos comprar dúzias de instrumentos musicais. É claro que a solução para esse problema comum são os instrumentos virtuais.
Com um único pacote de software, você tem acesso a centenas de sons de vários instrumentos por um preço menor que o de um único instrumento “real”.
E embora eles não repliquem o som de qualquer instrumento (como guitarras, por exemplo) eles podem soar surpreendentemente realistas no caso de instrumentos como piano e bateria.
Motivo pelo qual, recomendados para os iniciantes:
Com um único pacote de software, você tem acesso a centenas de sons de vários instrumentos por um preço menor que o de um único instrumento “real”.
E embora eles não repliquem o som de qualquer instrumento (como guitarras, por exemplo) eles podem soar surpreendentemente realistas no caso de instrumentos como piano e bateria.
Motivo pelo qual, recomendados para os iniciantes:
- um bom programa de bateria, e…
- um bom programa de teclado/sintetizadores.
O maior problema com os instrumentos virtuais é que é quase impossível tocá-los utilizando o teclado do computador e o mouse.
E é aí que os controladores MIDI entram em cena.
Embora eles não sejam perfeitos, pelo menos permitem um certo grau de expressão, dando a você algo real para tocar com suas próprias mãos.
Para saber quais eu recomendo, confira:
- demora horrores para programar até as melodias e ritmos mais simples, e…
- o nível de “emoção” que você pode colocar numa performance é mínimo.
E é aí que os controladores MIDI entram em cena.
Embora eles não sejam perfeitos, pelo menos permitem um certo grau de expressão, dando a você algo real para tocar com suas próprias mãos.
Para saber quais eu recomendo, confira:
- Controladores MIDI
Exemplo Clássico:
- M-Audio Axiom AIR mini – (Americanas/Buscapé)
8. Kit de Bateria Eletrônico
Embora alguns gostem das baterias virtuais, elas não servem para os bateristas. O problema é que, apesar das baterias acústicas serem ideais, elas simplesmente não são práticas em 99% dos casos nos home studios. Mas não se desespere, os kits de bateria eletrônica fornecem um ótimo meio-termo entre o “real” e o “virtual“.
Agora, se faz tempo que você não toca, você pode ter uma opinião negativa a respeito dos kits eletrônicos pelo histórico ruim, principalmente nos anos 80. No entanto, de 20 ou 30 anos pra cá, esses kits melhoraram muito.
Hoje, eles podem soar quase tão bem quanto e, em alguns casos, até melhor do que os kits de bateria acústica. E para os músicos que gravam em casa, isso é uma notícia maravilhosa.
Se você ficou interessado, confira os modelos que recomendamos:
- Kits de Bateria Eletrônica
- Roland TD11 KV – (Americanas/Buscapé)
9. Superfície de Controle
Sabe aquela ideia fantasiosa e estereotipada que nos atrai ao mundo da gravação musical…
- de nós mesmos…
- numa sala de controle…
Então, não demora muito para a gente perceber que o mundo real dos home studios é bem menos glamuroso. Porque nessa realidade, a mixagem normalmente é realizada com um mouse e um teclado, o que, para ser honesto, é uma merda.
E isso vai além da aparência.
Mais importante, isso prejudica a fluidez do nosso trabalho e torna muito mais difícil de realizarmos algumas das técnicas mais avançadas de mixagem, tal como a automação.
É claro que a solução para esse problema é adquirir uma superfície de controle, que é essencialmente um controlador MIDI projetado para ter a mesma aparência e a mesma sensação das mesas analógicas de décadas atrás. Só que, em um pacote muito menor.
E embora não sejam um item absolutamente necessário, elas são incríveis. Para saber quais eu recomendo, confira este post:
E isso vai além da aparência.
Mais importante, isso prejudica a fluidez do nosso trabalho e torna muito mais difícil de realizarmos algumas das técnicas mais avançadas de mixagem, tal como a automação.
É claro que a solução para esse problema é adquirir uma superfície de controle, que é essencialmente um controlador MIDI projetado para ter a mesma aparência e a mesma sensação das mesas analógicas de décadas atrás. Só que, em um pacote muito menor.
E embora não sejam um item absolutamente necessário, elas são incríveis. Para saber quais eu recomendo, confira este post:
- Superfícies de Controle
Exemplo Clássico:
Só que os melhores engenheiros costumam gastar milhares de dólares em plugins premium. que, de certa maneira, são melhores que os grátis.
Embora os iniciantes geralmente cometam o erro de acreditar que esses plugins premium sejam uma “pílula mágica” responsável por resolver todos os problemas, a grande verdade é que, se as suas habilidades não forem boas, nenhum plugin, por melhor que seja, vai ajudar.
Entretanto, se você de fato possui certas habilidades, elas podem fazer muita diferença. E eu nem vou me dar o trabalho de explicar o impacto delas. Porque você vai ouvir com seus próprios ouvidos.
Para saber mais a respeito das diferentes categorias de plugins disponíveis, confira este post:
Bem, assim que você chegar nesse ponto, a solução mais comum será apelar para os cabos cobra, como o da figura acima.
Combinando vários cabos em um, os cabos cobra (multicabo) permitem que você limpe drasticamente a imagem do seu estúdio e, o mais importante, mantenha os cabos permanentemente organizados, para nunca mais precisar perder tempo tentando descobrir onde eles estão conectados.
O único problema é que a maioria dos cabos cobra são projetados para locais bem maiores do que home studios típicos, e pode ser difícil para iniciantes encontrarem um modelo que atenda suas necessidades.
Portanto, para mais informações sobre esse tópico, confira:
Você sabe o que pode acontecer se faltar luz durante uma sessão de gravação?
Se você usa um desktop (ao invés de um laptop, que tem bateria) e o computador se desliga de forma inapropriada.
Todo o seu trabalho pode ser perdido. Motivo pelo qual faz todo sentido utilizar uma fonte de alimentação ininterrupta (ou no-break) sempre que o seu computador possuir dados importantes.
Funcionando essencialmente como uma bateria de emergência, o no-break fornece vários minutos de energia para que você possa desligar o computador de forma segura caso falte luz.
Agora, ao contrário dos demais itens desta lista, que devem ser adicionados ao estúdio em ordem, um no-break é um daqueles itens que você pode acrescentar em qualquer momento.
Alguns os adquirem o quanto antes, e outros nunca.
Porém, eu sugiro que você adquira um quando chegar ao ponto de sentir-se orgulhoso do trabalho que criou e achar que ficaria devastado caso o perdesse.
Faz sentido investir em um pouco de “segurança” para ficar protegido contra acasos.
Para saber mais a respeito dos no-breaks, confira este post:
No estúdio, onde os cabos às vezes precisam ser bem compridos para alcançarem seus destinos, os cabos de guitarra são especialmente suscetíveis ao ruído de sinal excessivo.
E as direct boxes resolvem esse problema convertendo um sinal de nível de instrumento (não balanceado) para um sinal de nível de microfone (balanceado) que pode ser transmitido por centenas de centímetros praticamente sem juntar ruído.
Por causa do fato da maioria das interfaces de áudio e dos pré-amplificadores terem pelo menos 1 ou 2 canais de direct boxes embutidos, é possível que você nunca precise de uma direct box. Entretanto, se você precisa de mais entradas DI, ou se deseja adicionar um conector de guitarra numa nova localização em sua sala, uma DI box independente pode ser exatamente o que você procura.
Para ver quais eu recomendo e por que, confira:
No entanto, se você quer transformar seu hobby em atividade profissional de tempo integral, ainda há mais um set de upgrades necessários.
Para 99.9% de nós, o estágio 3 é o fim da jornada. Isso porque, na realidade, é muito difícil ser bem-sucedido na indústria do áudio profissional. E, de qualquer forma, a maioria de nós não procura ser profissional. Mas já que muitos de nós somos, no mínimo, curiosos sobre isso, eu posso muito bem dar alguns exemplos de como os estúdios profissionais se diferenciam dos amadores.
Então, se você estiver pronto, confira a lista final de equipamentos do ESTÁGIO 4:
Escondido dentro da sua interface de áudio e de muitos outros dispositivos do estúdio existe um dispositivo conhecido como conversor digital, que executa 2 tarefas: converte áudio analógico em digital (A/D), e converte áudio digital em analógico (D/A).
A razão pela qual você talvez não tenha ouvido falar dele é que, em 99% dos casos, o conversor digital existe como um recurso secundário dentro de algum outro dispositivo. No entanto, em estúdios profissionais de grande orçamento, é comum existirem conversores digitais independentes e de alta qualidade, que custam milhares de dólares cada um, e que não têm outra função além de entregar a melhor conversão digital que o dinheiro pode comprar.
Mas será que isso influencia a qualidade de uma mixagem, a ponto de torná-la boa ou ruim?
Provavelmente não.
Porém, para os profissionais, toda pequena vantagem conta.
Exemplo Clássico:
Outro dispositivo pouco conhecido que há dentro de praticamente todo equipamento de gravação é o master clock (também conhecido como relógio digital). Sempre que você conecta sinais digitais de dois ou mais dispositivos, os samples “amostras” digitais individuais precisam estar perfeitamente sincronizados.
Caso contrário, o áudio resultante ficará repleto de “cliques” e “pops” chatos devido às amostras desalinhadas.
Na maioria dos setups, o relógio da interface de áudio é o Master por definição, e os demais atuam como slaves (escravos). Isso significa que um relógio lidera e os outros acompanham.
No entanto, no caso dos sistemas mais complexos, é muito mais fácil usar um master clock digital independente para liderar o sistema todo.
E embora haja muito debate a respeito do impacto disso na qualidade sonora, algumas fontes afirmam que um master clock de alta qualidade faz uma diferença considerável.
Exemplo Clássico:
Muito antes das mixagens serem feitas com a ajuda de plugins, ferramentas comuns, como equalizadores e compressores, existiam apenas na forma de hardware independente acoplada aos racks.
Hoje em dia, muitas dessas unidades custam milhares de dólares cada e contam com apenas 1 ou 2 canais.
Exemplo Clássico:
Bem, a resposta é, em via de regra, você precisa sim.
Porém, felizmente, agora vivemos numa era em que as “versões digitais” dessas ferramentas tornam nosso trabalho mais fácil e barato.
Ainda assim, de forma surpreendentemente, muitos dos melhores estúdios do mundo ainda dependem principalmente dessas ferramentas antigas para realizarem seus trabalhos. Isso porque, segundo muitos dos melhores ouvidos da indústria, os equipamentos analógicos ainda soam melhor do que qualquer plugin.
Como tal, muitos de nós, pessoas mortais, gastam quantidades absurdas de dinheiro numa única compra que pode ser (mas provavelmente não será) aquele ingrediente faltante que estivemos procurando.
Se eu recomendaria algo tão caro na maioria dos casos?
Mais alguma coisa?
Agora, obviamente, há muito mais coisas nos estúdios profissionais do que apenas esses 3 itens adicionais.
Na realidade, muito do que torna um estúdio de gravação “profissional” tem mais a ver com os próprios ambientes de gravação do que com os equipamentos.
Claro, esses detalhes estão bem longe do escopo desta série de artigos e deste site. Então, pelo menos por enquanto, chegamos ao fim. Espero que você tenha gostado e que todas essas informações lhe auxiliem na busca daquilo que você está procurando.
10. Software/Plugins
Hoje em dia, praticamente qualquer DAW oferece um conjunto de plugins como parte do pacote. E a maioria deles é têm qualidade profissional.Só que os melhores engenheiros costumam gastar milhares de dólares em plugins premium. que, de certa maneira, são melhores que os grátis.
Embora os iniciantes geralmente cometam o erro de acreditar que esses plugins premium sejam uma “pílula mágica” responsável por resolver todos os problemas, a grande verdade é que, se as suas habilidades não forem boas, nenhum plugin, por melhor que seja, vai ajudar.
Entretanto, se você de fato possui certas habilidades, elas podem fazer muita diferença. E eu nem vou me dar o trabalho de explicar o impacto delas. Porque você vai ouvir com seus próprios ouvidos.
Para saber mais a respeito das diferentes categorias de plugins disponíveis, confira este post:
- Softwares para Produção Musical
11. Cabos Cobra
A essa altura do campeonato, com os equipamentos que você possui, é bem provável que o seu estúdio esteja desorganizado e devem existir cabos por toda parte, não é?Bem, assim que você chegar nesse ponto, a solução mais comum será apelar para os cabos cobra, como o da figura acima.
Combinando vários cabos em um, os cabos cobra (multicabo) permitem que você limpe drasticamente a imagem do seu estúdio e, o mais importante, mantenha os cabos permanentemente organizados, para nunca mais precisar perder tempo tentando descobrir onde eles estão conectados.
O único problema é que a maioria dos cabos cobra são projetados para locais bem maiores do que home studios típicos, e pode ser difícil para iniciantes encontrarem um modelo que atenda suas necessidades.
Portanto, para mais informações sobre esse tópico, confira:
- Cabos Cobra
- Hosa Little Bro – (Amazon)
12. Fonte de Alimentação Ininterrupta (No-Break)
Você sabe o que pode acontecer se faltar luz durante uma sessão de gravação?
Se você usa um desktop (ao invés de um laptop, que tem bateria) e o computador se desliga de forma inapropriada.
Todo o seu trabalho pode ser perdido. Motivo pelo qual faz todo sentido utilizar uma fonte de alimentação ininterrupta (ou no-break) sempre que o seu computador possuir dados importantes.
Funcionando essencialmente como uma bateria de emergência, o no-break fornece vários minutos de energia para que você possa desligar o computador de forma segura caso falte luz.
Agora, ao contrário dos demais itens desta lista, que devem ser adicionados ao estúdio em ordem, um no-break é um daqueles itens que você pode acrescentar em qualquer momento.
Alguns os adquirem o quanto antes, e outros nunca.
Porém, eu sugiro que você adquira um quando chegar ao ponto de sentir-se orgulhoso do trabalho que criou e achar que ficaria devastado caso o perdesse.
Faz sentido investir em um pouco de “segurança” para ficar protegido contra acasos.
Para saber mais a respeito dos no-breaks, confira este post:
- No Breaks
13. Direct Boxes
No estúdio, onde os cabos às vezes precisam ser bem compridos para alcançarem seus destinos, os cabos de guitarra são especialmente suscetíveis ao ruído de sinal excessivo.
E as direct boxes resolvem esse problema convertendo um sinal de nível de instrumento (não balanceado) para um sinal de nível de microfone (balanceado) que pode ser transmitido por centenas de centímetros praticamente sem juntar ruído.
Por causa do fato da maioria das interfaces de áudio e dos pré-amplificadores terem pelo menos 1 ou 2 canais de direct boxes embutidos, é possível que você nunca precise de uma direct box. Entretanto, se você precisa de mais entradas DI, ou se deseja adicionar um conector de guitarra numa nova localização em sua sala, uma DI box independente pode ser exatamente o que você procura.
Para ver quais eu recomendo e por que, confira:
- Direct Boxes
- Radial J48 – (Amazon)
No entanto, se você quer transformar seu hobby em atividade profissional de tempo integral, ainda há mais um set de upgrades necessários.
ESTÁGIO 4: O Estúdio “Pro”
Para 99.9% de nós, o estágio 3 é o fim da jornada. Isso porque, na realidade, é muito difícil ser bem-sucedido na indústria do áudio profissional. E, de qualquer forma, a maioria de nós não procura ser profissional. Mas já que muitos de nós somos, no mínimo, curiosos sobre isso, eu posso muito bem dar alguns exemplos de como os estúdios profissionais se diferenciam dos amadores.
Então, se você estiver pronto, confira a lista final de equipamentos do ESTÁGIO 4:
- Conversor Digital
- Master Clocks
- Hardware Analógico
1. Conversor Digital
Escondido dentro da sua interface de áudio e de muitos outros dispositivos do estúdio existe um dispositivo conhecido como conversor digital, que executa 2 tarefas: converte áudio analógico em digital (A/D), e converte áudio digital em analógico (D/A).
A razão pela qual você talvez não tenha ouvido falar dele é que, em 99% dos casos, o conversor digital existe como um recurso secundário dentro de algum outro dispositivo. No entanto, em estúdios profissionais de grande orçamento, é comum existirem conversores digitais independentes e de alta qualidade, que custam milhares de dólares cada um, e que não têm outra função além de entregar a melhor conversão digital que o dinheiro pode comprar.
Mas será que isso influencia a qualidade de uma mixagem, a ponto de torná-la boa ou ruim?
Provavelmente não.
Porém, para os profissionais, toda pequena vantagem conta.
Exemplo Clássico:
2. Master Clocks
Outro dispositivo pouco conhecido que há dentro de praticamente todo equipamento de gravação é o master clock (também conhecido como relógio digital). Sempre que você conecta sinais digitais de dois ou mais dispositivos, os samples “amostras” digitais individuais precisam estar perfeitamente sincronizados.
Caso contrário, o áudio resultante ficará repleto de “cliques” e “pops” chatos devido às amostras desalinhadas.
Na maioria dos setups, o relógio da interface de áudio é o Master por definição, e os demais atuam como slaves (escravos). Isso significa que um relógio lidera e os outros acompanham.
No entanto, no caso dos sistemas mais complexos, é muito mais fácil usar um master clock digital independente para liderar o sistema todo.
E embora haja muito debate a respeito do impacto disso na qualidade sonora, algumas fontes afirmam que um master clock de alta qualidade faz uma diferença considerável.
Exemplo Clássico:
- Apogee Big Ben – (Amazon)
3. Hardware Analógico
Muito antes das mixagens serem feitas com a ajuda de plugins, ferramentas comuns, como equalizadores e compressores, existiam apenas na forma de hardware independente acoplada aos racks.
Hoje em dia, muitas dessas unidades custam milhares de dólares cada e contam com apenas 1 ou 2 canais.
Exemplo Clássico:
- Universal Audio LA-2A – (Amazon)
Bem, a resposta é, em via de regra, você precisa sim.
Porém, felizmente, agora vivemos numa era em que as “versões digitais” dessas ferramentas tornam nosso trabalho mais fácil e barato.
Ainda assim, de forma surpreendentemente, muitos dos melhores estúdios do mundo ainda dependem principalmente dessas ferramentas antigas para realizarem seus trabalhos. Isso porque, segundo muitos dos melhores ouvidos da indústria, os equipamentos analógicos ainda soam melhor do que qualquer plugin.
Como tal, muitos de nós, pessoas mortais, gastam quantidades absurdas de dinheiro numa única compra que pode ser (mas provavelmente não será) aquele ingrediente faltante que estivemos procurando.
Se eu recomendaria algo tão caro na maioria dos casos?
Mais alguma coisa?
Agora, obviamente, há muito mais coisas nos estúdios profissionais do que apenas esses 3 itens adicionais.
Na realidade, muito do que torna um estúdio de gravação “profissional” tem mais a ver com os próprios ambientes de gravação do que com os equipamentos.
Claro, esses detalhes estão bem longe do escopo desta série de artigos e deste site. Então, pelo menos por enquanto, chegamos ao fim. Espero que você tenha gostado e que todas essas informações lhe auxiliem na busca daquilo que você está procurando.
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