Tecnologia Aplicada à Música. Notícias, Dicas, Tutoriais e Artigos On-line, Manuais em Português de softwares para quem utiliza a informática como ferramenta musical.
terça-feira, 29 de abril de 2014
Filtros High e Low pass gratuitos
MBandPass é um plugin que possui filtros high-pass e low-pass filters com até 120dB/oct. Possui 2 moduladores muito versáteis, LFO.
Compatível com Windows e Mac. Download.
Plug-in de correção de afinação - Gratuito
MAutoPitch é um plug-in de pitch correction automático para vocais e instrumentos monofônicos. É muito fácil de usar e cumpre o que promete!
Compatível com Wndows e Mac. Download.
Plg-in MAutopan - Gratuito
MAutopan
MAutopan é um auto panner automático com muita atitude! Com recursos de oscilador de forma ajustável e sincronismo ajustável, cria interessantes sons.
Windows e Mac. Download.
Plug-in MAnalyzer - Gratuito
Plug-in MAnalyzer - Gratuito
MAnalyzer é um analisador de espectro e sonogram com os seguintes recursos: smoothing, normalização, super-resolution, prefiltering e deharmonization. Contém um medidor de picos e medidores EBU R128 e ITU-R BS 1770-1 de loudness.
Compatível com Mac e Windows. Download.
segunda-feira, 28 de abril de 2014
SoftSynth ideal para Chiptunes - Gratuito
SoftSynth ideal para Chiptunes - Gratuito
Acaba de ser lançada a versão 3.0 do Dream 64, um synth para Windows claramente inspirado no famoso Commodore 64, e portanto, ideal para chiptunes. Você pode baixá-lo aqu.
SoftSynth de Piano e Acordeon - Gratuito
SoftSynth de Piano e Acordeon - Gratuito
Keyzone é um piano e acordeon sampleado por layers, com uma sonoridade bem interessante. Possui controles de reverb, envelope ADSR, vibrato, detuner, curva e filtro de velocity entre outros.
Você pode baixá-lo aqui, para Windows 32-bit (VST).
WOK MSC-01 - Gratuito
WOK MSC-01 - Gratuito
Este plugin VST para Windows permite controlar diversos aspectos do sinal mid/side, como volumen, pan ou inversão de fase.
VOcê pode baixá-lo neste post de Facebook.
Plug-in EQ 22 - Gratuito
Plug-in EQ 22 - Gratuito
Este é o novo equalizador em formato VST para Windows 32 bits da NMK. Ainda que esteja baseado em diversos EQ em hardware, ele não é uma emulação de nenhum em particular. É um equalizador de uso fácil e sonoridade suave.
Você pode baixá-lo gratuitamente aqui.
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Gravação e Mixagem de áudio profissional em Linux - Ardour 3 - O Editor
Gravação e Mixagem de áudio profissional em Linux
Ardour 3 - O Editor
Vamos conhecer este software poderoso. A metodologia é muito simples: um pouco de teoria e um pouco de multimídia para reforçar o processo.
Antes de iniciar, vou dizer qual a plataforma de trabalho para estes vídeos: um PC com Intel Core i3 de 3.4 GHz, 4 Gb de RAM e 500 Gb de disco rígido. Para música, trabalharemos com uma interface Lexicon Alpha e um controlador M-Audio Oxygen 49. Um equipamento básico mas não primordial, já que pode ser usado em GNU/Linux .
O objetivo é o seguinte: criar um tema eletrônico desde o zero (lounge ou ambient) passo a passo, utilizando somente software livre. Um por vez, iremos ver as características e funções de cada parte específica do software. Primeiramente iremos trabalhar com o Editor, faremos isso em três partes, uma onde iremos falar das ferramentas do editor e como criar e armar trilhas de áudio. Na segunda parte iremos trabalhar com MIDI, especificamente trilhas MIDI e trilhas híbridas MIDI+Áudio. E na terceira parte iremos trabalhar o Arranging do tema e mais algumas automações simples.
Primeiro passo: instalar Ardour
Antes de começar, certifique-se de instalar o software com o gerenciador de pacotes da sua distro linux de preferência. Nestes exemplos iremos usar a Linux Mint, que é uma variante do Ubuntu. Na busca do Synaptic, digitamos Ardour, e o instalamos.
Depois de baixar os pacotes necessários, podemos abrir o software. Primeiro abrimos o Jack, depois abrimos o Ardour.
A partir daqui siga o vídeo.
terça-feira, 15 de abril de 2014
Dicas de gravação e mixagem
Dicas de gravação e mixagem
Germano Lins
Pré Produção
A preparação, planejamento, ou pré-produção é fundamental em qualquer projeto de gravação com intenção profissional. Antes de começar a gravar é de suma importância definir muito bem os timbres que serão gravados. Devemos escolher corretamente os instrumentos, regular (afinar) de acordo cordas, peles, amplificadores, pedais, etc. Tudo deve ser testado e definido, e só depois de cumprida essa etapa, damos início às gravações.
Outra coisa muito importante é reservar um tempo para experimentar ou testar as captações, com microfones, prés, conversores, cabos, posicionamentos, etc. Devemos experimentar até definir o setup ideal dentro dos recursos que estão disponíveis. Nunca devemos usar a desculpa de que os equipamentos utilizados não são bons o bastante. Ao invés disso, devemos nos certificar de estar tirando o melhor que os recursos disponíveis oferecem e deve ser gasto o tempo que for necessário para garantir que uma boa captação seja feita.
Outra coisa a ser lembrada é a importância de gravar bem, pois com o avanço da tecnologia muitos acreditam que processamentos fazem milagres e acabam relaxando na hora de captar, pensando que depois tudo poderá ser corrigido na mixagem ou na masterização. A possibilidade de correção e manipulação é realmente grande, mas deixar que a qualidade da gravação dependa de correções e processamentos, definitivamente não é o caminho correto a ser seguido. O segredo de uma boa gravação está muito mais na captação do que no processamento. O processamento virá depois apenas para realçar um bom timbre captado ou para corrigir pequenas diferenças que não foram possíveis acertar na captação.
Jim Scott ao mixar um famoso álbum do Red Hot Chilli Peppers disse certa vez, "Nosso ponto de partida foi a gravação que já soava tão bem! Na verdade soou muito bem desde o primeiro dia, então não havia necessidade de alteração. Queria ter tido um pouco mais de trabalho na mixagem. Tudo que precisei fazer foi ajustar os volumes!"
Claro que se trata de uma gravação feita nas melhores condições e com todos os recursos possíveis, além de músicos experientes. É quase certo que em uma produção mais simples a mixagem será muito mais do que apenas ajustar volumes, mas o segredo definitivamente está em gravar bem, está na captação. A gravação sempre será a matéria prima do trabalho de áudio e quanto menos precisarmos alterá-la melhor será o resultado final.
Tenha a certeza de que os álbuns dos artistas de nome soam muito bem porque antes de mais nada foram muito bem captados. Nos grandes projetos de áudio profissional vemos sempre grande empenho durante o planejamento e captação para que as etapas seguintes possam fluir tranquilamente.
Resolução de Bits (Bit Depth)
A captação deve ser feita em 24 bits, e a mixagem deve ser feita nessa mesma resolução. Para quem possui sistemas que suportam 32bit (float), a edição e mixagem podem ser feitas nesta resolução, que trabalha com alta margem dinâmica e garante grande precisão nas edições e processamentos. Nunca devemos reduzir a resolução de bits dos arquivos ou utilizar dither. Todo o trabalho de gravação, edição, mixagem e masterização devem ser feitos em resoluções de bits altas, e só reduzido pelo técnico de masterização na última etapa do trabalho.Taxa de Amostragem (Sample Rate)
Se possível, devemos gravar em 96 kHz, pois além dos conversores trabalharem com mais precisão nesta taxa, o processamento digital também soa melhor. Toda a distorção e degradação que o processamento digital pode gerar são distribuídas em regiões inaudíveis, deixando o processamento digital com uma sonoridade mais analógica. Agora, é de suma importância que nenhum tipo de conversão de sample rate seja feita durante todo o processo de gravação, edição, mixagem e masterização. A taxa de amostragem só será reduzida pelo técnico de masterização quando todo o trabalho estiver concluído.Trabalhar com Margem
Devemos ajustar os níveis de entrada para a gravação com picos máximos em -6 dBFS. Esta margem é muito importante importante para evitar que o sinal atinja o limite máximo (0 dBFS) que poderá gerar perdas e distorções irreversíveis. Devemos fazer com que os músicos toquem no nível máximo que pretendem atingir com seus instrumentos e a partir desta intensidade ajustamos o sinal de entrada em -6 dB. Desta forma garantimos que mesmo nos momentos mais fortes da música a gravação não irão clipar (distorcer).Panorama
Uma boa distribuição dos elementos no campo estéreo faz uma grande diferença na mixagem. O Pan ajuda a encontrar espaços na distribuição dos elementos da melhor maneira. Timbres com predominância na mesma região acabam brigando por espaço na mixagem e o posicionamento do Pan pode ajudar a resolver o problema. Principalmente se a gravação for muito cheia (muitos instrumentos/elementos), devemos trabalhar o Pan para encontrar o espaço ideal de cada elemento. Um bom panorama estéreo enriquece a mixagem.Equalização
Quando se capta adequadamente a necessidade de equalização diminui. Se tivermos que corrigir com o equalizador é sinal de que algo está errado com o timbre captado e talvez seja melhor captar novamente. Na etapa de gravação devemos avaliar as reais necessidades de equalizar e devemos apenas efetuar alterações leves e naturais. Técnicos pouco experientes costumam pensar que tudo deve ser equalizado e "timbrado". Devemos sempre nos lembrar que o excesso de equalização soa desagradável e artificial. Então só devemos fazer uso desta ferramenta quando houver real necessidade de alteração de timbre ou por uma questão artística.Devemos utilizar equalizadores paramétricos de quatro ou cinco bandas que são mais que suficientes para as necessidades de timbragem. Utilizamos curvas abertas e naturais atenuando ou elevando toda uma região de frequências e devemos evitar regiões estreitas ou frequências isoladas.
As regiões de frequências são divididas da seguinte forma:
Sub-graves de 0 à 25 Hz (Esta não é uma região musical e pode ser cortada)
Graves de 25 à 120 Hz
Médios-graves de 120 à 350 Hz
Médios de 350 à 2000 Hz
Médios-agudos de 2000 à 8000 Hz
Agudos de 8000 à 12000 Hz
Banda de Ar de 12000 à 22000 Hz
Na hora de equalizar devemos considerar sempre estas regiões e utilizar curvas abertas, ajustando a frequência no centro de cada região que necessitar correção. Devemos experimentar com todos os timbres, aumentando e reduzindo cada região para identificar onde se encontram seus harmônicos principais. Desta forma aprenderemos a reconhecer as regiões predominantes de cada timbre, podendo reconhecê-las em casos de ajustes. Devemos também avaliar sempre as reais necessidades de equalização e buscar resultados alinhados para cada elemento da mixagem. O foco deve ser mantido na tentativa de reproduzir o timbre como ele realmente é. Lembre-se da forma que os ouvidos captam cada timbre diretamente de sua fonte sonora e busque um resultado fiel em suas gravações.
Compressão
Compressores são ferramentas que visam o controle da variação entre os níveis de intensidade dos sons, que podem variar muito, principalmente em instrumentos acústicos e vozes. Com exceção de estilos mais puristas como o Jazz e Música Clássica, as mixagens modernas trabalham com muita compressão. Em toda a história da música nunca foram ouvidas gravações tão comprimidas como nos dias de hoje. Praticamente tudo que se houve em rádio e TV têm forte compressão.O uso correto dos compressores pode fazer toda a diferença em sua mxagem, realçando timbres e aumentando sua presença. Técnicos menos experientes tentam equalizar os timbres em busca de mais destaque para eles, quando na verdade muitos casos necessitam apenas de uma boa compressão. Se a variação de intensidade de determinado timbre é muito grande, é provável que ele fique um tanto perdido em meio aos outros elementos, variando em momentos de maior ou menor destaque. Mixagens profissionais têm todos os elementos em destaque, com clareza e presença, e isso se deve muito a compressão. É muito importante o conhecimento e domínio deste tipo de ferramenta. Compressão não é um assunto fácil e pode comprometer sua gravação se não aplicada corretamente. É recomendável praticar e estudar muito o assunto, pois uma das maiores diferenças na sonoridade dos produtores mais experientes está justamente na compressão.
Ambiência
Quando ouvimos um instrumento, chega aos nossos ouvidos o timbre do instrumento somado à reverberação do ambiente. O som do ambiente é um componente importante da música, mas nem sempre é possível captarmos com ambiência adequada. Muitos estúdios, principalmente os domésticos têm sonoridade excessivamente seca, e neste caso pode ser importante o uso de um bom reverb para emular um ambiente mais favorável à música.Referências
Utilizar uma gravação profissional como referência e comparação na hora de fazer uma mixagem é algo muito útil, principalmente para quem não tem bons monitores de áudio e uma sala com tratamento acústico adequado. Cada estilo musical trabalha dentro de determinados padrões de mixagem e o uso de uma gravação profissional como comparação é importante para quem ainda está aprendendo a trabalhar dentro destes padrões, e para quem não possui uma resposta sonora realmente confiável em seu estúdio.A gravação usada como referência provavelmente estará masterizada e com um nível de intensidade sonora maior que sua mixagem. Para não se enganar com esta diferença, importe a referência para dentro da sessão de sua mixagem e deixe o canal em mute. Colocando-o em solo e voltando para mute você fará uma comparação rápida entre a referência e sua mixagem. Reduza o volume da referência até que se iguale à sua para que você possa fazer uma comparação mais justa. Não utilize nenhum plug-in ou processamento no canal de saída (stereo out) da mixagem para não alterar a sonoridade da referência.
Conclusão
É importante que um bom tempo seja gasto na hora de escolher os timbres e captar, na tentativa de garantir a melhor gravação possível. Tendo bons timbres registrados, a etapa de processamento e aplicação de efeitos deve ser feita com cuidado e critério, somente quando houver real necessidade ou intenção. E talvez a dica mais interessante para os produtores iniciantes seja o uso de gravações profissional como comparação. Obviamente que ao usarmos uma referência não estamos tentando imitar a sonoridade e nem queremos que a nossa mixagem perca a originalidade, mas a referência é importante para nos situarmos dentro do padrão de mercado e evitarmos erros devido a alguma deficiência do sistema de som, falta de experiência ou até mesmo o cansaço de nossos ouvidos.Em outras épocas só era possível gravar um álbum musical gastando muito dinheiro em grandes estúdios, e este era um sonho que poucos podiam realizar. Porém nos dias de hoje qualquer um com um computador, uma placa de som e um microfone consegue se aventurar no mundo do áudio e da produção musical. Por um lado, as facilidades da tecnologia tornam este sonho possível para muita gente, e por outro, a qualidade das gravações caiu muito por não estar somente nas mãos dos profissionais como era feito antigamente.
O trabalho com áudio é bastante complexo e exige muita dedicação, prática e estudo. Geralmente os bons técnicos possuem no mínimo dez anos de experiência no assunto. É preciso acumular muita experiência e conhecimento. Procure livros, vídeos, cursos, estágios em grandes estúdios e pratique muito. A tecnologia de áudio não pára de avançar e as facilidades estão ai, mas a qualidade dos trabalhos SEMPRE dependerá do fator humano. Preocupe-se mais com seus conhecimentos do que com equipamentos. Qualquer um com dinheiro pode comprar um avião, mas pilotá-lo são outros quinhentos.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
SoftSynth Reflex - Gratuito
SoftSynth Reflex - Gratuito
Este é o Reflex, um plugin que pode gerar amplos espaços sonoros e também recintos mais reduzidos, ou efeitos de chorus. Ele soa como uma mistura de delays estéreo seguida de uma densa nuvem de reflexões. É muito interessante. Pode ser baixado aqui —somente para Windows—.
SoftSynth Sonic Cat Pop Piano - Gratuito
SoftSynth Sonic Cat Pop Piano - Gratuito
Mais um piano gratuito, este de estilo pop. É um Bechstein MP192 sampleado, com 4 layers de velocity. Na realidade é uma biblioteca para o Kontakt. O piano está no site da Sonic Cat.
SoftSynth Versilian Upright Piano e Chamber Orchestra - Gratuito
SoftSynth Versilian Upright Piano e Chamber Orchestra - Gratuito
O Versilian Studios tem vários instrumentos gratuitos. Aqui temos um piano vertical, concebido como um instrumento virtual ligeiro para servir como apontador musical. Sua sonoridade é brilhante e clara; pode ser baixado aqui, está disponível para Windows e Mac em 32 e 64-bit.
Juntamente com ele podemos encontrar nada menos que uma orquestra de câmara com flauta, clarinete, fagote, trompa, trumpete, trombone tenor e tuba, campanas tubulares, xilofone, glockenspiel, timbales, seção de percussão, harpa, piano, violino solista e seção de violinos.
SoftSynth Enzyme Player - Gratuito
SoftSynth Enzyme Player - Gratuito
Este synth gratuito contém o mesmo motor de áudio da versão paga, combinando tabela de ondas (wavetable) e modelagem física. A diferença é que não dá acesso à edição de parâmetros, e não permite salvar presets. Pode ser usado por usuários Mac e Windows e é baixado aqui.
SoftSynth Abstractor - Gratuito
SoftSynth Abstractor - Gratuito
O Abstractor é um sintetizador desenvolvido com o SynthMaker que combina síntese aditiva, FM e AM. Somente disponível para Windows 32-bit e pode ser baixado na KvR Audio.
SoftSynth Phutura - Gratuito
SoftSynth Phutura - Gratuito
Sintetizador inspirado no Alpha Juno da Roland. Muito bom para leads e harmonias de música eletrônica em geral. Pode ser baixado aqui —somente para Windows—.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Bionic Supa Delay - Gratuito
Bionic Supa Delay - Gratuito
Germano Lins
B-Serrano Horus - Gratuito
B-Serrano Horus - Gratuito
Germano Lins
O conhecido desenvolvedor B. Serrano acaba de lançar o Horus, um sintetizador gratuito para Windows que é um "cruzamento entre máquina de cordas e polysynth". É voltado, sobretudo, para geração de pads. Possui MIDI learn completo e é polifônico com 64 vozes.
Assista vídeo demo neste link:
Para baixar clique aqui.
TDR Slick EQ - Gratuito
TDR Slick EQ - Gratuito
Germano Lins
EQ de três bandas "e meia" ao estilo semiparamétrico
clássico (Low/Mid/High), que oferece um acesso rápido e intuitivo a quatro modos de equalização diferentes. Dispões de modo auto gain para
compensar automaticamente as alterações no loudness quando utilizamos a EQ. E para adicionar conteúdo harmônico, possui uma etapa de saída com três modelos de saturação.
Pode ser baixado aqui, para Windows e Mac OS X.
Pode ser baixado aqui, para Windows e Mac OS X.
MSI Stereo Bus Compressor - Gratuito
MSI Stereo Bus Compressor - Gratuito
Germano Lins
Plugins da Ugo Audio - Gratuitos
Plugins da Ugo Audio - Gratuitos
Germano Lins
Linplug Free Alpha
Linplug Free Alpha
Germano Lins
É o irmão menor do Alpha, da Linplug, com o qual compartilha o motor de áudio. Acaba de receber uma atualização relevante (3.3) com interface de de usuário redesenhada, novo browser de presets, undo/redo, unison e outras melhorias.
Disponível para Windows e Mac (VST/AU) aqui.
terça-feira, 1 de abril de 2014
Gravação e Mixagem de áudio profissional em Linux - Ardour 3
Gravação e Mixagem de áudio em Linux - Ardour 3
Germano Lins
Que tal um estúdio de gravação e mixagem de áudio digital com qualidade profissional onde a principal ferramenta é uma DAW inteiramente gratuita, rodando em um sistema operacional inteiramente gratuito, sem vírus, sem pirataria, e altamente confiável?
Nos últimos anos o desenvolvimento de aplicativos de áudio para Linux cresceu muito e hoje temos softwares de áudio para todo tipo e todas as etapas da criação e produção de som e música. Há milhares de opções para gravação, edição, sequenciamento, streaming, síntese e MIDI no Linux. Veremos o Ardour 3, uma DAW profissional completa para gravação e mixagem de áudio digital.
Características e capacidades
O Ardour é multiplataforma. No entanto, seu desenvolvedor, Paul Davis já disse várias vezes que sua intenção para portar o Ardour no Windows é nenhuma. Harrison Mixbus fez um grande esforço para portar o código de Ardour para a plataforma Windows, mas o design do Windows faz com que o Ardour não tenha o mesmo desempenho no Windows como tem em GNU/Linux. No Mac, o ardour trabalha perfeitamente, já que o sistema operacional Mac OS X é um primo do GNU/Linux.
Mas o que importa é: "O melhor ambiente para o Ardour é o GNU/Linux".
O Ardour é uma Estação de Trabalho Digital (DAW) não destrutiva. O Ardour chama as suas gravações de áudio de “Clips” (assim como o SONAR da Cakewalk). Os clips sao salvos em uma subpasta chamada “Interchange” dentro de outra que tem o nome do projeto (a mesma estrutura de pastas do Logic Pro da Apple). Nela temos mais duas subpastas: “audiofiles” e “midifiles” Dentro da primeira encontramos os arquivos em *.WAV, em pares se estiverem em estéreo ou únicos caso sejam mono. O motor de rendering do Ardour se encarrega de mixar as trilhas, e de dar-lhes espaço na grade. Os arquivos nunca são duplicados, mas os espaços na grade o são. Quando observamos com mais cuidado o Editor, é mostrado onde e como são ordenados esses “clips”. Na pasta “midifiles” são salvos os arquivos MIDI gravados. O processo para edição é o mesmo.
O Ardour suporta oficialmente LADSPA, LV2 e LXVST. VST é suportado, mas a equipe de desenvolvimento do Ardour diz que a versão ArdourVST não está respaldada por eles porque para que seja compilada é necessário o SDK da Steinberg, o que obriga uso de software privado. No fórum do Ardour são dadas sugestões de como resolver esses problemas.
Na figura anterior são mostrados os três tipos de plugins: LADSPA com o Barry's Satan Maximiser, LV2 com Calf Monosynth e LXVST com Wolpertinger.
O Ardour trabalha com qualquer taxa de amostragem de 44.1kHz a 192kHz. Nada mais é preciso do que o servidor Jack (O Ubuntu Studio já vem com ele instalado e configurado). O JACK, ao ser aberto, coloca o sistema em uma taxa de amostragem única, e o Ardour é aberto já configurado com essa taxa de amostragem. Por exemplo, se gravamos alguma coisa em 48kHz e planejamos abrir em 44.1kHz, não devemos fazer isso, pois o material gravado soará mais lento. Coisas de matemática, mas o que importa é que o Ardour pode ser usado sem medo para gravações profissionais, isso é fato.
O Ardour pode mixar canais e buses infinitos de até 12 ou mais entradas de linha do mixer. Por exemplo, caso seja necessário criar um bus para usar um compressor com sidechain, podemos criar um novo bus e configurá-lo para que tenha três canais de entrada.
Da mesma forma, cada canal e bus possui uma podereosa matriz de conexões onde podemos rotear toda entrada e saída sem a necessidade de abrir o Qjackctl (aplicativo do Linux para roteamento de canais de áudio). Isso é muito útil principalmente nas situações onde se deseja mixar em surround, seja em 2.1, 4.1, 5.1 ou 7.1.
O Ardour pode ser usado para film scoring (criação de trilhas sonoras e musicais para filmes). Isso é uma grande novidade desta nova versão 3.2. Sendo assim, o Ardour pode abrir um vídeo em uma timeline sincronizada via SMPTE e ao mesmo tempo podemos criar um vídeo com banda sonora incluída. Isso é muito interessante, já que não se trata somente de inovar no aspecto do áudio, e sim de propiciar uma solução sólida e profissional numa das áreas mais carentes do mundo GNU/Linux.
O Ardour é capaz de enviar LTC (Linear Timecode). Ou o que se chama de código SMPTE. Isso para que o Ardour possa atuar como Master Clock em ambientes de trabalho que sejam complicados onde se precisa que o hardware e o software trabalhem em perfeito sincronismo.
O Ardour também é capaz de enviar e receber MTC e MIDI Time Clock. Similar ao LTC, apenas com a diferença que aqui falamos de MIDI e do que é necessário para sincronizar sintetizadores, baterias eletrônicas e controles de transporte (superfícies de controle).
O Ardour pode ser controlado por uma grande quantidade de superficies de controle via protocolo MIDI genérico, protocolo Mackie HUI e OSC, sempre e quando o controlador possua seu mapeamento para o Ardour 3. Podemos criar o mapa, o que é um pouco trabalhoso no início, mas com paciência se consegue excelentes resultados.
O Ardour tem a capacidade de mostrar diferentes formatos em seus medidores no mixer. Podemos citar: Medidor por Pico, por RMS, IEC/DIN1, IEC/Nordic, IEC/BBC, IEC/EBU, K20 e K12. Com isso podemos mixar tomando como base as várias regulamentações existentes em vários países e regiões do mundo.
O Ardour é capaz de exportar em vários formatos diferentes; desde WAV e AIFF até os mais exóticos como os formatos BWF, CAF e FLAC sem necessidade de plugins de terceiros, com resolução de 16bits até Double Float (dependendo do formato), com ou sem normalização, e com ou sem tabela de conteúdos para CD. Antes dizíamos que este software poderia ser muito bem utilizado em tarefas de masterização, e é aqui onde suas capacidades de renderização de projetos o torna quase único. São poucas DAW's que deixam criar TOCs desde o zero.
O Ardour está capacitado para fazer monitoramento interno ou por hardware, sempre e quando o hardware assim o permitir. No manual do Ardour (http://manual.ardour.org/recording/monitoring/monitor-signal-flow/) existe um apêndice que esgota o assunto de configurações de monitoração existentes no Ardour.
Por fim, e não menos importante, são as capacidades que o Ardour tem de se conectar com o Freesound para baixar conteúdo livre para os projetos se isso for necessário (e sempre é...).
Resumindo. O Ardour 3 pode muito bem ser usado como ferramenta principal de um estúdio de gravação de áudio de alto nível. E além de tudo isso... é inteiramente gratuito.
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