quinta-feira, 12 de março de 2015

Cálculo dos tempos de atraso nos ecos

Autor:

Xabier Blanco, 

traduzido por Germano Lins


Existe um cálculo recorrente, sempre que nos deparamos a ajustar um eco, um delay, é o atraso das etapas. Este efeito deve estar sincronizado com o andamento da música, tarefa não muito simples de realizar. Para nos facilitar, existe uma fórmula simples:

T = (Divisões x 240.000) / BPM

onde T = milisegundos (ms), Divisões é a unidade de medida do compasso (1/16 = semicolcheia, 1/4 = semínima) e BPM o andamento, tempo, da música em beats per second (batidas por segundo).

A seguir, a tabela apresenta, de forma orientativa, alguns tempos de atraso.

Tempo (ms)1/161/12
BPM123456781245
602505007501000125015001750200033366713331667
65231462692923115413851615184630861512311538
70214429643857107112861500171428657111431429
75200400600800100012001400160026753310671333
8018837556375093811251313150025050010001250
851763535297068821059123514122354719411176
901673335006678331000116713332224448891111
95158316474632789947110512632114218421053
100150300450600750900105012002004008001000
10514328642957171485710001143190381762952
1101362734095456828189551091182364727909
1151302613915226527839131043174348696870
BPM1/161/83/161/45/163/87/161/21/121/61/35/12
1201252503755006257508751000167333667833
125120240360480600720840960160320640800
130115231346462577692808923154308615769
135111222333444556667778889148296593741
140107214321429536643750857143286571714
145103207310414517621724828138276552690
150100200300400500600700800133267533667
15597194290387484581677774129258516645
16094188281375469563656750125250500625
16591182273364455545636727121242485606
17088176265353441529618706118235471588
17586171257343429514600686114229457571
18083167250333417500583667111222444556

Microfones: Tipos de acordo com seu transdutor

Autor: Xabier Blanco, 

traduzido por Germano Lins

O transdutor é o mecanismo que converte o som em sinais elétricos dentro de um microfone. Como você verá agora, existem diferentes tipos de transdutores, e esses transdutores são os que definem a característica do microfone. 

MICROFONE DINÂMICO (de bobina móvel), 40-16.000 hertz

· Muito robusto. Pouco sensível ao manejo. Relativamente barato.
· Aplicações: pau pra toda obra, girafa pequena, mesas ou suspenso em exteriores.
· Útil para obter uma qualidade de som menos crítica ou de uma fonte próxima e alta. Amplamente utilizado como microfone de uso diário, "de batalha".
· Unidirecional nas frequências altas / adirecional nas frequências baixas.
· Funcionamento: as variações de pressão da onda sonora fazem vibrar o diafragma acoplado à bobina; esta se move em um campo magnético e gera correntes de áudio.



MICROFONE DE CONDENSADOR (eletrostático), 20-18.000Hz


· Excelente resposta transitória. 
· Captação sensível de som móvel ou estático, um pouco distante.
· Aplicações: Girafa, pedestal, girafa pequena, suspenso.
· Desvantagens: são grandes e muito sensíveis (podem gerar distorções por sobrecarga caso a fonte seja muito alta), é alimentado por corrente elétrica e amplificador.
· Funcionamento: possui um diafragma metálico e flexível e tensionado próximo a uma placa metálica plana com potencial de polarização; as variações de pressão da onda sonora produzem flutuações do espaço intermediário (capacidade); a variação da corrente por capacidade variável gera o sinal de áudio.

Masterizando um tema acústico com plugins Waves

Traduzido e adaptado por Germano Lins 

Original de Malhavok's World

Considere este tutorial como sendo uma introdução ao mundo da masterização. Comece aqui e desenvolva o seu próprio estilo. Os plugins necessários para acompanhar este tutorial são: Waves Renaissance EQ 4 band, Waves Linear Multiband Compressor, e Waves L2. Caso não os possua, baixe suas versões demo em [ Waves.com ]. 

A maioria das gravações em home studios sofrem de três problemas principais. O primeiro é algo ao que chamo de máscara de baixo (bass mask). O segundo é uma carência de brilho nos agudos. E o último é um desequilíbrio geral ao longo do espectro de frequência. Vamos ver isso de perto.

Equalização

Autor: Tamaba
Traduzido por Germano Lins

Breve introdução ao som: a frequência
O som é a vibração de um meio elástico, pode ser gasoso, líquido ou sólido. As ondas geradas pela fonte sonora produzem certas variações de pressão no meio (por exemplo, o ar ou a água), e isto é o que permite que sejam percebidas pelo ser humano (se bem que ele não percebe qualquer variação; se esta for muito rápida ou muito lenta, com certeza o ouvido humano não irá perceber). É por isso que no espaço cósmico não existem sons, pois falta o meio por onde eles devem discorrer: no espaço somente existe vazio, vácuo, e por isso não podem existir variações de pressão audíveis.

Tabela: Faixa de frequência dos instrumentos musicais


Instrumento
Fundamental  
 Harmônicos
Flauta      
261-2349
3-8 KHz
Oboé
261-1568
2-12 KHz
Clarinete
165-1568
2-10 KHz
Fagote
62-587
 1-7 KHz
Trompete
165-988
 1-7.5 KHz
Trombone
73-587
 1-4 KHz
Tuba
49-587
1-4 KHz
Tambor
100-200
1-20 KHz
Bumbo
30-147
1-6 KHz
Pratos
300-587
1-15 KHz
Violino
196-3136
4-15 KHz
Viola
131-1175
2-8.5 KHz
Cello
65-698
1-6.5 KHz
Baixo acústico
41-294
1-5KHz
Baixo elétrico
41-300
1-7 KHz
Guitarra acústica
82-988
1-15 KHz
Guitarra elétrica (amplif.)
82-1319
1-3.5 KHz
Guitarra elétrica (direta)
82-1319
 1-15 KHz
Piano
28-4196
5-8 KHz
Sax Soprano
247-1175
2-12 KHz
Sax alto
175-698
2-12 KHz
Sax tenor
131-494
1-12 KHz
Cantor
87-392
1-12 KHz

Como Gravar Guitarras Elétricas

Autor: Tamaba, 

traduzido por Germano Lins


Como encarar uma sessão de gravação com guitarras

Uma técnica comum para gravar a guitarra limpa é fazer isso por linha, isto significa passar a guitarra por uma caixa de injeção (para adaptar a impedância) e mandá-la à mesa, e depois ao gravador ou, caso não se possua mesa, direto ao gravador (um computador, por exemplo).
Esta técnica tem suas vantagens e suas desvantagens. O bom é que não se precisa de um amplificador, não se precisa de um microfone e não se preciso do entorno acústico especial para captar bem o sinal. Oruim é que seguramente não soará como soou no ensaio. Este detalhe pode ser solucionado (ao menos parcialmente) se intercalarmos entre a guitarra e o gravador um equalizador e um compressor, ou, se não tivermos estes efeitos à mão, podemos gravar sem eles e depois colocar na mixagem.
No entanto, a técnica tradicional é a de conectar a guitarra em um amplificador (usando a distorção deste ou intercalando um pedal de distorção) e colocar um microfone frente ao amplificador. Algumas variantes de microfonação para esta técnica é centralizar o microfone no meio do cone do amplificador e aproximá-lo bem da tela do equipamento para conseguir um som grave e profundo, ou afastá-lo para ir perdendo graves e ganhando efeito de reverberação natural do ambiente onde estejam o equipamento e o microfone.

Introdução à síntese subtrativa

Introdução à síntese subtrativa

Autor: Xabier Blanco, 
traduzido por Germano Lins

Neste tutorial damos uma vista geral neste tipo de síntese e o iniciamos em seus conceitos fundamentais.

Para começar...
Diferentemente do restante dos instrumentos, que possuem um timbre próprio cuja essência não pode ser modificada sem afetar a natureza do instrumento, os sintetizadores pretendem construir novos sons. Um piano pode ser tocado de diversas maneiras, mas sempre irá soar como um piano; os sintetizadores aspiram a criar seu próprio som, algo completamente original no mais amplo sentido da palavra. Para fazer uma comparação, podemos dizer que o som de um piano é um quebra-cabeças já montado que pode ser pintado de mil cores diferentes, e o som de um sintetizador é um quebra-cabeças que está para ser montado.

quarta-feira, 11 de março de 2015

Equalização - Dez dicas para você usar na sua mixagem

Equalizar é equilibrar. Portanto, quando se equaliza um determinado som ou instrumento, estamos buscando o seu equilíbrio tonal. Essa busca deve levar em conta todos os elementos do som e ainda as variantes acústicas do ambiente. O EQ é uma ferramenta extremamente poderosa para moldar o equilíbrio de frequências de elementos em uma mix. Você pode com o equalizador: trazer as coisas para frente ou para empurrá-las para trás,  criar ou tirar o foco de algum instrumento, realçar  elementos importantes, etc. O EQ pode ajudar a reparar gravações ruins e um ajuste correto pode faze-la soar bem. Aqui estão algumas dicas que aprendi ao longo dos anos equalizando numa mixagem.

PATCH DE TRADUÇÃO DO ENCORE 5 EM DIANTE

O Encore é, sem dúvidas, o aplicativo de edição de partituras mais popular do Brasil, mas poucos músicos exploram o verdadeiro potencial que este programa oferece porque, como a maioria dos softwares, ele é em inglês. Mas agora você pode traduzir o seu Encore, da versão 5 em diante, com este patch livre que foi criado para que os músicos, editores, arranjadores, produtores e professores na área da escrita musical, da programação MIDI e da composição possam ter mais subsídios para utilização do software.

Ela foi inspirada em uma tradução do Encore 4.5 feita por Ricardo Barbieri e modificada em muitos outros aspectos, para oferecer o maior conforto e fidelidade ao usuário brasileiro. 

Este patch NÃO É oferecido pela Gvox. É independente.


Para baixar gratuitamente o tradutor CLIQUE AQUI.



Fonte Original : Gvox Encore Brasil


sexta-feira, 6 de março de 2015

Chordz, disparando acordes com uma só nota

Chordz

Chordz
Chordz é um plugin que permite disparar acordes completos tocando uma só nota. Cada nota é associada com um acorde distinto, e cada acorde pode consistir no número de notas que queremos. Isso  permite, por exemplo, tocar progressões de acordes complexas com um só dedo, usando um teclado MIDI ou um controlador de pads — e também podemos disparar acordes a partir de notas criadas na piano roll da nossa DAW —.