sábado, 10 de maio de 2014

Logic Pro - Automação de trilhas

Logic Pro - Automação de trilhas

Germano Lins

Automação de trilhas de áudio

Para automatizar trilhas no Logic Pro a primeira coisa a fazer e clicar e manter pressionado o botão do mouse no seletor de modos de automação e depois selecionar o modo de automação desejado na lista que é apresentada. Os modos de automação estão marcados em vermelho na figura abaixo.


Os modos de automação

OffA automação está desligada.

Read
Os dados de automação são somente lidos.
Touch
Dados de automação são gravados quando algum parâmetro da trilha é movido ou deslocado (somente após o controle ser movido, nunca antes) e depois quando o mouse é solto volta-se ao estado anterior e nada é sobrescrito.
Latch
Dados de automação são gravados quando algum parâmetro da trilha é movido ou deslocado e dpois continua sobrescrevendo (apagando) os dados de automação existentes após o ponto em que o botão do mouse foi solto.
Write
A nova automação substitui todo e qualquer dado de automação existente anteriormente antes e depois do mouse ser usado.

Vendo os dados de automação

Depois da automação da trilha ser gravada podemos ter uma representação visual desses dados clicando em "View" e depois em "Track Automation".



Deverá ser visto algo como:



Caso queira alterar os parâmetros que estão sendo apresentados clique no painel de trilhas onde diz "volume" e escolha um outro parâmetro:


Também podemos automatizar e mostrar outros parâmetros, inclusive de plug-ins:




Mover os dados atuais da trilha para uma região

Também podemos adicionar automação em regiões MIDI.



.. depois







Logic Pro - Criando loops (Apple Loops) a partir de qualquer áudio gravado

Logic Pro - Criando loops (Apple Loops) a partir de qualquer áudio gravado

Germano Lins



Apple Loops são arquivos de áudio pré-gravados que podem ser utilizados para adicionar com facilidade tempos de percussão, ritmos e outros sons no projeto. Os loops contêm modelos musicais (patterns) que podem ser repetidos continuamente (looping). Podemos estender um loop para que preencha qualquer espaço de tempo.

Quando adicionamos um Apple Loop em um projeto, o Logic cria uma região. Quando o projeto é reproduzido, o Logic iguala a região ao andamento e ao tom do projeto. Isso permite usar vários loops juntos, mesmo que os loops tenham sido gravados em andamentos diferentes ou em tons diferentes.

Existem dois tipos de Apple Loops: Loops de áudio e Loops de Software Instruments.

Loops de áudio são gravações de áudio. Podemos adicioná-los nas trilhas de áudio ou de software instruments e editá-los como regiões de áudio. Podemos ajustar os loops de áudio para igualar o andamento do projeto ou para seguir seu andamento original.

Loops de software instruments podem ser editados como regiões de software instruments, incluindo notas individuais de edição e podem ser visualizados ou no Piano Roll ou no Score Editor. Podemos alterar o som do instrumento usado para tocar o loop. Podemos adicionar loops de software instruments nas trilhas de software instruments e também convertê-los em loops de áudio e adicioná-los nas trilhas de áudio.

Usando o navegador de loops, podemos encontrar rapidamente loops com o instrumento, gênero e ritmo que for desejado, obter previews dos loops e adicioná-los no projeto. Também podemos personalizar o navegador de loops e criar nossos próprios Apple Loops.


Apple loops utility (somente regiões de áudio)

Selecione uma região na janela principal e depois use o comando Audio/Open Apple loops utility (veja na imagem abaixo).



No Apple Loops Utility certifique-se que a opção esteja marcada.



Realize todas as configurações que são necessárias e clique em Save.

Usando a library

Selecione uma região de áudio (em uma trilha de áudio) na janela principal e use o comando Region/Add to Apple Loops library...



A janela que aparece é usada para categorizar o loop de acordo com o estilo musical, tom maior ou menor e gênero. Configure os parâmetros para refletir o estilo do loop e clique em Create.



Após a renderização do arquivo use o comando Media/Loops e faça uma busca pelo arquivo.



Depois do arquivo aparecer arraste-o para a trilha. Podemos verificar se o arquivo foi convertido apropriadamente pelo ícone que está no canto superior esquerdo.



Criando Apple Loops a partir de regiões de Software Instrument MIDI (Apple Loops verdes)

Para criar um Apple Loop verde o processo é idêntico. A única diferença é que ao invés de converter em uma região de áudio numa trilha de áudio, você deve selecionar uma região MIDI em uma trilha de software instrument.

Ao término do processo você poderá arrastar os loops verdes para uma trilha MIDI (software instrument) para para uma trilha de áudio.


sexta-feira, 9 de maio de 2014

Tone2 FireBird - Sintetizador Gratuito



A Tone2 acaba de lançar uma beta pública do FireBird 2.1, um sintetizador que antes custava 79 dólares, com um motor de síntese único: HCM ou Harmonic Content Morphing.
Nesta última versão inclui 70 sons adicionais  — para que sejam carregados se deve ir no Setup e carregar o banco "Condemned" — e algumas melhorias de menor importância.
Está disponível para Windows VST aqui.


B. Serrano Nibiru - Filtro Paralelo Gratuito


B. Serrano está lançando a versão 3.0 do Nibiru, um efeito de filtro paralelo. Oferece quatro filtros multimodo em cascata (LP, BP, HP, Peak), quatro curvas de resposta e efetio Drift para cada filtro, quatro LFOs sincronizáveis com o host, controlador de 16 passos e matriz de modulação 6x8.
Está disponível para Windows aqui.


WOK Stretcha - timestrechting gratuito


Open Stretcha é um plug-in de timestrechting simples e peculiar. É utilizado como um instrumento VST na DAW, nele é carregado um arquivo WAV, colocamos o parâmetro POS em automático — para inciar o processo. Todos os controles são automatizáveis e controláveis via CC.
Está disponível para Windows no Facebook da WOK (onde lá se encontra o link para download).

Automatl EasySSP - Analisador de espectro gratuito


Easy Sound Space Perception (EasySSP) é uma ferramenta de visualização com espectômetro e goniômetro. Pode renderizar informação de até quatro pares estéreo de uma vez, mostrando-os em cores diferentes.
Está disponível para Windows VST aqui.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

O músico clássico no estúdio

traduzido por 
Germano Lins

Cada vez mais, e devido à tendência dos últimos anos de expansão graças ao desenvolvimento e barateamento das novas tecnologias, vemos mais instrumentos clássicos nos estúdios de gravação. Este ambiente, ainda que a cada vez seja mais frequentado, no entanto, continua gerando certa tensão pelo desconhecido, fundamentalmente porque ao longo dos anos de estudo do músico, muito pouco foi ensinado com respeito às novas tecnologias. Por isso, é quase certo, a não ser que o músico seja autodidata em matéria ou que ele tenha aprendido no método de tentativa e erro, existe uma experiência muito pequena dos músicos clássicos com relação a estúdios de gravação.
No entanto, em muitas situações nos encontramos em situações onde as pessoas responsáveis pelo lado técnico, produtores, engenheiros, etc… têm também outra experiência reduzida quanto ao repertório clássico, assim como questões estéticas e estilísticas da música clássica. Dominam os aspectos técnicos e físicos dom som, unidades de medida, sistemas de microfonação, sonorização, efeitos, etc… mas em muitos casos, quando se trata de gravações não tão comuns no comercial, não estão familiarizados com o estilo de sonoridade e timbre final que o músico clássico procura.
Tentemos entender isso para que o processo de gravação e produção seja o mais rápido e frutífero possível.

O som

Um cálculo rápido nos leva a estimar que um instrumentista clássico pode tocar entre 10.000 e 20.000 horas em seu período de estudante (14 anos em média), o que nos certifica que ele sabe perfeitamente como soa o instrumento que ele toca. Talvez ele não saiba explicar isso tecnicamente, onde então as comparações com outras gravações serão de grande valia. Serviços como Spotify nos ajudam a escolher os sons de mercado, obtendo a referência para o técnico de som. É uma boa ideia por parte deste último solicitar gravações de referência ao instrumentista, para que se possa delimitar o trabalho.
Apesar que paulatinamente isto venha mudando, o música clássico tradicional não se interessa em saber nada de termos técnicos como NT5, C414, Decay, Wet, Comp. Rate, etc… Nunca é demais explicar o que se vai fazer, mas realmente o que interessa ao músico é apenas uma coisa: o som. Por isso é importante o feedback: fazer várias gravações rápidas de passagens soltas, testar posicionamentos de microfones, e depois realizar escutas coletivas para avaliar. Uma vez conseguida a sonoridade correta, é o momento de fazer a tomada definitiva.

O vocabulário

Como foi dito antes, é dever do técnico conhecer o instrumento, e o som que ele produz. E o principal aliado para isso é o próprio músico, mesmo que ele venha a utilizar termos ambíguos ou imprecisos, tais como cristalino, opaco, doce, metálico, suave, escuro, brilhante, com ou sem ressonância, etc… para descrever esse som. A maioria desses termos representam polarizações de zonas de equalização, assim como diferentes durações/mixes de reverb, o que faz necessário ter preparados vários presets de reforços de graves, agudos, e suas combinações, assim como três ou quatro ajustes de reverb. Equilibrando esses ajustes na presença do músico com certeza se chega ao objetivo desejado com maior rapidez.

A preparação

Entrar em um estúdio não é muito comum para um instrumentista clássico. Por isso é bom, antes da gravação, ter uma pequena reunião explicando quais serão os passos a serem seguidos, e as recomendações. Aspectos de como usar fones de ouvido enquanto se grava, ou estar sujeito à um metrônomo, por incrível que pareça podem não ser triviais. Neste último caso, é mais que recomendável enviar uma sequência (MIDI ou áudio) para o músico com as trilhas de referência e/ou um metrônomo, para que se faça um ensaio prévio.
Por outro lado, o técnico deve considerar um dos pontos mais fundamentais de um músico clássico: o seu instrumento é sagrado. Isso significa que, a não ser que o músico esteja usando um outro instrumento do estúdio ou um específico para gravações e não coloque impedimentos, qualquer tipo de fita cola, pinça, ou manipulação direta do mesmo tem que ter uma consulta prévia. Sem execeções.


A roupa

Pode parecer mentira, mas este é um outro ponto importante que deve ser considerado na hora de gravar em um estúdio O músico clássico se movimenta, e muito, e a roupa produz ruídos indesejáveis. Uma série de avisos ao músico sobre isso, incluindo as pulseiras, relógios, brincos, solas de sapato, etc… irá evitar problemas posteriores.

A execução

Entrando na parte musical, temos dois casos onde o clássico entra em um estúdio. O primeiro é o de realizar uma gravação de repertório clássico, onde a música está totalmente prevista e escrita, e o segundo é na introdução de uma sonoridade clássica na música moderna, muitas vezes sendo isso improvisado. Este último é a causa de muitos problemas e perda de tempo no estúdio.
O motivo principal é que, da mesma forma que a formação tecnológica até uns 10 anos, a formação em músicas de estilo de improvisação (Jazz) ficou relegada a um segundo plano na formação dos conservatórios, sendo algo totalmente autodidata em muitos dos casos, enquanto que o aspecto virtuosístico fica ligado ao repertório clássico. Por isso ocorre que muitos músicos ficam parados quando se pede alguma improvisação em uma sequência de acordes. Para evitar este problema e a consequente perda de tempo, nesses casos é melhor ensaiar a ideia musical da improvisação, e depois escrever a partitura dessa "improvisação".

A validação

Pode ser que o instrumentista clássico não possua formação técnica, não domine unidades como os decibéis ou valores absolutos em herts, que não saiba o que é um cardióide, mas com certeza esse músico desenvolveu de maneira incomparável os seus ouvidos. Por isso, uma vez estando tudo gravado, seja nas etapas iniciais ou finais da masterização, o peso da opinião desse músico é muito grande, no que diz respeito à afinação, interpretação, qualidade estética, sonoridade, etc...  

Álvaro L. Maroto Conde
Professor de Composição Electroacústica 
e Estúdio de Gravação no 
Conservatório Superior de 
Música de Córdoba.
Analista de Sistemas.

terça-feira, 29 de abril de 2014

Filtros High e Low pass gratuitos



MBandPass é um plugin que possui filtros high-pass e low-pass filters com até 120dB/oct. Possui 2 moduladores muito versáteis, LFO.

Compatível com Windows e Mac. Download.


Plug-in de correção de afinação - Gratuito




MAutoPitch é um plug-in de pitch correction automático para vocais e instrumentos monofônicos. É muito fácil de usar e cumpre o que promete!

Compatível com Wndows e Mac. Download.



Plg-in MAutopan - Gratuito

MAutopan


MAutopan é um auto panner automático com muita atitude! Com recursos de oscilador de forma ajustável e sincronismo ajustável, cria interessantes sons.

Windows e Mac. Download.