sábado, 5 de maio de 2012

PARÂMETROS BÁSICOS DE ÁUDIO


Relação Sinal/Ruído e Faixa Dinâmica

O parâmetro "relação sinal/ruído" (signal/noise ratio) indica a diferença entre o nível mais alto de sinal que o equipamento pode operar e o nível de ruído existente no aparelho (no caso de mixers e amps, normalmente é ruído térmico; no caso de gravadores de fitas, é o ruído inerente à fita magnética). 
  
Os níveis são medidos em dB (decibel), que é uma medida relativa (baseada numa relação entre dois valores). No caso da relação sinal/ruído, mede-se a intensidade do ruído presente na saída do equipamento, sem sinal na entrada, e depois a intensidade do maior sinal que pode ser aplicado sem distorção. A diferença entre eles é mostrada em decibéis. 
  
A relação sinal/ruído geralmente é adotada para indicar também a faixa dinâmica (dynamic range) do equipamento, ou seja, a gama de intensidades que podem ocorrer no mesmo, e que vai desde o menor sinal (que está próximo do "piso" do ruído) até o máximo sinal sem distorção. 
  
A faixa dinâmica de um CD, por exemplo, é maior do que 90 dB, enquanto que num gravador cassete é em torno de 65 dB (se o gravador possuir Dolby ou dbx, essa faixa pode aumentar para uns 80 dB). 
  
Qual o valor ideal para a faixa dinâmica? Bem, o ouvido humano pode perceber sons dentro de uma faixa de 120 dB, que vai desde o "limiar da audição" (o "quase silêncio") até o "limiar da dor" (digamos, próximo à uma turbina de jato). Portanto, para um equipamento de áudio responder bem, do ponto de vista da dinâmica do som, teria queatender à uma faixa de 120 dB. Entretanto, como ninguém vai ouvir turbina de avião em seu equipamento de som, adotou-se o valor de cerca de 90 dB para o CD, por ser a faixa dinâmica "normal" de execução de música (ainda que bem na frente de um sistema de amplificação de rock pesado possa se chegar aos 120 dB; mas isso não seria uma coisa muito normal, não é mesmo?). 

ATERRAMENTO, RUÍDO E SEGURANÇA

O aterramento inadequado pode criar risco mortal. Mesmo que não venha a causar perigo, os “loops de terra” são a causa mais comum de ruído (“hum”) da rede elétrica nos sistemas de áudio. Portanto, é útil aprender sobre aterramento, e usar esse conhecimento. 
  

O QUE É UM LOOP DE TERRA?

Um loop de terra (“ground loop”) ocorre quando existe mais de um caminho de aterramento entre duas partes do equipamento. O caminho duplo forma o equivalente ao loop de uma antena, que muito eficientemente capta as correntes de interferência. A resistência dos terminais transformam essa corrente em flutuações de voltagem, e por causa disso a referência de terra no sistema deixa de ser estável, e o ruído aparece no sinal. 
  

OS LOOPS DE TERRA PODEM SER ELIMINADOS?

Mesmo engenheiros de áudio experientes podem ter dificuldade em isolar os loops de terra. Às vezes, em equipamentos de áudio mal projetados (mesmo equipamentos caros), os loops de terra ocorrem dentro do chassis do equipamento, mesmo este possuindo entradas esaídas balanceadas. Nesse caso, pouco se pode fazer para eliminar o “hum” a menos que a fiação interna de aterramento seja refeita. Os equipamentos da Yamaha são projetados com muito cuidado em relação ao aterramento interno. Você deve evitar equipamentos de áudioprofissional com conexões não balanceadas (a menos que todos os equipamentos estejam muito próximos, conectados à mesma linha da rede elétrica, e não sujeitos a campos fortes de indução da rede elétrica). Na verdade, se todas as conexões forem balanceadas e o equipamentotiver sido projetado e construído adequadamente, os loops de terra externos não induzirão ruído. Pelo fato dos equipamentos Yamaha serem menos suscetíveis a problemas com loops de terra, em geral é mais fácil e mais rápido colocá-los em operação. 
  
  

AMPLIFICADORES - DEFINIÇÕES

Pre-amp
  

 É o "pré-amplificador", um amplificador de baixa potência usado para condicionar o sinal (normalmente, sinal de microfone) para um nível adequado ao mixer ou amplificador de potência. Os pré-amplificadores (ex: Ashly), geralmente possuem controles de ganho, e eventualmente ajustes de tonalidade (EQ). Existem pré-amplificadores que utilizam circuitos com válvulas (ex: Behringer MIC2200), que dão uma "coloração" diferente ao som. A característica mais importante que deve ter um pré-amplificador diz respeito ao ruído: quanto maior a relação sinal/ruído, melhor. 
 
Amp

  
 É o amplificador de potência, propriamente dito. Algunsamplificadores possuem um pré, que condiciona o sinal para o nível adequado. Um amplificador stereo doméstico, por exemplo, geralmente possui um pré-amplificador para toca-discos de vinil (embora isso esteja caindo em desuso). Os amplificadores podem ter também controles detonalidade, balanço (esquerdo/direito) e outros recursos adicionais. Alguns têm saídas para 4 caixas, duplicando os canais do stereo. 

Noções Básicas para Estúdios

É muito comum uma pessoa querer transformar em estúdio uma sala ou quarto de sua casa, e achar que para isso basta forrar as paredes com carpete, cortiça ou até mesmo caixa de ovo. Infelizmente, nem todos compreendem que as soluções acústicas podem até ser simples, mas é preciso entender os fenômenos para buscar as maneiras mais adequadas de resolver os problemas. 
  
O objetivo deste texto é apresentar conceitos básicos e mostrar algumas formas de se melhorar a acústica de um estúdio. Para questões mais complexas, recomendamos consultar profissionais qualificados. 
  

DIMENSÕES DO ESTÚDIO

Um aspecto muito importante diz respeito às dimensões físicas do recinto. Geralmente existem frequências do espectro de áudio que podem produzir "ondas estacionárias" no ambiente, quando os comprimentos das ondas sonoras coincidem com as distâncias entre paredes, teto e chão. A primeira solução para evitar esse fenômeno indesejável é projetar o estúdio com dimensões que dificultem o aparecimento das ondas estacionárias (alguns projetistas preferem até criar estúdios com paredes e tetos não paralelos). 

 
 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

LOGIC PRO 9 - USANDO AS FUNÇÕES FLEX TIME


Usamos as funções Flex Time para editar o timing de uma única ou várias regiões de áudio.

Este capítulo apresenta as técnicas usadas na edição Flex Time, bem como configurações de trilhas que determinam como o timing do áudio pode ser alterado. Aqui será mostrado como corrigir o posicionamento de uma única nota ou de toda uma região de áudio, e tudo dentro da janela Arrange.

O recurso de edição Flex Time simplifica em muito a alteração de timing de material de áudio. Com ele encurtamos ou esticamos o tempo entre dois pontos especificados numa região de áudio sem a necessidade de processos tradicionais como cortar, nudge e crossfades. Recursos semelhantes, chamados em outras aplicações como áudio elástico, existem, porém a edição Flex Time traz vantagens, como a opção de empregar métodos de beat slicing que não são encontrados em algoritmos semelhantes de outras aplicações.

A edição Flex Time depende de um conjunto de maçadores, chamados de marcadores de transientes, que denotam pontos significantes no arquivo de áudio. O áudio existente na trilha é analisado em busca de tais pontos na primeira vez que a edição Flex Time é ligada na trilha. Todo transiente detectado no arquivo é marcado com um marcador de transiente.


Editamos o timing do material de áudio usando marcadores flex. Quando movemos um marcador flex, o tempo ao redor dele é encurtado ou expandido. O trecho onde isso é feito é determinado pelos marcadores de transiente. Manipulamos os marcadores flex tanto na vista Flex da área Arrange, ou de forma invisível usando a ferramenta Flex. Criamos um único ou vários marcadores flex no arquivo de áudio para que possamos manipular a posição de notas individuais ou frases completas.


Fonte original: MANUAL MUSICAUDIO DE OPERAÇÃO PARA LOGIC PRO 9 EM PORTUGUÊS
 






terça-feira, 1 de maio de 2012

REASON 4 - Carregamento de SoundFonts

O formato SoundFont foi desenvolvido pela E-mu em colaboração com a Creative Technologies. É um formato de dados standard que possui áudio sintetizado por wavetable e informação sobre como devem ser reproduzidos estes áudios pelos sintetizadores wavetable - Normalmente em placas de som da própria Creative. O formato SoundFont é um standard aberto, existindo então uma grande quantidade de bancos SoundFont e bancos compatíveis com o formato SoundFont desenvolvidos por outras empresas.  


O carregamento de SoundFonts não é diferente do carregamento de programas NN-XT. Como com os programas NN-19, o NN-XT faz o possível para distribuir todos os ajustes SoundFont aos parâmetros NN-XT. Podemos carregar presets SoundFont utilizando o navegador de programas e samples SoundFont individuais usando o navegador de samples.


Fonte original: MUSICAUDIO - MANUAIS PROPELLERHEAD REASON 4 EM PORTUGUÊS 


segunda-feira, 30 de abril de 2012

Gravação manual com o Sound Forge 10


Além do método normal de gravação, existem três métodos automáticos de gravação: Time, Threshold, e MIDI Timecode. Estes métodos utilizam disparos para iniciar automaticamente, utilizando um dispositivo específico, sem que seja necessária nenhuma intervenção, utilizando um timer, para detectar quando o áudio excede um umbral (threshold) especificado, ou quando o sinal MIDI timecode é detectado. 


Ao utilizar um método de gravação que utiliza disparo por ultrapassar o threshold, você pode optar em gravar continuamente: configurando o tamanho do buffer, e os dados gravados irão encher o buffer, substituindo os dados velhos pelos novos. Caso queira salvar os dados a partir do buffer, isto poderá ser feito no disco rígido. 


Você pode configurar várias sessões de gravação automáticas em diferentes tempos, e configurar por nível por uma vez, diariamente, ou semanalmente. Para que as sessões de gravação comecem, o Sound Forge deve estar armado para gravar.


Fonte orginal: MANUAL COMPLETO MUSICAUDIO PARA SOUND FORGE PRO 10 EM PORTUGUÊS

domingo, 29 de abril de 2012

Configurando as Conexões VST utilizando o CUBASE 5

A janela VST Conections nos permite configurar os sinais de entrada e saída entre o Cubase e a placa de som. O Cubase as chama de Busses. Esta seção nos mostrará como configurar os busses para poder iniciar a gravar e reproduzir.


Leia os capítulos “Requisitos do sistema e instalação” e “Configuração do sistema” para se certificar de que a placa de som funciona corretamente antes de começar com tudo.


Carregue o projeto denominado “VST Conections” que se encontra na pasta Tutorial 1.


Os projetos de Tutoriais não são instalados quando o Cubase é instalado. Os arquivos de tutoriais são encontrados no DVD do programa, dentro da pasta “Additional Content”.




Fonte Original: MANUAL MUSICAUDIO DE OPERAÇÃO PARA CUBASE 5 EM PORTUGUÊS

sábado, 28 de abril de 2012

Para alterar as propriedades da nota utilizando a barra de ferramentas Event Inspector

1. Selecione a nota. 
2. No campo apropriado da barra de ferramentas Event Inspector, altere o valor apresentado. Abaixo apresentamos uma descrição detalhada dos valores válidos de cada campo da barra de ferramentas Event Inspector.  


Time  - Qualquer valor válido em formato M:B:T (compasso, tempo e tick). Separe os valores com dois pontos. Por exemplo, compasso 2, tempo 3, Tick 720 deverá ser digitado como 2:3:720.  


Pitch  - Nomes de notas (C0 até G10) e números de notas (0 a 127) são válidos neste campo. Podemos aumentar ou abaixar a afinação em intervalos de semitons utilizando valores modificadores. Por exemplo, para aumentar a afinação em dois semitons digite +2 seguido de Enter. Para abaixar digite -2, seguido de Enter.  


Velocity - Valores de velocity ou valores modificadores são válidos neste campo. Os valores de velocity podem variar de 0 a 127. Os valores modificadores podem variar de +/- 0 a 127.  


Duration - Um valor PPQ. 


Channel - De 1 a 16. 




Fonte Original: MANUAL MUSICAUDIO DE OPERAÇÃO PARASONAR 8 PRODUCER EDITION EM PORTUGUÊS

Edição de Eventos MIDI e Controladores MIDI

O SONAR 8 nos permite a edição de eventos MIDI de várias formas diferentes. Na Piano Roll adicionamos e editamos notas, eventos controllers e dados de automação de uma forma bastante interativa utilizando uma interface gráfica. Os comandos e recursos do SONAR 8 permitem melhorar em muito a qualidade das performances gravadas, filtrando e retirando erros, modificando o andamento e a dinâmica dos materiais gravados nos projetos e etc. Na Event List visualizamos e editamos de forma detalhada todos os eventos constantes no projeto.  Finalmente, podemos aplicar uma variedade enorme de efeitos e filtros, realçando de modo bastante eficaz os dados MIDI gravados. 




Fonte Original: MANUAL MUSICAUDIO DE OPERAÇÃO PARASONAR 8 PRODUCER EDITION EM PORTUGUÊS