terça-feira, 19 de abril de 2011

Microfones: Tipos de acordo com seu transdutor

Autor:
Xabier Blanco, traduzido por Germano Lins

O transdutor é o mecanismo que converte o som em sinais elétricos dentro de um microfone. Como você verá agora, existem diferentes tipos de transdutores, e esses transdutores são os que definem a característica do microfone. 

MICROFONE DINÂMICO (de bobina móvel), 40-16.000 hertz

Shure SM58· Muito robusto. Pouco sensível ao manejo. Relativamente barato.
· Aplicações: pau pra toda obra, girafa pequena, mesas ou suspenso em exteriores.
· Útil para obter uma qualidade de som menos crítica ou de uma fonte próxima e alta. Amplamente utilizado como microfone de uso diário, "de batalha".
· Unidirecional nas frequências altas / adirecional nas frequências baixas.
· Funcionamento: as variações de pressão da onda sonora fazem vibrar o diafragma acoplado à bobina; esta se move em um campo magnético e gera correntes de áudio.





Aprenda a Comprimir os seus Sinais

Introdução: A dinâmica de um sinal

O que é o básico? Antes de começarmos a falar de compressão, devemos deixar claros alguns conceitos sobre a dinâmica de um sinal de áudio; por "dinâmica" entendemos as variações de nível de um sinal no tempo (uma cantora de ópera que faz contínuos crescendos e decrescendos tem uma dinâmica bem acentuada; um sussurro, uma sibilância no mesmo volume não terá dinâmica alguma).

  • Nível de ruído de fundo: este é o nível onde encontramos o ruído de fita e de linha, os ruídos elétricos, etc.
  • Nível nominal: seria o nível mais apropriado para gravar o sinal de forma que a distorção seja mínima (o momento em que o sinal "pica" no vermelho; ou seja, ultrapassa o umbral máximo admitido) e que o nível de ruído de fundo seja superado.
  • Relação sinal-ruído: a distância entre o nível de ruído e o nível nominal.
  • Nível máximo: alcançado quando o sinal entrante começa a distorcer.
  • Headroom: a diferença entre o nível nominal e o nível máximo; é a sua "zona de segurança", o último espaço que você tem antes que aconteça a distorção.
  • Faixa dinâmica: todo o nível que pode ocupar o sinal, desde o nível de ruído até o nível máximo.


Masterizando um tema acústico com plugins Waves


Traduzido e adaptado por Germano Lins

Original de Malhavok's World

Considere este tutorial como sendo uma introdução ao mundo da masterização. Comece aqui e desenvolva o seu próprio estilo. Os plugins necessários para acompanhar este tutorial são: Waves Renaissance EQ 4 band, Waves Linear Multiband Compressor, e Waves L2. Caso não os possua, baixe suas versões demo em [ Waves.com ]. 

A maioria das gravações em home studios sofrem de três problemas principais. O primeiro é algo ao que chamo de máscara de baixo (bass mask). O segundo é uma carência de brilho nos agudos. E o último é um desequilíbrio geral ao longo do espectro de frequência. Vamos ver isso de perto.

Equalização


Autor: Tamaba

Traduzido por Germano Lins

Breve introdução ao som: a frequência
O som é a vibração de um meio elástico, pode ser gasoso, líquido ou sólido. As ondas geradas pela fonte sonora produzem certas variações de pressão no meio (por exemplo, o ar ou a água), e isto é o que permite que sejam percebidas pelo ser humano (se bem que ele não percebe qualquer variação; se esta for muito rápida ou muito lenta, com certeza o ouvido humano não irá perceber). É por isso que no espaço cósmico não existem sons, pois falta o meio por onde eles devem discorrer: no espaço somente existe vazio, vácuo, e por isso não podem existir variações de pressão audíveis.

Partindo desse pressuposto, podemos definir a frequência do som como a quantidade de vibrações (ciclos) que produz um sinal por uma unidade de tempo (o segundo). A unidade correspondente a um ciclo por segundo é o hertz (Hz). As frequências mais baixas em hertz se correspondem com o que habitualmente chamamos sons "graves”, sons de vibrações lentas. As frequências mais altas em hertz se correspondem com o que chamamos "agudos" e são por isso vibrações muito rápidas.

Tabela: Faixa de frequência dos instrumentos musicais


 Instrumento
Fundamental  
 Harmônicos
Flauta
261-2349
3-8 KHz
Oboé
261-1568
2-12 KHz
Clarinete
165-1568
2-10 KHz
Fagot
62-587
 1-7 KHz
Trompete
165-988
 1-7.5 KHz
Trombone
73-587
 1-4 KHz
Tuba
49-587
1-4 KHz
Tambor
100-200
1-20 KHz
Bumbo
30-147
1-6 KHz
Pratos
300-587
1-15 KHz
Violino
196-3136
4-15 KHz
Viola
131-1175
2-8.5 KHz
Cello
65-698
1-6.5 KHz
Baixo acústico
41-294
1-5KHz
Baixo elétrico
41-300
1-7 KHz
Guitarra acústica
82-988
1-15 KHz
Guitarra elétrica (amplif.)
82-1319
1-3.5 KHz
Guitarra elétrica (direta)
82-1319
 1-15 KHz
Piano
28-4196
5-8 KHz
Sax Soprano
247-1175
2-12 KHz
Sax alto
175-698
2-12 KHz
Sax tenor
131-494
1-12 KHz
Cantor
87-392
1-12 KHz

Como Gravar Guitarras Elétricas


Autor: Tamaba, traduzido por Germano Lins

Como encarar uma sessão com guitarras
Uma técnica comum para gravar a guitarra limpa é fazer isso por linha, isto significa passar a guitarra por uma caixa de injeção (para adaptar a impedância) e mandá-la à mesa, e depois ao gravador ou, caso não se possua mesa, direto ao gravador (um computador, por exemplo).
Esta técnica tem suas vantagens e suas desvantagens. O bom é que não se precisa de um amplificador, não se precisa de um microfone e não se preciso do entorno acústico especial para captar bem o sinal. Oruim é que seguramente não soará como soou no ensaio. Este detalhe pode ser solucionado (ao menos parcialmente) se intercalarmos entre a guitarra e o gravador um equalizador e um compressor, ou, se não tivermos estes efeitos à mão, podemos gravar sem eles e depois colocar na mixagem.
No entanto, a técnica tradicional é a de conectar a guitarra em um amplificador (usando a distorção deste ou intercalando um pedal de distorção) e colocar um microfone frente ao amplificador. Algumas variantes de microfonação para esta técnica é centralizar o microfone no meio do cone do amplificador e aproximá-lo bem da tela do equipamento para conseguir um som grave e profundo, ou afastá-lo para ir perdendo graves e ganhando efeito de reverberação natural do ambiente onde estejam o equipamento e o microfone.
Caso possua 3 microfones, você pode colocar um bem próximo do centro, os outros dois mais afastados e separados para que tomem diferentes reverberações do ambiente e depois, na mixagem, posicionar um à esquerda, e outro à direita e o que está próximo do amplificador no meio. Esta técnica também pode ser utilizada nos equipamentos com 2 amplificadores e mais recomendada ainda nos equipamentos estéreo.

Introdução à síntese subtrativa


Introdução à síntese subtrativa

Autor:
Xabier Blanco, traduzido por Germano Lins
Neste tutorial damos uma vista geral neste tipo de síntese e o iniciamos em seus conceitos fundamentais.
Para começar...
Diferentemente do restante dos instrumentos, que possuem um timbre próprio cuja essência não pode ser modificada sem afetar a natureza do instrumento, os sintetizadores pretendem construir novos sons. Um piano pode ser tocado de diversas maneiras, mas sempre irá soar como um piano; os sintetizadores aspiram a criar seu próprio som, algo completamente original no mais amplo sentido da palavra. Para fazer uma comparação, podemos dizer que o som de um piano é um quebra-cabeças já montado que pode ser pintado de mil cores diferentes, e o som de um sintetizador é um quebra-cabeças que está para ser montado.

Existem muitas formas de criar sons a partir do nada ou de poucos elementos (isto é, de sintetizá-los), mas a síntese subtrativa tem-se mostrado como a mais popular. A partir de seu nombre (subtrair = restar) podemos entender a sua essência: um sintetizador subtrativo parte de um sinal dado e o modifica e filtra para alcançar um som concreto através de uma série de processos.
Em um passado próximo, esta cadeia de processos estava separada; é por isso que os primeiros sintetizadores erammodulares. Cada módulo realizava uma função na síntese, e os módulos podiam se interconectados entre si de muitas formas. Entretanto, sendo esta uma solução muito flexível, resultava demasiado complicada, e pouco a pouco passou a se padronizar uma série fixa de módulos que sempre eram utilizados, conectados da mesma forma, e se integraram juntos em um só sistema e num só aparato. Seguramente esta foi a maior contribuição do Moog Minimoog (figrua ao lado), o subtrativo mais famoso da história; e assim funcionam agora a maioria dos sintetizadores. 

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Um Guia Completo de Como Utilizar o Dispositivo Vocoder no Reason

Introdução



O BV512 é um avançado dispositivo vocoder com número de bandas de filtro
variável. Também possui um exclusivo modo de vocoder de 1024 pontos FFT
(equivalente a 512 bandas de vocoder) para oferecer efeitos de vozes vocoder de
altíssima qualidade. Ao conectarmos o BV512 a dois dispositivos de instrumento
podemos produzir qualquer tipo de som a partir de uma típica voz ou bateria
vocoder até incríveis efeitos especiais.


Crie sua rádio com o SHOUTcast

Você já pensou alguma vez em criar uma rádio virtual?! Já pensou
como seria legal se seus amigos pudessem ouvir as mesmas músicas
que você está ouvindo naquele exato momento?! Pois bem, você verá
como fazer isto de forma rápida e fácil :) ....

Para criarmos nossa rádio nós utilizaremos três softwares básicos. São
eles:

  • Winamp Lite 2.90r: tocador de músicas (MP3 no nosso caso)
  • SHOUTcast Server 1.9.2: Servidor
  • SHOUTcast DSP Plugin 1.8.2: Plugin necessário para o SHOUTcast

Após baixar estes três softwares e instalá-los em sua máquina, vamos
começar a configurar o servidor ... Comece abrindo o SHOUTcast
DNAS (GUI), conforme indica a figura abaixo:



Relação Andamento <-> Tempos de Delay


Nesta tabela você encontrará a relação existente entre o andamento de seus projetos (BPMs) e os tempos de delay (milissegundos). Muito útil no caso de você possuir um dispositivo de delay, tanto em formato plug-in como em hardware externo, que não possua sync MIDI, ou seja, que não possam sincronizar-se automaticamente ao tempo do projeto.

Outro caso muito comum ocorre com os sintetizadores antigos em hardware , como por exemplo os da Korg serie M, T e 01, Yamaha série SY, etc., cujas unidades de efeitos integradas não incorporam sincronização dos tempos de seus delays como o tempo do MIDI externo e as vejas nem com o tempo de seus próprios sequenciadores internos.

Dicas de Áudio Digital

Montando um Sistema de Gravação digital em HD:

Se você está escolhendo um sistema de áudio para gravação em Hard Disk, existem basicamente 3 caminhos a serem seguidos:    


a) Você não decidiu nada.
b) Você já tem ou já decidiu por determinado(s) software.
c) Você já tem ou já decidiu por determinada(s) placa(s).

                         
a - Você não decidiu nada ?

Existem várias formas de optar por um equipamento. A primeira é o orçamento. Se não for possível comprar o equipamento que você precisa com o orçamento que dispõe, escolha por um mais barato, mas tome cuidado, às vezes é melhor não comprar nada à comprar algo que não serve para nada. Resolvido o problema do orçamento, decida exatamente para que vai ser utilizado o equipamento.

Formato OGG

Informações sobre o formato de áudio Ogg Vorbis (.ogg)

Ogg vorbis foi criado pois o mp3 não é verdadeiramente livre: os membros do MPEG consortium alegam que você não pode criar um encoder mp3
sem infringir nas patentes deles.  Ogg vorbis é um formato de áudio comprimido totalmente aberto, não proprietário, livre de patentes e de royalties, de propósito geral para média e alta qualidade (8kHz-48.0kHz, 16+ bit, polifônico) com áudio e música em taxas de bit fixos e variáveis de 16 a 128kbps por canal.  Isto coloca o vorbis na mesma classe de competição do MPEG-4 (AAC), e similar, mas melhor, que o MPEG-1/2 audio layer 3 (MP3), MPEG-4 audio (TwinVQ), WMA e PAC.

Como liberar os direitos autorais de um CD

por Paulo Bandeira

Em 2001, após algum tempo cantando nas noites de Salvador BA, resolvi gravar um CD. Achei por bem que este CD deveria possuir qualidade profissional, prensado por uma empresa de reconhecida capacidade, com repertório consagrado e de alto nível e, principalmente, pagando os direitos autorais das diversas músicas.

Inicialmente fiz a seleção do repertório e procurei um estúdio profissional de qualidade. Iniciadas as gravações comecei a procurar quem detinha os direitos de cada música. Encontrei diversas dificuldades. Sendo assim,  tentei encontrar algum profissional que realizasse este serviço ou pelo menos prestasse assessoria nas liberações dos direitos. 

LP, K7 para CD

Primeiro veja como ligar seu equipamento de som ao computador.

Se você quer ligar sua placa de som no seu som e aposentar as nojentas caixinhas de multimídia (eles deviam ter vergonha de vender umas caixas tão ruins) proceda da seguinte forma:

Verifique se seu som possui entrada de VÍDEO ou AUXILIAR (AUX), caso não possua nenhuma entrada de linha, você não vai conseguir! Se ele possuir tal entrada (90% hoje em dia possui), vá a qualquer loja de material elétrico/eletrônico e procure por um cabo Y P2 estéreo / RCA, se o vendedor perguntar o que é isso, diga que é um plug P2 estéreo numa ponta e dois plugs RCA na outra ponta. Se o individuo perguntar o que é P2 ou RCA, procure outra loja;


Sugestões de SETUPs para Computer Music



Devido a grande diversificação de produtos para Computer Music existentes hoje no mercado, às vezes fica difícil decidir o que comprar. Aqui iremos indicar algumas configurações que acreditamos, sejam de excelente resultado tanto para iniciantes como profissionais. Iniciaremos com setups simples e iremos sofisticando até a última configuração.


Dicas MIDI

O que são softwares plug-ins ?

São softwares que necessitam de um programa "hospedeiro" para trabalhar. A instalação de plug-ins em seu software acrescenta janelas e funções e principalmente efeitos ou processamentos nos arquivos de áudio.

Existem plug-ins específicos para certos softwares, como por exemplo o CD Architect, que permite a criação de CD’s de áudio a partir do Sound Forge. Existem também os plug-ins que funcionam com um determinado padrão, como os Direct X ou VST. Estes plug-ins podem funcionar em vários softwares que também são compatíveis com esse padrão. Por exemplo, o Native Power Pack, o Sonic Foundry SFX, o Cakewalk FX, o Autotune VST, podem funcionar em diversos softwares "hospedeiros" como o Sound Forge, o Cakewalk e o Logic Audio (Direct X e VST).