segunda-feira, 7 de maio de 2012

CAPÍTULO 10 DO MANUAL CUBASE 6 - FADES, CROSSFADES E ENVELOPES

Neste Capítulo do Cubase 6 vamos falar sobre o Fade, Crossfades e Envelopes 


Criando Fades
No Cubase temos dois tipos de fade-in e dois tipos de fade-out em eventos de áudio: fades de eventos que são criados com os manipuladores de fades e os fades de clip que são criados por processamento .


Criando Crossfades
Materiais que ficam sobrepostos em uma mesma trilha podem ter crossfades aplicados em sua área de sobreposição, uso serve para suavizar as transições ou criar efeitos especiais. Criamos crossfades selecionando dois eventos de áudio consecutivos e usando o comando Crossfadedo menu Audio (ou então usando o comando de teclado [X]).


Envelopes de Eventos
Um envelope nada mais é que uma curva de volume para eventos de áudio. Muito similar aos fades de tempo real, porém permitem que criemos alterações de volume dentro do evento, e não somente no início ou final.




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domingo, 6 de maio de 2012

LOGIC PRO 9 - CAPÍTULO 12 REGIÕES


Quando arquivos de áudio ou MIDI são adicionados ou gravados no projeto na área Arrange, eles são mostrados como regiões. Este capítulo descreve as semelhanças e diferenças entre as regiões de áudio e MIDI, e nos dá informações avançadas de como manipular uma região. Os detalhes de como usar regiões para construir um projeto são encontrados em Criando o Seu Arranjo.





sábado, 5 de maio de 2012

CABOS E CONECTORES - INFORMAÇÕES PRÁTICAS

Muitas pessoas pensam que montar um cabo é um bicho-de-sete-cabeças. Na verdade, os únicos requisitos essenciais para isso são uma boa habilidade manual e atenção. A primeira, embora seja uma característica peculiar de algumas pessoas (uma espécie de "dom"), pode ser desenvolvida e aprimorada desde que se conheçam algumas técnicas (e macetes). A segunda, não é necessária somente para se montar cabos, pois é essencial em qualquer atividade. 
  
Mesmo que o músico não queira se dedicar à atividade de "montagem de cabo" (a maioria pensa que isso é coisa para técnicos de eletrônica), em algumas situações, saber soldar um cabo pode evitar muitos problemas (No meio da madrugada, para encerrar uma gravação, o músico precisa de mais um cabo, ele tem um, mas o plug está solto... eaí?). 
  
Tipos de cabos mais usados 
Para as aplicações musicais básicas - aqui incluídos os instrumentos musicais, microfones, portastudios e conexões com sequenciadores e computadores, e excluídos os sistemas sofisticados de estúdios e palcos - a diversificação de cabos e plugs não é muito grande. São dois os tipos de cabos mais empregados na maioria das ligações: 
  
cabo blindado mono: é constituído por um condutor interno (feito com vários fios finos) encapado por isolante e envolto por uma blindagem (pode ser uma malha entrelaçada ou uma trança ao seu redor), tudo issoencapado por um outro isolante (Fig. 1.a); 
  
cabo blindado stereo: é constituído por dois condutores internos (cada qual feito com vários fios finos) encapados separadamente por isolantes, e envoltos por uma blindagem (também pode ser uma malha entrelaçada ou uma trança), tudo encapado por outro isolante (Fig. 1.b);A blindagem feita pelos fios do condutor entrelaçado oferece proteção às interferências eletromagnéticas externas, que podem introduzir ruído sobre o sinal que está sendo transmitido. 

ÁUDIO DIGITAL - TENDÊNCIAS DO MERCADO

O mercado de equipamentos musicais e de áudio vem passando por uma profunda transformação nos últimos 20 anos, sobretudo pela massificação de produtos para gravação e processamento digital. Hoje, com um investimento relativamente baixo, o músico pode ter seupróprio estúdio de pré-produção com equipamentos de alta qualidade. 
 
 
  
A popularização desses recursos só foi possível por causa da queda vertiginosa dos preços dos computadores e seus componentes (memórias, discos, etc). Mesmo no Brasil, onde a inflação ainda atinge índices bem superiores aos dos países mais desenvolvidos, os custos por MHz de processamento e MB de memória vêm caindo significativamente a cada ano. 
  
Um obstáculo que ainda atrapalha é o alto custo do software - sobretudo o do sistema operacional, praticamente monopolizado pela Microsoft - e que tem como consequência a proliferação da pirataria. Mas isso éuma outra questão, e não faz parte da abordagem deste tópico. 
  
O segmento de gravação em computador, outrora chamado de "computer music", cresceu bastante e hoje é um "filão" muito disputado. Mas tudo começou com produtos voltados para o usuário doméstico, onde a qualidade não era o foco principal. As placas AdLib e SoundBlaster deram início à fase sonora do "computador pessoal", e de lá para cá a evolução ocorreu num ritmo espantoso. 
  
Quase todas as empresas pioneiras na área de gravação em computador - fabricantes de interfaces MIDI e software - eram de pequeno porte, com seu patrimônio tecnológico concentrado em uma ou duas pessoas, geralmente os donos. A maioria delas sucumbiu ante o poder econômico das potências industriais. Muitos desenvolvedores de ótimos softwares não conseguiram manter seus produtos no mercado, não por incapacidade tecnológica, mas sim por deficiências de marketing. 

PARÂMETROS BÁSICOS DE ÁUDIO


Relação Sinal/Ruído e Faixa Dinâmica

O parâmetro "relação sinal/ruído" (signal/noise ratio) indica a diferença entre o nível mais alto de sinal que o equipamento pode operar e o nível de ruído existente no aparelho (no caso de mixers e amps, normalmente é ruído térmico; no caso de gravadores de fitas, é o ruído inerente à fita magnética). 
  
Os níveis são medidos em dB (decibel), que é uma medida relativa (baseada numa relação entre dois valores). No caso da relação sinal/ruído, mede-se a intensidade do ruído presente na saída do equipamento, sem sinal na entrada, e depois a intensidade do maior sinal que pode ser aplicado sem distorção. A diferença entre eles é mostrada em decibéis. 
  
A relação sinal/ruído geralmente é adotada para indicar também a faixa dinâmica (dynamic range) do equipamento, ou seja, a gama de intensidades que podem ocorrer no mesmo, e que vai desde o menor sinal (que está próximo do "piso" do ruído) até o máximo sinal sem distorção. 
  
A faixa dinâmica de um CD, por exemplo, é maior do que 90 dB, enquanto que num gravador cassete é em torno de 65 dB (se o gravador possuir Dolby ou dbx, essa faixa pode aumentar para uns 80 dB). 
  
Qual o valor ideal para a faixa dinâmica? Bem, o ouvido humano pode perceber sons dentro de uma faixa de 120 dB, que vai desde o "limiar da audição" (o "quase silêncio") até o "limiar da dor" (digamos, próximo à uma turbina de jato). Portanto, para um equipamento de áudio responder bem, do ponto de vista da dinâmica do som, teria queatender à uma faixa de 120 dB. Entretanto, como ninguém vai ouvir turbina de avião em seu equipamento de som, adotou-se o valor de cerca de 90 dB para o CD, por ser a faixa dinâmica "normal" de execução de música (ainda que bem na frente de um sistema de amplificação de rock pesado possa se chegar aos 120 dB; mas isso não seria uma coisa muito normal, não é mesmo?). 

ATERRAMENTO, RUÍDO E SEGURANÇA

O aterramento inadequado pode criar risco mortal. Mesmo que não venha a causar perigo, os “loops de terra” são a causa mais comum de ruído (“hum”) da rede elétrica nos sistemas de áudio. Portanto, é útil aprender sobre aterramento, e usar esse conhecimento. 
  

O QUE É UM LOOP DE TERRA?

Um loop de terra (“ground loop”) ocorre quando existe mais de um caminho de aterramento entre duas partes do equipamento. O caminho duplo forma o equivalente ao loop de uma antena, que muito eficientemente capta as correntes de interferência. A resistência dos terminais transformam essa corrente em flutuações de voltagem, e por causa disso a referência de terra no sistema deixa de ser estável, e o ruído aparece no sinal. 
  

OS LOOPS DE TERRA PODEM SER ELIMINADOS?

Mesmo engenheiros de áudio experientes podem ter dificuldade em isolar os loops de terra. Às vezes, em equipamentos de áudio mal projetados (mesmo equipamentos caros), os loops de terra ocorrem dentro do chassis do equipamento, mesmo este possuindo entradas esaídas balanceadas. Nesse caso, pouco se pode fazer para eliminar o “hum” a menos que a fiação interna de aterramento seja refeita. Os equipamentos da Yamaha são projetados com muito cuidado em relação ao aterramento interno. Você deve evitar equipamentos de áudioprofissional com conexões não balanceadas (a menos que todos os equipamentos estejam muito próximos, conectados à mesma linha da rede elétrica, e não sujeitos a campos fortes de indução da rede elétrica). Na verdade, se todas as conexões forem balanceadas e o equipamentotiver sido projetado e construído adequadamente, os loops de terra externos não induzirão ruído. Pelo fato dos equipamentos Yamaha serem menos suscetíveis a problemas com loops de terra, em geral é mais fácil e mais rápido colocá-los em operação. 
  
  

AMPLIFICADORES - DEFINIÇÕES

Pre-amp
  

 É o "pré-amplificador", um amplificador de baixa potência usado para condicionar o sinal (normalmente, sinal de microfone) para um nível adequado ao mixer ou amplificador de potência. Os pré-amplificadores (ex: Ashly), geralmente possuem controles de ganho, e eventualmente ajustes de tonalidade (EQ). Existem pré-amplificadores que utilizam circuitos com válvulas (ex: Behringer MIC2200), que dão uma "coloração" diferente ao som. A característica mais importante que deve ter um pré-amplificador diz respeito ao ruído: quanto maior a relação sinal/ruído, melhor. 
 
Amp

  
 É o amplificador de potência, propriamente dito. Algunsamplificadores possuem um pré, que condiciona o sinal para o nível adequado. Um amplificador stereo doméstico, por exemplo, geralmente possui um pré-amplificador para toca-discos de vinil (embora isso esteja caindo em desuso). Os amplificadores podem ter também controles detonalidade, balanço (esquerdo/direito) e outros recursos adicionais. Alguns têm saídas para 4 caixas, duplicando os canais do stereo. 

Noções Básicas para Estúdios

É muito comum uma pessoa querer transformar em estúdio uma sala ou quarto de sua casa, e achar que para isso basta forrar as paredes com carpete, cortiça ou até mesmo caixa de ovo. Infelizmente, nem todos compreendem que as soluções acústicas podem até ser simples, mas é preciso entender os fenômenos para buscar as maneiras mais adequadas de resolver os problemas. 
  
O objetivo deste texto é apresentar conceitos básicos e mostrar algumas formas de se melhorar a acústica de um estúdio. Para questões mais complexas, recomendamos consultar profissionais qualificados. 
  

DIMENSÕES DO ESTÚDIO

Um aspecto muito importante diz respeito às dimensões físicas do recinto. Geralmente existem frequências do espectro de áudio que podem produzir "ondas estacionárias" no ambiente, quando os comprimentos das ondas sonoras coincidem com as distâncias entre paredes, teto e chão. A primeira solução para evitar esse fenômeno indesejável é projetar o estúdio com dimensões que dificultem o aparecimento das ondas estacionárias (alguns projetistas preferem até criar estúdios com paredes e tetos não paralelos). 

 
 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

LOGIC PRO 9 - USANDO AS FUNÇÕES FLEX TIME


Usamos as funções Flex Time para editar o timing de uma única ou várias regiões de áudio.

Este capítulo apresenta as técnicas usadas na edição Flex Time, bem como configurações de trilhas que determinam como o timing do áudio pode ser alterado. Aqui será mostrado como corrigir o posicionamento de uma única nota ou de toda uma região de áudio, e tudo dentro da janela Arrange.

O recurso de edição Flex Time simplifica em muito a alteração de timing de material de áudio. Com ele encurtamos ou esticamos o tempo entre dois pontos especificados numa região de áudio sem a necessidade de processos tradicionais como cortar, nudge e crossfades. Recursos semelhantes, chamados em outras aplicações como áudio elástico, existem, porém a edição Flex Time traz vantagens, como a opção de empregar métodos de beat slicing que não são encontrados em algoritmos semelhantes de outras aplicações.

A edição Flex Time depende de um conjunto de maçadores, chamados de marcadores de transientes, que denotam pontos significantes no arquivo de áudio. O áudio existente na trilha é analisado em busca de tais pontos na primeira vez que a edição Flex Time é ligada na trilha. Todo transiente detectado no arquivo é marcado com um marcador de transiente.


Editamos o timing do material de áudio usando marcadores flex. Quando movemos um marcador flex, o tempo ao redor dele é encurtado ou expandido. O trecho onde isso é feito é determinado pelos marcadores de transiente. Manipulamos os marcadores flex tanto na vista Flex da área Arrange, ou de forma invisível usando a ferramenta Flex. Criamos um único ou vários marcadores flex no arquivo de áudio para que possamos manipular a posição de notas individuais ou frases completas.


Fonte original: MANUAL MUSICAUDIO DE OPERAÇÃO PARA LOGIC PRO 9 EM PORTUGUÊS
 






terça-feira, 1 de maio de 2012

REASON 4 - Carregamento de SoundFonts

O formato SoundFont foi desenvolvido pela E-mu em colaboração com a Creative Technologies. É um formato de dados standard que possui áudio sintetizado por wavetable e informação sobre como devem ser reproduzidos estes áudios pelos sintetizadores wavetable - Normalmente em placas de som da própria Creative. O formato SoundFont é um standard aberto, existindo então uma grande quantidade de bancos SoundFont e bancos compatíveis com o formato SoundFont desenvolvidos por outras empresas.  


O carregamento de SoundFonts não é diferente do carregamento de programas NN-XT. Como com os programas NN-19, o NN-XT faz o possível para distribuir todos os ajustes SoundFont aos parâmetros NN-XT. Podemos carregar presets SoundFont utilizando o navegador de programas e samples SoundFont individuais usando o navegador de samples.


Fonte original: MUSICAUDIO - MANUAIS PROPELLERHEAD REASON 4 EM PORTUGUÊS